DO TERRORISMO E DO CRIME
As cenas horríveis, com 34 mortos e dezenas de feridos, no aeroporto de Istambul, Turquia, chocaram o mundo. Mas, a morte de uma menina israelense de 13 anos, esfaqueada durante a noite por um palestino, passou despercebida. Ou os atentados com bombas suicidas no Afeganistão. E a Síria, Líbia, Paquistão ? Ou pasmem, anti-semitismo na Inglaterra? O fato é que estamos vivendo cada dia mais e mais em um mundo cheio de ataques terroristas, guerras nem tão isoladas regionalmente, como no Oriente Médio e na Ásia, o que leva a mudar a nossa vida. Por mais que forcas de segurança trabalhem em conjunto, por maior que seja o esforço, o perigo aumenta e aparece sempre de uma forma inesperada.
Esse mundo de incerteza, que na verdade faz parte da história da humanidade, só que com cada vez mais sofisticação e maior intensidade, afeta nossa vida de cidadão mais do que percebemos. O medo de viajar, a insegurança não afetam só os indivíduos, mas também os negócios, desestabilizam as economias, as famílias e as sociedades. É um fenômeno com o qual teremos que acostumar a conviver, mas com enorme sacrifício individual, coletivo, financeiro e global. O custo em todos os sentidos é altíssimo.
Com os próximos jogos olímpicos no Rio, a pauta do perigo terrorista não pode ser descartada. Enquanto a sociedade brasileira aceita o crime como parte da vida cotidiana, com combate à corrupção na pauta do dia, o perigo terrorista não passa pela cabeça de ninguém. Uma crença falsa de que estamos imunes a esse tipo de eventos, que este é um pais tranquilo e pacífico, nos leva inclusive esquecer que o sequestro de diplomatas foi inventado em nome do combate ao regime militar, no Brasil. E que justamente essa tranquilidade aparente pode dar espaço a uma expansão de atividades terroristas indesejada por todos. Sem falar que o terrorismo no mundo nos afeta não só como simples cidadãos, mas atinge nossos negócios e nossas economia.
No Rio, daqui a pouco, nos Jogos Olímpicos, podemos não ter o perigo de ataques terroristas iminentes, mas temos uma situação inusitada, que é da segurança pública. Os policias sem equipamento, sem mínima proteção para executar suas funções, mortos em dezenas pelos bandidos, sem receber salários, e mais e mais, não dão tranquilidade a ninguém. Será que a decadência do Rio chegou a tal ponto que temos uma cidade desgovernada ou governada no meio do caos politico e gerencial, por quem? Deus pode ser brasileiro, mas, pelo jeito, os bandidos e políticos do Rio não são, pelo que temos visto antes de início dos jogos. Sem falar no zika, sujeira, corrupção e mais o que ! Só, que o problema não e local, porque o evento é mundial. E aí temos que ajudar para resolver, porque em jogo nestes jogos está o Brasil .
Stefan Salej
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