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Saturday, 30 December 2023

 DO SER ÚTIL E FELIZ

ESCOLA SEBRAE EM BELO HORIZONTE 

 

Jovens , 17, 18 anos,125 formandos, de beca, solenes, cantando hino nacional com um sorriso, acompanhados pelos namorados, namoradas, pais, irmãos e avós. Tudo no horário. Discursos com início, meio e fim. Consistentes. Paraninfo, professor. Só moças de oradoras de turma. Torcida da família na hora da entrega de diploma. Um dia solene e feliz. Não por terminar o curso, ficar livre da escola, mas pelo aprendizado, pelo futuro. Nada de celular piscando a não ser pelas fotos. Uma seriedade feliz. Quem é Galo?Quem é Cruzeiro? E América, Coelho, cuja torcida cabe numa Kombi? Mas, todos somos SEBRAE, todos somos Minas e todos somos Brasil. A galera aplaudindo veio abaixo.

 

Há 29 anos o SEBRAE Minas fundou ETFG, Escola técnica de formação gerencial, quatro anos, formando técnico em administração. Um projeto para formar profissionais para empresas de porte médio, empresários, cidadãos. Com estudos de Cláudio Moura Castro, apoio do então Secretário de Educaçãde Minas, Walfrido Mares Guia, e empresários começou uma caminhada abençoada por D.Luciano de Almeida, um bispo progressista. A base tecnológica foi o sistema de educação empresarial da Áustria e modelos em escola bilíngue, esloveno alemão em Klagenfurt / Celovec que acabava de transferir a tecnologia para arecém independente Eslovénia. 

 

Formidável  não foi só começar o projeto, que acabou nestes 29 anos formandomais de treze mil alunos e mudou o perfil das empresas mineiras, mas a sua continuidade e sua atualizaçãpedagógicaA hoje chamada Escola do SEBRAE é paradigma para um ensino de alta qualidade e praticamente todos os seus alunos passam no vestibular, até no mais exigente como do Itamaraty, se tornam empresários, empreendedores como são chamados hoje em dia, continuem as empresas familiares, em resumo ninguém está desempregado, ninguém está mal navida, mesmo sendo formados numa escola de nível médio com carteira de técnico em administração.

 

No currículo tem empresa simulada, um projeto de requalificação de mão de obra, que se tornou um modelo de aprendizado muito besucedido. E os mineiros competem com empresas simuladas do mundo inteiro, ganhando primeiros lugares várias vezes.

 

Mas, a evolução mais interessante foi o núcleo de jovens empreendedores, que é a introdução de materiais gerencias no último ano do colégio público. Milhares de jovens assim saem da escola com profissão e projeto, tornando-se empreendedores.

 

Como o projeto sobreviveu, evoluiu estes anos, onde há muito discurso sobre a educação e pouca evolução? Simplesmente porque os educadores que o levaram adiante conseguiram se isolar da politicagem empresarial e governamental. O nível de ensino se impôs com os pedagogos e profissionais da entidade num nível que no final todos entenderam que melhor coisa é levar o projeto adiante e deixar a educação para os profissionais. A ausência de terceiros e respeito aos profissionais foi uma atitude sábia dos que passaram por lá. O projeto não foi adotado pela entidade nacional simplesmente porque a preferência é pelo curto prazo e não construir os fundamentos através de educação.

 

É emocionante acompanhar essa evolução que acima de tudo mostra que somos capazes e que temos futuro.

 

( Tive  muitos privilégios na vida  e um deles foi ter participado do início deste projeto que vai celebrar no próximo setembro 30 anos)

 

Www.escoladosebrae.com.br

 

 

Wednesday, 20 December 2023

 DA ESPERANÇA QUE NÃO MORRE E QUIÇAS VIVE

REFORMA TRIBUTÁRIA

 

https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u548397.shtml

 

Há vinte e três anos e seis meses estivemos juntos com os Deputados Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados e Germano Rigotto, Presidente  da Comissão Mista de Reforma  Tributária do Congresso Nacional, com seis mil empresários na Av. Afonso Pena em Belo Horizonte, em frente ao monumento a Tiradentes, protestando e pedindo reforma tributária.

 

E ela veio agora. Inacreditável que o governo conseguiu isso em um ano, lembrando inclusive o que aconteceu no dia 8 de janeiro em Brasília.

 

Perfeita ou imperfeita, está aqui como uma mudança real. Ela carrega inúmeros vícios, diria cláusulas pétreas, de nossa cultura econômica e política, que protegem as minorias privilegiadas e carregam os custos para a maioria desprotegida.

