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Friday, 27 November 2015

DO MUNDO MUDANDO

DO MUNDO MUDANDO

Acontecimentos pontuais mostram com clareza as mudanças em curso no nosso planeta. Pode ser que o resultado da eleição presidencial na Argentina neste domingo não mude  o mundo, mas efetivamente muda em muito a América do Sul e o Brasil. O tornado no Paraná  e em Santa Catarina quebra o paradigma de que este país é tão abençoado que não tem os desastres naturais que assolam o resto do planeta. Pode ter sido verdade no passado, mas especificamente este ano, com o fenômeno El Niño sendo um capeta imprevisível, e o pior dos que já passaram, a nossa percepção muda. Ou então o tornado pode ser encomendado por alguma bruxaria dos que estão sendo julgados no processo de corrupção e similares em Curitiba, conhecido como Lava Jato. Que ninguém acredita em bruxas, não ha dúvida, mas que existem, existem.

Na Cidade Luz, Paris, vai começar na outra semana a Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, conhecida  pela sigla Cope. Nessa conferência, onde certamente haverá muita teoria e compromissos a não serem cumpridos, o Brasil estará representado pelo mais recente caso de negligencia na área de meio ambiente, a lama de Mariana. E com a cereja no bolo, como declarações de um diretor da Samarco, que insiste em não pedir desculpas à população pelo que aconteceu, e como o  acordo vexaminoso que o  estado fez com a mineradora para cobrir os prejuízos, dando sinal claro de que a mineração é quem manda, desde que encha o cofre sempre vazio do Estado de Minas, independentemente  do que fizer. E em  especial, para a população. 

Mas, de fato esse não é o assunto mais importante na pauta parisiense. Ao massacre da semana passada, feito pelos militantes do Estado Islâmico,   soma-se a até agora  pouco comentada queda do avião russo no Egito, que teve mais vítimas do que o de Paris, mudando a geopolítica mundial, que será explicada no Brasil pelo próprio Chanceler francês em visita a Brasília.

Essa mudança política, aliada à mudança radical que representa o acordo  dos países do Pacifico, liderado pelos Estados Unidos, alias países que se reuniram nesta semana, nos remetem à pergunta: onde fica Brasil? Mudança tecnológica, indústria 4.0, digitalização dos processos de serviços e da indústria, passam pelo Brasil como conto de fadas. Sem falar em Bio economia.

O atraso no qual estamos mergulhados é  infinitamente maior do que as pedaladas fiscais. A ausência de percepção de um mundo diferente em  mudanças de fluxos de comércio,  sistemas de produção e tecnologias, da qual nos afastamos cada vez mais, ou somos marginalizados cada vez, é uma pedalada muito maior. Sem falar que temos mais preocupação em caçar corruptos do que radicais islâmicos. Realmente, temos hoje mais corruptos, mas também não tínhamos tornados.

DOS 13000 QUEIJOS DA CANASTRA

DOS 13000 QUEIJOS DA CANASTRA

Seu Onésio, produtor de queijo artesanal  da Serra de Canastra, explicava com mineirice e tranquilidade como fazia esse queijo. Mostrou ao lado da filha, também fazendeira, como produz queijo, a mulher também ajuda, e como cuida das vacas para ter a qualidade de leite para produzir o queijo de que precisa. João Leite, Presidente da Associação dos Produtores de queijo Canastra, foi entusiasticamente  aplaudindo por mais de 300 pessoas no auditório em Piumhi, o conterrâneo de São Roque de Minas. Afinal das contas, conseguiram, com ajuda de técnicos de SEBRAE, não só o registro da marca Canastra, como também a certificação para vender o queijo fora de Minas . E mais: pela primeira vez na história, o queijo  brasileiro ganhou numa exposição na França o segundo lugar.  Mais uma medalha para brilhar junto  com o nosso orgulho nacional.

Mas, toda medalha tem duas faces.

Quase simultaneamente ao evento de Piumhi, os fiscais do  glorioso Estado de Minas, apoiados por forças policiais estaduais e federais, apreenderam na cidade de São Roque de Minas 13000 queijos. Os queijos foram apreendidos e enterrados. A apreensão foi feita, segundo o jornal o Estado de São Paulo, porque transportava o produto sem a correspondente Nota fiscal.
Esta é a outra face da  mesma medalha.

Feliz o estado que tem um governo preocupado com evasão fiscal, a qualidade de produtos e o bem-estar dos cidadãos que produzem. Esse é o Estado de Minas. Felicidade total para os órgãos do Estado. Aliás, ninguém deve ter contado todos os queijos tão rapidamente enterrados porque algum pode ter, mesmo sem a respectiva nota fiscal, escapado para a mesa dos seqüestradores de queijos.

