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Sunday, 24 August 2025

DA DIPLOMACIA (Mc)DONALD E O MUNDO

 

Foi um privilégio histórico ver os movimentos diplomáticos referentes à guerra na Ucrânia nos últimos dias. Encontro dos Presidentes Trump e Putin, dois velhos amigos, no Alasca, território que no passado pertencia à Rússia e foi comprado pelos EUA. Em seguida a reunião de Trump com líderes europeus, chamados àCasa  Branca da noite para o dia junto com Presidente Zelenskyda Ucrânia. Tudo ao vivo e a cores. Tudo num estilo diplomático rigorosamente coreografado para que nada atrapalhasse. Algo diferente para quem viveu a diplomacia e seus protocolos. Com um respeito dos europeus ao presidente norte-americano, que dirigia o espetáculo com a velocidade e qualidade de um Drive-in do McDonald’s, ímpar. E se alguém teve duvida, é melhor aceitar a realidade de hoje: os EUA, sob Donald Trump mandam, lideram os processos mundiais e não tem conversa.

O processo de paz na Ucrânia, onde os EUA já colocaram 300 bilhões de dólares em dois anos e meio do conflito, está longe de terminar. Ucrânia tem o maior exército da Europa, 900 mil soldados, comprou mais de 90 bilhões de dólares de armamentos norte-americanos e só avança na guerra contra invasor russo com ajuda dos serviços de inteligência norte-americanos. E os russos, que têm o objetivo claro de ficar com parte do território da Ucrânia, não vão parar. E os europeus querem o fim do conflito, mas com garantias de que Rússia não vai voltar a invadir nem Ucrânia e nem qualquer outro país. E isso quer dizer que os EUA têm que participar desse anel de defesa da Ucrânia e Europa.

Essa dança fúnebre só vai terminar quando o acordo final for concluído, o que ainda pode levar tempo. Brasil viu que Trump, com o fim da guerra, abre asportas para negócios com Rússia, o que é muito vantajoso para ambos os países. Acabam as sanções e o mundo fica bem dividido. A América Latina é McDonald’sBrasil negocia com a Rússia, que abre mercados para produtos norte-americanos, concorrendo com Brasil. Rússia também equilibra suas relações com UE. Putin não só ligou para Lula sobre o encontro na Alasca como também para Modi, da Índia, Lukashenko da BieloRussia e os presidentes doKazaquistão e KrygiquistãoMas, ninguém viu nesse jogo Xi, da China, que sustenta a Rússia nesse conflito ou os norte-coreanos, que mandaram soldados para lutar contra a Ucrânia.

Sem dúvida, a paz na Ucrânia, vale a pena lembrar que os donos de terras raras lá já são os norte-americanos, só será conseguida quando os EUA alcançarem seus objetivos econômicos e militares, isso quer dizer também uma nova relação com Rússia, e Europa souber que sem os Estados Unidos não tem segurança. E oBrasil, observando o que está acontecendo, entender como a banda toca. No campo militar, econômico, com tarifas e tudo mais.

Friday, 15 August 2025

TARIFAÇO, SOLUÇÃO NÃO É SÓ GOVERNO

 

As medidas que o governo editou para aliviar a situação, não das empresas e empresários, mas da economia como um todo, são complexas e, em vista dasituação das empresas, demoradas. É essencialmente baseadas na ação do estado, dependendo de regulamentação, e principalmente de endividamento, mesmo com juros menores, aliás menores dos altos que temos, e na sua execução baseadas na desconfiança de que os empresários vão burlar o estado. E para evitar isso precisa criar mais burocracia.

O governo, representando o estado brasileiro, fez o que sabe fazer e é politicamente capaz de fazer. Mas, no chão de fábrica ou nas empresas de todos os tipos, as decisões têm que ser feitas com a mão no caixa, com olho no futuro e já. Então há efetivamente um hiato entre como age governo e como agem asempresas. E esse hiato vai criar desemprego, diminuição de negócios e efeitos colaterais ainda não medidos no seu todo. Inclusive porque ainda não se sabe o que vem, porque o que veio é a primeira trovoada de um tsunami econômico provocado pelos Estados Unidos no mundo.