 

As entidades empresariais participaram muito de monólogos de políticos e do governo que lideraram o processo movidos por interesses nem sempre a favor de maioria, mas com certeza protegendo interesses setoriais, regionais ou até de grupos específicos. Os empresários não tinham uma proposta e nem se equiparam para a discussão ao nível técnico que o governo e os políticos, esses até protegendo interesses de alguns grupos econômicos, tinham. Estavam com economistas e  advogados na rabeira das discussões liderados pelos técnicos de governo.

 

Assim, agora estamos à mercê de leis complementares e da amplitude enorme de novas atribuições do sistema de receitas que o governo tem. A reforma tributária aprovada aparentemente não simplifica o sistema, tem um prazo longo de transição e ainda não foi digerida em sua totalidade pelo sistema produtivo. E nem se sabe que impacto terá na redução ou aumento de custos dos produtos e serviços e consequentemente na inflação.

 

Única coisa que aparentemente está certa é que os governos vão arrecadar mais. E que já que não ganhamos mais nenhuma Copa, somos campeões mundiais em IVA, o novo imposto, 27.5 % .

 


O tempo agora é de paciência porque a mudança é enorme. E da união dos setores econômicos para negociar com mais competência a favor de sociedade como um todo, a legislação complementar e em especial os limites de liberdade de legislar dos órgãos de receita. Se continuarem a  prevalecer, como foi no texto mãe da reforma, os interesses de alguns para o custo de todos, essa reforma vai trazer mais confusão e prejuízos do que vantagens para o desenvolvimento do país. STEFAN ŠALEJ

 

Tuesday, 12 December 2023

PLAYING WITH LIFE: VENEZUELA ATTACKING GUYANA AND BRAZIL

 

 

On our northern border with Venezuela and Guyana, the drums of war are increasingly beaten. The Venezuelan government has been following a plan to conquer 72% ofGuyana's territory point by point. And creating a climate of national unity, including arresting opponents of the project, which, looking at similar cases in history, clearly indicates that it has nothing to do with irrationality. Maduro has a clear military objective, which is to seize the territory called the Esequibo of Guyanaand a political one, which is to perpetuate himself in power. 

 

Venezuela has the military might to do this. As a paratchman, it takes over the border and nearby towns and creates a fait accompli. It can create guerrilla hotbeds and prolong the conflict for longer. One thing Maduro won't do is nothing. The reaction of Guyana's allies, whose military forces are meagre because the country is tiny, 680,000 people, such as the United States and the United Kingdom, do not scare Maduro. He wants to go down in history as someonewho, after 120 years, had the courage to dominate a territorythat by arbitration at the timebecame present-day Guyana. And to go down in history better than his predecessor, Hugo Chaves, whose shadow he seeks to get rid of, which is worth more than anything else. Anyone who knows Maduro knows that he is dealing with an unhinged man with purpose. 

 

The conflict, if it prospers, opens a Pandora's box of territorial disputes in Latin America. Even Brazil, which in 1898 lost part of the territory of Roraima to the British, who kept Guaiana as their colonywith arbitration by the thenKing of Italyand the most Brazilian lawyer Joaquim Nabuco, can claim. Not to mention the disputes between Bolivia and Chile and so many others that will appear. Not forgetting the Falkland Islandsor the Falklands, Argentina. With the eventual invasion of Venezuela, a precedent of unpredictable consequences is created. 

 

And we must not forgetthe involvement of extra-continental countries involved in the conflict. Maduro, whose alliancewith Russia, despite the Russian government's declarations in favor of a peaceful solution, is unpredictableand on the other hand the United States, which already exploits oil on the Guyana side, that is, economically has already occupied the territory . What kind of war they will choose is notknownbut whatever it is, it will cause many deaths and spread blood across the rivers and Amazon forests. It can even affect the population of Brazilian border cities. 

 

Brazil is already involved in the last hair in the conflict. First, since the FHC government and more strongly in the four PT governments, we have gone from sympathy to absolute support for the implementationofChavismo in Venezuela. In the Temer government, we changed our attitude and led the expulsion of Venezuela from Mercosur. In Bolsonaro's government, we went from love to hate. We have even broken diplomatic relations. And so we have lostby an unforgivable mistake from the point of view of foreign policy, the opportunity to even know what is happening in Venezuela.

Itis worth emphasizingwhich has been seen in several seminars and debates at USP, that those who have in-depth knowledge of the situation in Venezuela are the Brazilian military. And here this knowledge cannot be overcome by political friendships to the detriment of the real military situation

 

With the arrival of the new Lula government, the love phase began again. It was this government that gave international approval and articulated the promise of a new phase of the Venezuelan government. Say in good faith, even with the promise not only of clean elections, but alsoof payment of the billionaire debt that the country has with Brazil.