Se tirarmos da próxima pergunta o SEBRAE, que é uma agência de desenvolvimento de pequenas empresas  financiada pelo setor privado, a pergunta que se pode fazer é o que os órgãos do estado fizeram para ajudar os 1300 produtores do queijo? Com muito orgulho os enquadraram em todas as regras que criaram, sejam elas federais ou estaduais, para que não sejam competitivos e muito menos que ganhem mercado. Ajudar mesmo, ninguém.

Em uma hora em que cai o emprego, o investimento, e a fé de que produzir vale a pena, um punhado de burocratas desalmados, em vez de dialogar com os produtores, que às vezes podem estar até errados, os castigam. O fato é que o estado não encontra meios para ajudar a quem batalha de sol a sol, labuta e inventa. Além do mais, se a principal preocupação dos fiscais do estado é  enquadrar os produtores de queijos, ficamos felizes porque imagine, enquanto enterravam os queijos, o que acontecia nas outras bandas. Imagine só.  Nada.

Da vizinha de roupa nova

Da vizinha de roupa nova

Você já viu uma dançarina de tango novinha, jovencita? Em geral os dançarinos de tango são pessoas de idade indistinta, com cara seríssima, sem sorriso, e com alma atrelada a cada movimento da música que gera o movimento do corpo. Com toda a perfeição, mas sem sorriso, até o final da música. Assim é também a Argentina, nossa vizinha poderosa, rica e dedicada a movimentos políticos precisos. Um longo período de justicialismo ou peronismo que acaba com país, depois a tentativa de conserto, que nem sempre melhora o vizinho do Rio de la Plata.

A eleição do novo presidente argentino, cujo pai fez negócios no Brasil com a falecida Chapecó e deve algumas centenas de milhões aos credores brasileiros, por uma margem de menos de 3 %, traz esperanças falsas de que de repente este vizinho dominado por um sistema de governo inepto e chamado pelos seus opositores de corrupto, vai mudar tudo. Que os peronistas liderados pela Cristina Kirchner, saindo do governo, não vão facilitar as coisas, está claro. A visita de cortesia do presidente eleito para à presidenta saliente, foi tudo menos cortes. Mas, não é na cortesia que está o problema. É na herança, deveras maldita, que o governo dela deixa para o povo argentino e o novo governo. Total descontrole de economia, relações com os credores externos em aberto, e conflito entre as classes, são só parte do retrato que será entregue ao novo governo. E ainda, cambio irreal, inflação em alta e falta de transparência total nos dados econômicos.

Para consertar esta situação, que não é única no continente, vai levar tempo e a história argentina mostra tentativas anteriores desastradas. O novo governo não tem maioria no Senado, e ainda não formou a maioria do Congresso, imprescindível para ter o mínimo de governabilidade. No plano externo, as declarações do presidente eleito sobre a Venezuela democrática no âmbito da MERCOSUL, criaram o primeiro atrito com o Brasil. Macri quer expulsar o governo de Maduro do MERCOSUL , e o empate será daqui a umas semanas, na próxima reunião de cúpula do MERCOSUL no Paraguai. Que a Venezuela hoje não é  democrática, ninguém tem dúvida. Mas, que a Argentina deve à Venezuela, e a Venezuela deve muito dinheiro ao Brasil, também ninguém tem dúvida.

Com a eleição de Macri, começa provavelmente um novo ciclo de governos de centro direita na América do Sul. É cedo para dizer que acabou o ciclo moribundo de governos populistas ineficientes e ineficazes, principalmente para as suas próprias populações. Mesmo com a roupa nova, a Argentina continua a mesma. Esperar para ver!

Sunday, 15 November 2015

DA LICAO DA LAMA DE MARIANA 1

DA LIÇĀO DE LAMA DE MARIANA

A tragédia do rompimento das barragens em  Mariana, cujas dimensões humanas ultrapassam qualquer dimensão econômica, ambiental ou financeira, não pode ser nem esquecida e nem relevada ao plano que um secretario do governo Pimentel disse, que a empresa fez tudo para evitar a tragédia. Vale a pena lembrar os versos de poeta Carlos Drummond de Andrade  que disse em Lira Itabiriana

O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
............
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais
......
Quantas toneladas
Exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?

Bem, nos fomos as minas gerais do Brasil. Estamos no limiar de um novo paradigma de desenvolvimento, meio atrasados, onde efetivamente temos que conciliar o respeito ao homem, às futuras gerações e ao meio ambiente. E conciliar tudo isso com desenvolvimento social e econômico. A ruptura em Mariana foi a de um modelo de desenvolvimento mineiro acelerado para o abismo, com preços altos de minérios no passado recente, e com queda dos mesmos nos dias de hoje. E principalmente por  falta de uma diálogo entre todos os envolvidos para estabelecer um novo modelo. E, nesse particular, por falta de lideranças políticas que soubessem liderar o estado para um desenvolvimento de fato sustentável. Os governos recentes só se interessam em arrecadação, aliás  o que também só interessa a certa classe mineradora.

