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Tuesday, 12 December 2023

PLAYING WITH LIFE: VENEZUELA ATTACKING GUYANA AND BRAZIL

 

 

On our northern border with Venezuela and Guyana, the drums of war are increasingly beaten. The Venezuelan government has been following a plan to conquer 72% ofGuyana's territory point by point. And creating a climate of national unity, including arresting opponents of the project, which, looking at similar cases in history, clearly indicates that it has nothing to do with irrationality. Maduro has a clear military objective, which is to seize the territory called the Esequibo of Guyanaand a political one, which is to perpetuate himself in power. 

 

Venezuela has the military might to do this. As a paratchman, it takes over the border and nearby towns and creates a fait accompli. It can create guerrilla hotbeds and prolong the conflict for longer. One thing Maduro won't do is nothing. The reaction of Guyana's allies, whose military forces are meagre because the country is tiny, 680,000 people, such as the United States and the United Kingdom, do not scare Maduro. He wants to go down in history as someonewho, after 120 years, had the courage to dominate a territorythat by arbitration at the timebecame present-day Guyana. And to go down in history better than his predecessor, Hugo Chaves, whose shadow he seeks to get rid of, which is worth more than anything else. Anyone who knows Maduro knows that he is dealing with an unhinged man with purpose. 

 

The conflict, if it prospers, opens a Pandora's box of territorial disputes in Latin America. Even Brazil, which in 1898 lost part of the territory of Roraima to the British, who kept Guaiana as their colonywith arbitration by the thenKing of Italyand the most Brazilian lawyer Joaquim Nabuco, can claim. Not to mention the disputes between Bolivia and Chile and so many others that will appear. Not forgetting the Falkland Islandsor the Falklands, Argentina. With the eventual invasion of Venezuela, a precedent of unpredictable consequences is created. 

 

And we must not forgetthe involvement of extra-continental countries involved in the conflict. Maduro, whose alliancewith Russia, despite the Russian government's declarations in favor of a peaceful solution, is unpredictableand on the other hand the United States, which already exploits oil on the Guyana side, that is, economically has already occupied the territory . What kind of war they will choose is notknownbut whatever it is, it will cause many deaths and spread blood across the rivers and Amazon forests. It can even affect the population of Brazilian border cities. 

 

Brazil is already involved in the last hair in the conflict. First, since the FHC government and more strongly in the four PT governments, we have gone from sympathy to absolute support for the implementationofChavismo in Venezuela. In the Temer government, we changed our attitude and led the expulsion of Venezuela from Mercosur. In Bolsonaro's government, we went from love to hate. We have even broken diplomatic relations. And so we have lostby an unforgivable mistake from the point of view of foreign policy, the opportunity to even know what is happening in Venezuela.

Itis worth emphasizingwhich has been seen in several seminars and debates at USP, that those who have in-depth knowledge of the situation in Venezuela are the Brazilian military. And here this knowledge cannot be overcome by political friendships to the detriment of the real military situation

 

With the arrival of the new Lula government, the love phase began again. It was this government that gave international approval and articulated the promise of a new phase of the Venezuelan government. Say in good faith, even with the promise not only of clean elections, but alsoof payment of the billionaire debt that the country has with Brazil.

 

Maduro, with his attitude on the issue of Guyana, has definitively buried the Brazilian government. It was not a simple betrayal. Maduro discredited Lula in the eyes of Brazilian public opinion. The opposition, which has always had the relationship between the PT governments and Venezuelaincluding the so-called grantsas a banner of incompetence and foreign policy and harmful to national interests, is celebrating. You don't even have to talk,thefacts are there.

 

And what's more, if the Brazilian government does not take very firm measures in the defense of its territory, certainly two dozen armored vehicles do notconvince anyone, it can be accused by the opposition of breaking constitutional precepts with unpredictable legal and political consequences. In other words, the crisis provoked by Maduro hits the deadlock on Brazilian politics. Including questioning our military capacity to act in defense of the country. Unless I'm mistaken, this isafter the Paraguayan War, the first probable conflict on our borders in 150 years.

 

Our ability to react is limited in terms of diplomatic dialogue, as the embassies in Caracas and Georgetown are without incumbents who have not yet been approved to take office due to the Senate's approval procedures. You can say in public that we want peace, but what it looks like right now, that Maduro wants blood, and that blood will spill out not only on the Brazilian government, but on the country as a whole. 

 

In this unfortunateepisodethat we are experiencingalongside Hamas attacks in Israel, the Russian invasion of Ukraine, it isbeing tested whether or not Brazil hasenough leadershipto prevent the conflict. Underestimating Maduro and his gang reminds us of how in history we have underestimated in our lifetime the irresponsible and populist leaders who led millions of people to their deaths.

 

All over the world, they believe in Lula's ability and in Brazilian diplomacy to avoid this conflict. And they expect them to do it. Theopposite scenario is absolutely terrifying.