 

Maduro, with his attitude on the issue of Guyana, has definitively buried the Brazilian government. It was not a simple betrayal. Maduro discredited Lula in the eyes of Brazilian public opinion. The opposition, which has always had the relationship between the PT governments and Venezuelaincluding the so-called grantsas a banner of incompetence and foreign policy and harmful to national interests, is celebrating. You don't even have to talk,thefacts are there.

 

And what's more, if the Brazilian government does not take very firm measures in the defense of its territory, certainly two dozen armored vehicles do notconvince anyone, it can be accused by the opposition of breaking constitutional precepts with unpredictable legal and political consequences. In other words, the crisis provoked by Maduro hits the deadlock on Brazilian politics. Including questioning our military capacity to act in defense of the country. Unless I'm mistaken, this isafter the Paraguayan War, the first probable conflict on our borders in 150 years.

 

Our ability to react is limited in terms of diplomatic dialogue, as the embassies in Caracas and Georgetown are without incumbents who have not yet been approved to take office due to the Senate's approval procedures. You can say in public that we want peace, but what it looks like right now, that Maduro wants blood, and that blood will spill out not only on the Brazilian government, but on the country as a whole. 

 

In this unfortunateepisodethat we are experiencingalongside Hamas attacks in Israel, the Russian invasion of Ukraine, it isbeing tested whether or not Brazil hasenough leadershipto prevent the conflict. Underestimating Maduro and his gang reminds us of how in history we have underestimated in our lifetime the irresponsible and populist leaders who led millions of people to their deaths.

 

All over the world, they believe in Lula's ability and in Brazilian diplomacy to avoid this conflict. And they expect them to do it. Theopposite scenario is absolutely terrifying.

 

 

 

DE BRINCANDO COM A VIDA: A VENEZUELA ATACANDO A GUIANA E O BRASIL

 DE BRINCANDO COM A VIDA: A VENEZUELA ATACANDO GUIANA E O BRASIL

 

 

Na nossa fronteira norte com a Venezuela e Guiana os tambores de guerra são cada vez mais ruidosos. O governo venezuelano tem seguido um plano de conquista de 72 % de território da Guiana ponto por ponto. E criando um clima de unidade nacional, inclusive prendendo os opositores ao projeto, que, olhando para casos similares na história, claramente indica que de irracionalidade nada tem. Maduro tem um objetivo militar claro, que é tomar o território chamado Esequibo da Guiana, e político, que é se perpetuar no poder. 

 

A Venezuela tem poderio militar para fazer isso. Com paraquedistas, toma conta da fronteira e das cidades próximas e cria um fato consumado. Pode criar focos de guerrilha e prorrogar o conflito por mais tempo. Um coisa que Maduro não vai fazer é nada. A reação de aliados da Guiana, cujas forças militares são pífias porque o país é minúsculo, 680 mil habitantes, como os Estados Unidos e o Reino Unido, não assustam Maduro. Ele quer ficar na história como alguém que, depois de 120 anos, teve a coragem de dominar um território que por arbitragem na época passou ser da atual Guiana. E ficar na história melhor que o seu antecessor, Hugo Chaves, de cuja sombra procura se livrar, o que vale mais do que qualquer outra coisa. Quem conhece Maduro sabe que está lidando com um desequilibrado com propósito.

 

O conflito, se prosperar, abre uma caixa de Pandora de disputas territoriais na América Latina. Mesmo o Brasil, que em 1898 perdeu parte do território de Roraima para os ingleses, que mantinham a Guaiana como sua colônia, com arbitragem do então Rei da Itália e sendo advogado o mais brasileiro Joaquim Nabuco, podem reivindicar. Sem falar nas disputas entre Bolívia e Chile e tantas outras que vão aparecer. Sem esquecer das Falkland Islands ou Malvinas, argentinas. Com eventual invasão da Venezuela, cria-se um precedente de imprevisíveis consequências.

 

E não se pode esquecer também o envolvimento de países extra continentais envolvidos no conflito. Maduro, cuja aliança com a Rússia, apesar de declarações do governo russo a favor de solução pacífica, é imprevisível e de outro lado os Estados Unidos, que já exploram petróleo do lado de Guiana, ou seja economicamente já ocuparam o território. Que tipo de guerra vão escolher, não se sabe, mas seja qual for, é de fazer muitos mortos e espalhar sangue pelos rios e florestas amazônicas. Inclusive pode atingir a população de cidades fronteiriças brasileiras. 

 

O Brasil já esta envolvido até o último fio de cabelo no  conflito. Primeiro, desde o governo FHC e com mais força nos quatro governos do PT, passamos de simpatia para absoluto apoio à implementação do chavismo na Venezuela. No governo Temer, mudamos de atitude e lideramos a expulsão da Venezuela do Mercosul. No governo Bolsonaro, fomos do amor para o ódio. Rompemos até relações diplomáticas. E daí perdemos, por um erro imperdoável do ponto de vista de política externa, a oportunidade de sequer saber o que acontece na Venezuela.