Como no nível  local, da prefeitura, essas lições podem ser aprendidas para evitar perda total das cidades, como aconteceu em Mariana. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que em Mariana brigas políticas locais levaram a mudanças de prefeitos absolutamente inaceitáveis para a gestão de qualquer lugar no mundo. Certos ou não, sete prefeitos passaram em alguns anos, com direito inclusive a assassinatos. Ou seja, onde brigam os políticos,  o poder público perde a força regulatória e as empresas têm espaço livre para atuar.

Dois: quando você tem no município uma empresa grande, boa e eficiente, você depende dela. E especialmente se essa empresa tiver o comando fora do município. Sua cidade é peão num jogo que você não domina. Um exemplo interessante é que os prefeitos de onde a Gerdau tem usinas, na sua maioria não estiveram em Porto Alegre, onde é a sede da empresa e muito menos foram recebidos pelos principais executivos. Eles não têm valor, com todos os  programas que dizem que existem, para o diálogo construído de algumas empresas.

Três: fundamental será fortalecer empresas locais e fazer planejamento a longo prazo. E ter a capacidade intelectual para diversificar a economia local. E não se subjugar a um ator só ou a um setor só. É hora de mudar o modelo, no município e no estado, ex minas gerais.

STEFAN SALEJ

15.11.2015.

Friday, 13 November 2015

DO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM MINAS

DO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM MINAS

Em uma reunião de presidentes de empresas, entre as quais muitas com investimentos em Minas, um advogado contou que investir hoje em dia em Minas não é aconselhável. Relatou a experiência que teve com o INDI, instituição mantida pelo BDMG e a CEMIG, que no passado recebia os investidores com um portfolio altamente profissional de informações  e além disso seus funcionários cobravam as respostas do potencial investidor, oferecendo sempre uma assistência impecável. E hoje nada mais existe desse tipo de atendimento, segundo ele. E além do mais, houve mudanças ainda não consolidadas na área de incentivos fiscais que definitivamente afastaram neste ano os investidores da rota de Minas.

Um outro advogado, hoje uma boa parte dos investimentos de fora chegam via escritórios de advocacia, contou uma história de 5 anos de não obtenção de licenças ambientais para um projeto de granito. Exercendo legitimamente sua profissão,  foi ameaçado  de prisão por funcionários da  área de meio ambiente por pedir vista nos documentos. No final das contas, o investidor desistiu do projeto. Aliás, com lama ou não da Samarco, essa área de meio ambiente é um assunto tão mal resolvido que efetivamente mostra inépcia dos governos anteriores e do atual no quesito de desenvolvimento sustentável do Estado de Minas.

Resumindo, como não temos uma política econômica mas só fiscal do Estado, com o Secretário de Desenvolvimento  Econômico só preocupado com o projeto da Petrobras em Uberaba, já inviabilizado há muito,  estamos sem rumo tanto no fortalecimento das empresas existentes como na captação de novos investimentos.  O papel de motor de desenvolvimento  ficou por conta da CODEMIG simplesmente porque tem um bom caixa e um presidente dinâmico. O resto do aparato do estado, inclusive com o próprio governador, simplesmente parou.

Mesmo estando o país em dificuldade, há sempre espaço para a atração de investimentos.  Mas, a base que Minas teve foi desmanchada nos últimos governos, e não teve relance neste governo. Minas não é mais atrativo para investidor. Passam por São Paulo, onde um ativo Investe São Paulo tem a direção de um mineiro,  investidores estrangeiros e representantes dos governos que sequer perguntam onde está Minas Gerais. Alias, a destruição da Usiminas pela briga de sócios e a lama da Samarco só confirmam que  tem que mudar  e já, antes que o estado se torne o último na atração de investimentos e o primeiro na escala de assassinato de empresas no estado.

Monday, 9 November 2015

DA LIÇĀO DA LAMA DE MARIANA

DA LIÇĀO DA LAMA DE MARIANA

A barragem que soltou um lamaçal da mina da Samarco em Mariana cobriu Minas Gerais inteiro de vergonha. Ao mesmo tempo, demonstrou a total incapacidade dos governos de manter uma relação equilibrada na área de meio ambiente. Em resumo: um desastre da pior qualidade, onde todos têm culpa, desde a prefeitura, o estado, a união, e a empresa até os sindicatos dos trabalhadores e os patrões. E a lama desceu mostrando que o César está nu. E as vítimas, as pessoas humildes, trabalhadoras, no mínimo perderam casas, patrimônio, espaço de vida, emprego, vida e saúde, já que ninguém diz e não sabe quanto de sujeira e rejeitos tóxicos a lama contém e nem como isso afeta a saúde das pessoas.