 

 

 

DE BRINCANDO COM A VIDA: A VENEZUELA ATACANDO A GUIANA E O BRASIL

 DE BRINCANDO COM A VIDA: A VENEZUELA ATACANDO GUIANA E O BRASIL

 

 

Na nossa fronteira norte com a Venezuela e Guiana os tambores de guerra são cada vez mais ruidosos. O governo venezuelano tem seguido um plano de conquista de 72 % de território da Guiana ponto por ponto. E criando um clima de unidade nacional, inclusive prendendo os opositores ao projeto, que, olhando para casos similares na história, claramente indica que de irracionalidade nada tem. Maduro tem um objetivo militar claro, que é tomar o território chamado Esequibo da Guiana, e político, que é se perpetuar no poder. 

 

A Venezuela tem poderio militar para fazer isso. Com paraquedistas, toma conta da fronteira e das cidades próximas e cria um fato consumado. Pode criar focos de guerrilha e prorrogar o conflito por mais tempo. Um coisa que Maduro não vai fazer é nada. A reação de aliados da Guiana, cujas forças militares são pífias porque o país é minúsculo, 680 mil habitantes, como os Estados Unidos e o Reino Unido, não assustam Maduro. Ele quer ficar na história como alguém que, depois de 120 anos, teve a coragem de dominar um território que por arbitragem na época passou ser da atual Guiana. E ficar na história melhor que o seu antecessor, Hugo Chaves, de cuja sombra procura se livrar, o que vale mais do que qualquer outra coisa. Quem conhece Maduro sabe que está lidando com um desequilibrado com propósito.

 

O conflito, se prosperar, abre uma caixa de Pandora de disputas territoriais na América Latina. Mesmo o Brasil, que em 1898 perdeu parte do território de Roraima para os ingleses, que mantinham a Guaiana como sua colônia, com arbitragem do então Rei da Itália e sendo advogado o mais brasileiro Joaquim Nabuco, podem reivindicar. Sem falar nas disputas entre Bolívia e Chile e tantas outras que vão aparecer. Sem esquecer das Falkland Islands ou Malvinas, argentinas. Com eventual invasão da Venezuela, cria-se um precedente de imprevisíveis consequências.

 

E não se pode esquecer também o envolvimento de países extra continentais envolvidos no conflito. Maduro, cuja aliança com a Rússia, apesar de declarações do governo russo a favor de solução pacífica, é imprevisível e de outro lado os Estados Unidos, que já exploram petróleo do lado de Guiana, ou seja economicamente já ocuparam o território. Que tipo de guerra vão escolher, não se sabe, mas seja qual for, é de fazer muitos mortos e espalhar sangue pelos rios e florestas amazônicas. Inclusive pode atingir a população de cidades fronteiriças brasileiras. 

 

O Brasil já esta envolvido até o último fio de cabelo no  conflito. Primeiro, desde o governo FHC e com mais força nos quatro governos do PT, passamos de simpatia para absoluto apoio à implementação do chavismo na Venezuela. No governo Temer, mudamos de atitude e lideramos a expulsão da Venezuela do Mercosul. No governo Bolsonaro, fomos do amor para o ódio. Rompemos até relações diplomáticas. E daí perdemos, por um erro imperdoável do ponto de vista de política externa, a oportunidade de sequer saber o que acontece na Venezuela.

Cabe porém salientar, o que foi visto em vários seminários e debates na USP, que quem tem conhecimento profundo de situação na Venezuela são os militares brasileiros.  E aí esse conhecimento não pode ser superado por amizades políticas em prejuízo da real situação militar. 

 

Com a chegada do novo governo Lula, começou de novo a fase de amor. Foi este governo que deu aval internacional e articulou a promessa de nova fase do governo venezuelano. Diga-se de boa fé, inclusive com a promessa não só de eleições limpas como também de pagamento de dívida bilionária que o país tem com o Brasil.

 

Maduro com a sua atitude na questão de Guiana definitivamente enterrou o governo brasileiro. Não foi uma uma traição simples. Maduro desacreditou Lula perante a opinião pública brasileira. A oposição, que sempre teve a relação dos governos do PT com a Venezuela, inclusive com os créditos concedidos, como a bandeira de incompetência e da política externa e prejudicial aos interesses nacionais, está de festa. Não precisa nem falar, estão aí os fatos.

 

E tem mais, se o governo brasileiro não tomar medidas muito firmes na defesa de seu território, certamente duas dúzias de blindados não convencem ninguém, pode ser acusado pela oposição de quebra de preceitos constitucionais com consequências jurídicas e políticas imprevisíveis. Ou seja, a crise provocada pelo Maduro bate na trava da política brasileira. Inclusive no questionamento de nossa capacidade militar de agir em defesa do país. Salvo engano, esse é, após a Guerra do Paraguai, o primeiro provável conflito nas nossas fronteiras em 150 anos.