A melhor defesa é o ataque. No campo interno, para o empresariado ter voz efetiva junto ao governo brasileiro, que é o negociador oficial e único junto aos Estados Unidos, precisa unir as divergências para construir convergência. Há muito tempo já devia ter um conselho de presidentes de entidades empresariais, onde todos os caciques, cheios de vaidades e também experiência e liderança, sentem numa mesa e coloquem os interesses do Brasil como interesse comum . Não é o governo que tem que mediar os interesses empresariais, porque sempre vai mediar a favor do ponto de vista do governo. Veja o Conselhão, que mais parece a reunião dos empresários na época de auto gestão do Marechal Tito na Iugoslávia do que uma entidade numa economia de mercado e democrática. E esse diálogo deve ser efetivo e produzir melhoria de competitividade da economia e portanto de todos os setores empresariais. empresariado, antes do governo, deve ter um plano para sair da crise, um plano que inclui cooperação com governo. E neste plano usar seus 50 bilhões de reais que administra o sistema S. É emergência, fazer tudo para reduzir a crise e aproveitar o momento para dar um passo à frente.

O segundo passo é ampliar os mercados. Primeiro, induzir as empresas a serem mais ativas nos mercados regionais. Quantos empresários do Piauí têm acesso e conhecem os mercados de Minas Gerais e vice-versa. E os mercados doMERCOSUL, da América do Sul. Qual é efetivamente a utilização de nossos excelentes serviços de promoção comercial, que uma rede extensa do Itamaraty nos oferece. Alias, essa rede também deve ser agora pró-ativa. Os diplomatas devem ir atrás de empresasDinheiro não falta à APEX, o que  falta é correremos atrás da procura com a oferta, mas também com oferta atrás de procura.

Ainda há uma aliança fundamental para ser feita, que é a de usar as emendas parlamentares na solução da crise. São 50 bilhões de reais, cujo efeito econômico é escasso, que com projetos feitos pelas entidades empresariais com parlamentares pode resolver muitos problemas e principalmente manter muitos empregos. Dinheiro não falta, falta uma visão diferente para a solução de uma situação grave, que não é temporária, mas uma mudança radical nas relações econômicas internacionais. Estamos enfrentando uma situação nova para cuja solução não podemos aplicar métodos do passado. Isso é só começo.


OF LEMON AND LEMONADE, of the solutions in the crisis


At this point in Lula-Trump's championship, no one should have any more doubts that while the two play the ball, on the floor of factories, in companies of all kinds, there is uncertainty, almost fear of the future and above all what and how to do it. In summary, how to make lemon, lemonade, to not only survive but also ensure the future. Trump stays for another three and a half years, during which the paradigms of international trade, production chains and multilateral trade balance will change in such a way that yesterday will no longer be tomorrow. And the Lula government is less than a year and a half, already with an electoral campaign and fiscal and budgetary fragility knocking on the door, not to mention political revolts, Congress and Judiciary, the way they are and without dialogue with the White House to resolve the value of tariffs. But, justice be done, with high-level dialogue in China and India, of those who know what they want and are much bigger and more important to the US than Brazil.


In this context, the first evaluation is what the Brazilian government can do to change the relationship with Trump. You, as an entrepreneur, have to evaluate this and your reflections on business with the US or the reflection that tariff will have on your business. Like, for example, the shoemakers of Rio Grande do Sul, they will sell less there, but they will compensate with sales in the domestic market. Or, in the case of steel, the Chinese pressure to sell more and more in Brazil, where companies do not have the same competitiveness as them due to the tax cost and the Brazil cost.