Cabe porém salientar, o que foi visto em vários seminários e debates na USP, que quem tem conhecimento profundo de situação na Venezuela são os militares brasileiros.  E aí esse conhecimento não pode ser superado por amizades políticas em prejuízo da real situação militar. 

 

Com a chegada do novo governo Lula, começou de novo a fase de amor. Foi este governo que deu aval internacional e articulou a promessa de nova fase do governo venezuelano. Diga-se de boa fé, inclusive com a promessa não só de eleições limpas como também de pagamento de dívida bilionária que o país tem com o Brasil.

 

Maduro com a sua atitude na questão de Guiana definitivamente enterrou o governo brasileiro. Não foi uma uma traição simples. Maduro desacreditou Lula perante a opinião pública brasileira. A oposição, que sempre teve a relação dos governos do PT com a Venezuela, inclusive com os créditos concedidos, como a bandeira de incompetência e da política externa e prejudicial aos interesses nacionais, está de festa. Não precisa nem falar, estão aí os fatos.

 

E tem mais, se o governo brasileiro não tomar medidas muito firmes na defesa de seu território, certamente duas dúzias de blindados não convencem ninguém, pode ser acusado pela oposição de quebra de preceitos constitucionais com consequências jurídicas e políticas imprevisíveis. Ou seja, a crise provocada pelo Maduro bate na trava da política brasileira. Inclusive no questionamento de nossa capacidade militar de agir em defesa do país. Salvo engano, esse é, após a Guerra do Paraguai, o primeiro provável conflito nas nossas fronteiras em 150 anos.

 

A nossa capacidade de reagir tem limitações em diálogo diplomático já que as embaixadas em Caracas e Georgetown estão sem titulares que não foram, devido aos trâmites de aprovação no Senado, ainda aprovados para assumir o cargo. Pode-se dizer em público que queremos paz, mas o que aparenta neste momento, que Maduro quer sangue, e esse sangue vai respingar não só no governo brasileiro, mas no país como um todo.

 

Nesse lamentável episódio que estamos vivendo, ao lado de ataques de Hamas em Israel, da invasão russa de Ucrânia, está sendo testado se Brasil tem ou não a liderança suficiente para impedir o conflito. Subestimar Maduro e quadrilha dele lembra como na história subestimamos ainda no nosso tempo de vida os líderes irresponsáveis e populistas que levaram milhões de pessoas à morte.

 

No mundo inteiro acreditam na capacidade de Lula e na diplomacia brasileira de evitar esse conflito. E esperam que a exerçam. O cenário contrário é absolutamente assustador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Friday, 8 December 2023

BRASIL MEMBRO DO OPEC+


BRASIL ADERIU DURANTE COP 28 AO OPEC PLUS e explicaram que nada tem que ver com defesa de combustíveis fósseis. 


NEW YORK TIMES de hoje publica um artigo explicando bem, através da carta enviada aos membros inclusive Brasil do secretário geral da OPEC ou OPEP em português , que sim tem que defender o petróleo. 


Certamente Ministro de Minas e Energia acreditou na boa fé dos companheiros da OPEP que de má fé o enganaram. Acontece.


 The head of the OPEC oil cartel, alarmed that nations gathered at the United Nations climate summit in Dubai are considering an agreement to phase out fossil fuels, has directed the group’s members to scuttle any deal that would affect the continued production and sales of oil, gas and coal.

In a letter dated Dec. 6, Haitham Al-Ghais, secretary general of the Organization of the Petroleum Exporting Countries, warned all members that there was rising pressure at the summit to target fossil fuels. He called those plans “politically motivated campaigns” against oil-rich nations that put “our people’s prosperity and future at risk.”

“It seems that the undue and disproportionate pressure against fossil fuels may reach a tipping point with irreversible consequences,” Mr. Al-Ghais wrote. The letter was sent to top ministers in all 13 OPEC countries as well as 10 additional nations in an expanded group known as OPEC Plus, which includes Russia.

 

EU-Mercosur Joint Press Statement

The EU and Mercosur are engaged in constructive discussions with a view to finalising the pending issues within the Association Agreement.

Considerable progress has been made in the past months. Negotiations continue with the ambition to conclude the process and reach an Agreement that is mutually beneficial for both regions and which responds to the demands and aspirations of their respective societies.

Based on the progress made so far in the negotiations, both parties hope to promptly achieve an agreement which corresponds to the strategic nature of the ties binding both parties and the crucial contribution they can offer to address the global challenges in areas such as sustainable development, reduction of inequality and multilateralism.

Details

Publication date
7 December 2023
Author
Directorate-General for Trade
Location
Brussels
Country or region
Mercosur
Trade topics
Negotiations and agreements