Começamos pela empresa, ganhadora de vários prêmios por bom comportamento no passado, quando pertencia à desaparecida Belgo Mineira. Hoje controlada pela Vale e a australiana BHP, tem outra história. Também ganhou prêmio de melhor empregadora, mas sem nenhuma dúvida falhou no quesito segurança da barragem. Para quem não é do ramo de mineração, fica a pergunta se a única maneira de produzir minério é também produzir tanto rejeito e barragens frágeis que irrompem, como aliás está  acontecendo com uma frequência incrível em Minas. Só existe essa tecnologia ou usam essa tecnologia degradadora porque é mais lucrativa? A responsabilidade da empresa não pode ser negada e  não se restringe somente à parte empresarial, mas a toda população atingida.

A declaração de um alto funcionário do governo mineiro, que é de terra de Zebu e entende de mineração menos do que o prefeito de Mariana, de que a empresa não tem culpa, é parte do desastre que aconteceu. Pela maneira que o assunto está  sendo tratado, ninguém tinha um plano de emergência, que existe até para evacuação mais simples no caso de incêndio. Com o desastre anunciado, todo mundo se espantou. E mais, a quantidade de barragens que ainda há em Minas para estourar, já que essa não foi primeira, é de estarrecer.

Precisamos urgentemente de um pacto para o meio ambiente no estado. Talvez esse seja papel da Assembleia Legislativa. De um lado, temos xiitas na área que, com seu extremismo não têm propostas mas só criticas, de outro lado o Ministério Público, que também não tem propostas, mas só críticas. E ai temos empresas poderosas que vendem uma falsa responsabilidade social e bem coletivo. Em resumo tudo para dar errado, como está  sendo exemplificado por esse desastre.

Dos anteriores não aprendemos nada, e para o futuro, nada nos diz que vamos apreender. Mais lama e lama e mortes.

Friday, 6 November 2015

DOS REJEITOS DO MEIO AMBIENTE

DOS REJEITOS DO MEIO AMBIENTE

A pouco de um mês da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Paris, Belo Horizonte sofre um calor infernal, o fenômeno climático Niño está no horizonte da agricultura, com efeitos devastadores que ainda não foram contabilizadas na crise econômica brasileira, e na primeira capital de Minas, Mariana, rompe-se uma barragem de uma mineradora australiano-brasileira (associação da BHP com Vale) que arrasa com seus rejeitos uma comunidade inteira. E no meio da destruição de carros, propriedades adquiridas com suor de trabalho, ruas alagadas por lama toxica, desaparecem vidas humanas que, diga-se de passagem, no ramo da mineração em Minas, nunca tiveram muito valor. Parece um episódio de Vale a Pena Ver de Novo do que aconteceu há alguns anos atrás em uma mineração perto de Belo Horizonte, onde morreram várias  pessoas. O mesmo modelo de barragem de rejeitos.

No meio do espanto, das declarações desastrosas das autoridades e dos clichês de comunicação da empresa responsável pela mineração, aliás eleita várias vezes como a melhor empresa para se trabalhar no Brasil (talvez para morrer também), há também para os idiotas de plantão o consolo dito na surdina, já que o nome de Minas apareceu em letras garrafais nas imprensa mundial, "falem mal de mim, mas falem".

O episódio, repetitivo e com possibilidade de acontecer em centenas de barragem oficiais e carimbadas pelas autoridades e ainda em maior número de clandestinas, diz claramente que um estado minerador, de onde vem sua maior renda, está  falido quanto à sua relação com o meio ambiente. De um lado a ganância, tanto de alguns empresários como do próprio governo, devido aos preços altos dos minérios, permitiu uma exploração desenfreada, desorganizada e até pode-se dizer irresponsável, o que levou também a um ativismo radical quase idiota de alguns ambientalistas que, no fundo quando acontece um acidente assim, ficam com razão sem estarem com razão. Os governos passados pararam Minas Gerais no quesito mineração devido à sua inércia de política ambiental. E este governo corre atrás de prejuízo. Em resumo, um caos onde, de um lado tem que produzir e, do outro lado o estado não cumpre com o seu papel de regulador. A isso junta-se a incapacidade daquele povo lá no Congresso de votar o novo código de mineração. Digo aquele povo porque o nome de deputado só merece quem, uma vez eleito, trabalha pelos eleitores.

Esses episódios não nos ensinaram muito no passado. Estamos, irresponsavelmente, às custas de vidas humanas caranguejando no desenvolvimento. A alegria idiota de pensar "falem mal de mim, mas falem" faz bem as pessoas. Neste caso, mata.

Stefan Salej
6.11.2015.