In the relationship with the Brazilian government, which is launching an aid program, see all the channels of dialogue so that their needs to get out of the crisis are contemplated. In the case of tariff negotiations, use Itamaraty offices in your state, but also don't be shy to knock on the door of the Itamaraty Palace in Brasilia. And parliamentarians have to be involved. They represent both workers and entrepreneurs and have to defend all sectors with the government. And they can also reorient their famous amendments to the needs of companies to get out of the crisis.


In the search for new markets, again use embassies and consulates that have commercial services, but prepare with method and focus. But, there is also the internal market, poorly exploited by most companies. Reinforce digital marketing but also participate in fairs and discover that Brazil is an important and still little explored market.


This crisis also shows how much business associationism weighs in identifying the situation, FIEMG economists made an excellent study, such as in the defense of their interests before the government and also the inclusion in the negotiation program. It's not enough to defend, you have to, through associationism, find solutions. The S system receives approximately 50 billion reais per year and now has to reorient its actions, including the actions of SENAI and Sesi, to alleviate the crisis. In summary, creativity is a lot of work to get out of the crisis better.

 DO LIMÃO E DA LIMONADA, das soluções na crise

 

Nesta altura do campeonato do Lula- Trump, ninguém deve ter mais dúvida de que enquanto os dois jogam a pelota, no chão das fábricas, nas empresas de todos os tipos, há incerteza, quase medo do futuro e sobretudo o que e como fazer. Em resumo, como fazer do limão, limonada, para não só sobreviver como também garantir o futuro. Trump fica mais três anos e meiodurante os quais os paradigmas do comércio internacional, de cadeias de produção e de equilíbrio multilateral do comércio, mudarão de tal maneira que o ontem não será mais o amanhã. E governo Lula fica menos de um ano e meio, já com campanha eleitoral e fragilidade fiscal e orçamentária batendo na porta, sem falar de revoltas políticas, Congresso e Judiciário, do jeito que estão e sem diálogo com Casa Branca para resolver o valor das tarifas. Mas, justiça seja feitacom diálogo de alto nível na Chine e na Índia, dos que sabem o que querem e são bem maiores e mais importantes para os EUA do que o Brasil.

Nesse contexto, a primeira avaliação é o que o que governo brasileiro pode fazer para mudar a relação com Trump. Vocêcomo empresário, tem que avaliar isso e seus reflexos nos negócios com os EUA ou o reflexo que tarifaço vai ter nos seus negócios. Como, por exemplo, os calçadistas do Rio Grande do Sul, vão vender menos lá, mas vão compensar com as vendas no mercado interno. Ouno caso doaço, a pressão chinesa para vender mais e mais no Brasilonde as empresas não têm a mesma competividade que eles devido ao custo tributário e ao custo Brasil.

Na relação com o governo brasileiro, que está lançando um programa de ajuda, ver todos os canais de diálogo para que suas necessidades para sair da crise sejam comtempladas. No caso das negociações tarifárias, use escritórios do Itamaraty no seu estado, mas também não seja tímido para bater na porta do Palácio Itamaraty em Brasília. E os parlamentares têm que ser envolvidosEles representam tanto trabalhadores como empresários e têm que defender junto ao governo todos os setores. E também podem reorientar suas famosas emendas para as necessidades das empresas para saírem da crise.

Na procura de novos mercados, de novo usar embaixadas e consulados que têm serviços comerciais, mas se preparar com método e foco. Mas, também tem omercado interno, mal explorado pela maioria das empresas. Reforçar marketing digital mas também participar de feiras e descobrir que o Brasil é um mercado importante e ainda pouco explorado.

Essa crise também mostra quanto pesa o associativismo empresarial na identificação dsituação, economistas da FIEMG fizeram um excelente estudocomo na defesa de seus interesses perante o governo e  também a inclusão nos programa de negociações. Não basta defender, tem que, através do associativismo, achar soluções . O sistema S recebe por ano aproximadamente 50 bilhões de reais e agora tem que reorientar suas açõesinclusive as ações do SENAI e Sesipara aliviar a crise. Em resumoa criatividade é muito trabalho para sair da crise melhor.

