DO EMPREGO E DESEMPREGO
Não importa muito se temos dez milhões de desempregados, enquanto você, ou alguém muito próximo a você, não estiver desempregado.
Importa muito para todos nós, se temos dez milhões de desempregados. O número de pedintes nas ruas, sem casa, sem teto, e sem emprego, está aumentando a cada dia. E os desempregados não são consumidores, não geram economia. A cada dia mais desempregados, mais empresas fechando, mais empresas desempregando.
Essa é a verdadeira crise brasileira. Não são estatísticas, trata-se de famílias, de pessoas, de jovens sem perspectiva, sem possibilidades de estudar, e muito menos com possibilidades encontrar um emprego.
E quem está preocupado com isso? Para começar, você sabe o nome do Ministro do Trabalho e Emprego do Governo Dilma? Provavelmente não, porque no governo do Partido dos trabalhadores , esse ministério não tem nenhuma importância para criar empregos, mas muita importância para fortalecer sindicatos e administrar FGTS, cobrindo os déficits públicos. Cobrindo buracos das finanças públicas.
O mesmo vale para o governo estadual. Quem mesmo é responsável pela geração de empregos no Estado?
A situação é dramática, com grande perspectiva de piora. Mesmo com mudança de governo, ninguém dos que estão na fila para comandar o país fala de emprego. Falam de mercado, de consolidação das finanças, leia dos bancos e públicas, déficit e não sei mais o que, mas como gerar mais emprego, como estancar desemprego, não.
Algumas soluções estão ao alcance da nossa mão. A primeira é os sindicatos dos trabalhadores e empregadores criarem condições de requalificação profissional. O mercado de trabalho mudou, precisa de outros profissionais e o papel dos Sistema S é esse. Em Minas, temos tecnologia alemã, usada na crise de desemprego que é a de empresas simuladas aplicada pelo SEBRAE. Ela tem que sair da escolas para criar condições de mercado de trabalho. Aliás, o número de pessoas que abrem seu próprio negocio está crescendo, mas a sua preparação para manter o negocio é ínfima. O mesmo vale para as start ups. Muita onda, alguns bons exemplos, muito dinheiro público, mas pouco resultado empresarial na criação de empregos.
De reforma de legislação trabalhista, ninguém fala. Qualquer que seja o governo, desemprego crescente, com alto custo de vida, é insustentável do ponto de vista social e econômico.
Criar empregos deve ser a prioridade número um de todos os políticos. E não é para ser para só para eles mesmo. Veja o exemplo do PROMINAS, onde o protesto do PC do B (partido que deveria cuidar de trabalhadores) é para manter cargos e empregos deles mesmo e não cuidar de interesses de todos. Se um partido marxista age assim, imagine os demais! Essa é triste realidade.
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