DO LIMÃO E DA LIMONADA, das soluções na crise
Nesta altura do campeonato do Lula- Trump, ninguém deve ter mais dúvida de que enquanto os dois jogam a pelota, no chão das fábricas, nas empresas de todos os tipos, há incerteza, quase medo do futuro e sobretudo o que e como fazer. Em resumo, como fazer do limão, limonada, para não só sobreviver como também garantir o futuro. Trump fica mais três anos e meio, durante os quais os paradigmas do comércio internacional, de cadeias de produção e de equilíbrio multilateral do comércio, mudarão de tal maneira que o ontem não será mais o amanhã. E o governo Lula fica menos de um ano e meio, já com campanha eleitoral e fragilidade fiscal e orçamentária batendo na porta, sem falar de revoltas políticas, Congresso e Judiciário, do jeito que estão e sem diálogo com a Casa Branca para resolver o valor das tarifas. Mas, justiça seja feita, com diálogo de alto nível na Chine e na Índia, dos que sabem o que querem e são bem maiores e mais importantes para os EUA do que o Brasil.
Nesse contexto, a primeira avaliação é o que o que governo brasileiro pode fazer para mudar a relação com Trump. Você, como empresário, tem que avaliar isso e seus reflexos nos negócios com os EUA ou o reflexo que tarifaço vai ter nos seus negócios. Como, por exemplo, os calçadistas do Rio Grande do Sul, vão vender menos lá, mas vão compensar com as vendas no mercado interno. Ou, no caso doaço, a pressão chinesa para vender mais e mais no Brasil, onde as empresas não têm a mesma competividade que eles devido ao custo tributário e ao custo Brasil.
Na relação com o governo brasileiro, que está lançando um programa de ajuda, ver todos os canais de diálogo para que suas necessidades para sair da crise sejam comtempladas. No caso das negociações tarifárias, use escritórios do Itamaraty no seu estado, mas também não seja tímido para bater na porta do Palácio Itamaraty em Brasília. E os parlamentares têm que ser envolvidos. Eles representam tanto trabalhadores como empresários e têm que defender junto ao governo todos os setores. E também podem reorientar suas famosas emendas para as necessidades das empresas para saírem da crise.
Na procura de novos mercados, de novo usar embaixadas e consulados que têm serviços comerciais, mas se preparar com método e foco. Mas, também tem omercado interno, mal explorado pela maioria das empresas. Reforçar o marketing digital mas também participar de feiras e descobrir que o Brasil é um mercado importante e ainda pouco explorado.
Essa crise também mostra quanto pesa o associativismo empresarial na identificação da situação, economistas da FIEMG fizeram um excelente estudo, como na defesa de seus interesses perante o governo e também a inclusão nos programa de negociações. Não basta defender, tem que, através do associativismo, achar soluções . O sistema S recebe por ano aproximadamente 50 bilhões de reais e agora tem que reorientar suas ações, inclusive as ações do SENAI e Sesi, para aliviar a crise. Em resumo, a criatividade é muito trabalho para sair da crise melhor.
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