 

Friday, 8 August 2025

OF "DOCTOR AND MINE" AND COP IN THE PARA


We made a huge effort to internationalize Minas Gerais in the late 90s. It was a gigantic effort in the Hélio Garcia and Eduardo Azeredo governments. Thus, it was essential to bring international events and for that count on Itamaraty. One of the events was the first meeting of Mercosur and EU trade ministers at the Ouro Minas hotel. I was then accompanying Chancellor Felipe Lampreia entering the hotel, when we heard the doorman calling us and saying, "doctor and mine?" Ambassador Lampreia, in a good mood, just said, Šalej, you are done with this internationalization agenda. Well, then came the FTAA meeting, thanks to our boldness and the good offices of Ambassador Paulo Tarso Flexão de Lima. We were accused, by the way, in a fair way, of not having the structure for an event of this magnitude. We really didn't have it and the fire still happened at the Palácio das Artes. But, we built ExpoMinas, and BH was the stage for many events, such as the annual meeting of the IDB, came the Itamaraty Office and the Estrada Real and even Confins Airport began to have more and more international flights.


Seeing these days the controversy about the ability of the city of Belém to hold the United Nations climate conference, COP30, the doorman's phrase for Chancellor Lampreia gains enormous meaning. She says about the hope of humble people that these events will bring benefits to them. In other words, it is not only the hotelier who will win, the doorman also has the right. The events bring enormous economic benefits, as long as they are part of a development project and not simply an event of gigantic proportions, such as COP30, with 50,000 participants, but which is not part of a development project.


One of the characteristics of the events that changed the image of BH at the time was that the events were part of a development plan led by entrepreneurs, in partnership with the government. And politicians, senators and deputies, amazingly. And the win-win goal was clear to everyone. And more, it didn't have any roll, as they say in the popular. And it had continuity, with more or less success, but it didn't stop at an event.


The good organization of an international event must be Itamaraty standard, 100% as was for example the first climate conference, RIO 92, is also fundamental to the success of the event content. Negotiations in general are time-consuming, tense, crossing nights and the least you expect is to have a good bed to sleep in.


Brazil as a country has a lot of experience in this matter. This year there have already been meetings of the G20, BRICS, MERCOSUR presidency and the people of Pará were honored with COP30, the largest of events. They are expected not to stain with "cadê o meu doutor", the image of all Brazilians.

DO “ DOUTOR E O MEU” E COP NO PARA

 

Fazíamos um esforço enorme de internacionalizar Minas Gerais no final de década de 90. Foi um esforço, nos governos Hélio GarciaEduardo Azeredo, gigantesco. Assim, foi fundamental trazer eventos internacionais e para isso contar o com Itamaraty. Um dos eventos foi a primeira reunião de ministros do comércio doMercosulUE no hotel Ouro Minas. Acompanhava então o Chanceler Felipe Lampreia entrando no hotel, quando ouvimos o porteiro nos chamando e dizendo, doutor e o meu?”  O Embaixador Lampreia, de bom humor, só disse, Šalej, vocês estão feitos com essa agenda de internacionalização. Bem, em seguida veio a reunião da ALCA, graças à nossa ousadia e aos bons ofícios do Embaixador Paulo Tarso Flexão de Lima. Fomos acusados, by the way, de forma justa, de não termos estrutura para um evento dessa envergadura. Não tínhamos mesmo e ainda aconteceu incêndio no Palácio das Artes. Mas, construímos o ExpoMinas, e BH foi palco de muitos eventos, como reunião anual do BID, veio o Escritório do Itamaraty e a Estrada Real e até Aeroporto de Confins passou a ter mais e mais voos internacionais.

Vendo nestes dias a polêmica sobre a capacidade da cidade de Belém de realizar a conferência das Nações Unidas sobre clima, COP30a frase do porteiro para oChanceler Lampreia ganha um significado enorme. Ela diz sobre a esperança daspessoas humildes de que esses eventos tragam benefícios para eles. Ou seja, não é só o hoteleiro que vai ganhar, o porteiro também tem direito. Os eventos trazem enormes benefícios econômicos, desde que façam parte de um projeto de desenvolvimento e não simplesmente um evento de proporções gigantescas, como COP30, com 50 mil participantes, mas que não faz parte de um projeto de desenvolvimento.

Uma das características dos eventos que mudaram na época a imagem de BH foi que os eventos eram parte de um plano de desenvolvimento liderado pelos empresários, com parceria com governo. E políticos, senadores e deputados, por incrível que pareça. E objetivo de ganha-ganha ficou claro para todos. E mais, não teve nenhum rolo, como se diz no popular. E teve continuidade, com maior ou menor sucesso, mas não parou num evento.

A boa organização de um evento internacional, tem que ser padrão Itamaraty, 100 % como foi por exemplo a primeira conferência sobre o clima, RIO 92, é também fundamental para sucesso do conteúdo do evento. As negociações em geral são demoradas, tensas, atravessam noites e o mínimo que se espera é ter uma boa cama para dormir

Brasil como país tem muita experiência nesse assunto. Este ano já teve reuniões do G20, BRICS, presidência do MERCOSUL e os paraenses foram honrados coma COP30, o maior dos eventos. Espera-se deles que não manchem com “cadê o meu doutor, a imagem de todos os brasileiros.

Friday, 1 August 2025

 OF THE DAY AFTER THE TARIFF


From the popular point of view, this situation reminds us of an anecdote of Minas Gerais politics: when a young man asks, surprised by the fact that his wife is, after nine months, about to give birth, urgent help to a politician, he answers: if you are surprised after nine months, imagine me, who I just found out. At the rational end, we are dealing with a phenomenon known in game theories such as the Prisoner's Dilemma, (https://maisretorno.com/portal/termos/d/dilema-dos-prisioneiros), difficult to solve, but not impossible. The queue went, with greater or lesser satisfaction of the parties, agreements were made with Japan, Vietnam, EU, Indonesia, Philippines, negotiations with China are underway and our neighbor Argentina received a visit from the US Secretary of the Treasury to generals and the Secretary of Security. No tariff punishment and a conversation about visa elimination for the people of Buenos Aires.


One hour we will find a solution, that is, at the time that suits the USA. Until then we will have a shock in our economy as a whole and in companies, especially those that have business there, very strong. Reducing the size of the loss in public and reversing the order of magnitude of the economic problem to wrap ourselves in the national flag does not solve anything. On the contrary, it makes solutions difficult in companies and, worst of all: the Government has to take any and all measures now, the same goes for Congress, due to this situation. In fact, not even from a tax, labor and public finance management point of view is this happening. Check out the letter from the largest automakers in Brazil to the government about facilitating the import of Chinese cars. It seems that certain Government measures are more to weaken companies than to strengthen them to face the situation. In fact, there is no news that, apart from the endless conversations in the MDIC, the business sector has participation in the contingency plan leaving on August 1st. And frankly, helping companies with the interest that the government is offering is burying companies instead of saving them.


In the negotiation process, business entities, which have not organized their presence in the US in the past, outside the parties in NY of the Brazil-USA Chamber, with the Supreme Court and politicians present, will have to go after the loss and hire competent lobists and law firms. Sector by sector, as ABIMAQ and EMBRAER did. And more, prepare for Brazilian negotiators a list of what to offer in return. Rare earths, which we do not know because we do not invest in research and technology and which already have a Chinese predominance, will be one of the items. Although we have a lot of investments there, JBS has 80,000 employees in its factories, this may be another item. And ethanol, without a doubt. Iron, steel, aluminum, auto parts, cellulose. Who is willing to lose the rings so that the country is saved? According to the history of intra-company relations in Brazil, the greatest enemy is at home and not outside. We need unity in economic objectives to negotiate well.