 

A nossa capacidade de reagir tem limitações em diálogo diplomático já que as embaixadas em Caracas e Georgetown estão sem titulares que não foram, devido aos trâmites de aprovação no Senado, ainda aprovados para assumir o cargo. Pode-se dizer em público que queremos paz, mas o que aparenta neste momento, que Maduro quer sangue, e esse sangue vai respingar não só no governo brasileiro, mas no país como um todo.

 

Nesse lamentável episódio que estamos vivendo, ao lado de ataques de Hamas em Israel, da invasão russa de Ucrânia, está sendo testado se Brasil tem ou não a liderança suficiente para impedir o conflito. Subestimar Maduro e quadrilha dele lembra como na história subestimamos ainda no nosso tempo de vida os líderes irresponsáveis e populistas que levaram milhões de pessoas à morte.

 

No mundo inteiro acreditam na capacidade de Lula e na diplomacia brasileira de evitar esse conflito. E esperam que a exerçam. O cenário contrário é absolutamente assustador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Friday, 8 December 2023

BRASIL MEMBRO DO OPEC+


BRASIL ADERIU DURANTE COP 28 AO OPEC PLUS e explicaram que nada tem que ver com defesa de combustíveis fósseis. 


NEW YORK TIMES de hoje publica um artigo explicando bem, através da carta enviada aos membros inclusive Brasil do secretário geral da OPEC ou OPEP em português , que sim tem que defender o petróleo. 


Certamente Ministro de Minas e Energia acreditou na boa fé dos companheiros da OPEP que de má fé o enganaram. Acontece.


 The head of the OPEC oil cartel, alarmed that nations gathered at the United Nations climate summit in Dubai are considering an agreement to phase out fossil fuels, has directed the group’s members to scuttle any deal that would affect the continued production and sales of oil, gas and coal.

In a letter dated Dec. 6, Haitham Al-Ghais, secretary general of the Organization of the Petroleum Exporting Countries, warned all members that there was rising pressure at the summit to target fossil fuels. He called those plans “politically motivated campaigns” against oil-rich nations that put “our people’s prosperity and future at risk.”

“It seems that the undue and disproportionate pressure against fossil fuels may reach a tipping point with irreversible consequences,” Mr. Al-Ghais wrote. The letter was sent to top ministers in all 13 OPEC countries as well as 10 additional nations in an expanded group known as OPEC Plus, which includes Russia.

 

EU-Mercosur Joint Press Statement

The EU and Mercosur are engaged in constructive discussions with a view to finalising the pending issues within the Association Agreement.

Considerable progress has been made in the past months. Negotiations continue with the ambition to conclude the process and reach an Agreement that is mutually beneficial for both regions and which responds to the demands and aspirations of their respective societies.

Based on the progress made so far in the negotiations, both parties hope to promptly achieve an agreement which corresponds to the strategic nature of the ties binding both parties and the crucial contribution they can offer to address the global challenges in areas such as sustainable development, reduction of inequality and multilateralism.

Details

Publication date
7 December 2023
Author
Directorate-General for Trade
Location
Brussels
Country or region
Mercosur
Trade topics
Negotiations and agreements

Thursday, 7 December 2023

DO IMBROGLIO DO ACORDO COM UNIĀO EUROPEIA

 DO IMBROGLIO DO ACORDO COM UNIĀO EUROPEIA

 

Se você quer resolver uma situação entre os países com diplomacia, então deve entender que o processo é complexo, complicado, exige paciência e tem que ser feito para durar. Diplomacia não é para amadores e apesar de que parece para brasileiros mais jogo de futebol do que xadrez, a torcida tem que ser de xadrez e não de futebol. Quanto mais silencioso for o jogo, mais gols você faz. E quanto mais longe ficar a torcida, mais resultado você pode ter.

 

O atual nível de excitação quanto ao resultado temporário das negociações entre Mercosul e União Europeia é absolutamente exagerado. A diplomacia brasileira trouxe com uma competência ímpar o estado de negociações aonde mais interessa ao Brasil: ao ponto morto para poder negociar em seguida um acordo que traz para os países de Mercosul mais desenvolvimento, seja econômico, seja social.

 

Um acordo requentado, remendado, num mundo de transformação geopolítica e tecnológica, não ia trazer uma parceria equitativa entre os blocos, mas uma dependência tecnológica determinante de um futuro mais dependente dos países europeus ao invés de uma maior inserção no mundo. Os três acordos em negociação, político, de cooperação e comercial, mudam o paradigma de desenvolvimento dos países do Mercosul, mas não dos países membros da UE. No caso do Brasil, nos empurram para um  ainda menor grau de industrialização e geração de empregos de qualidade e não abrem de forma significativa o mercado para os nossos produtos.

 

Um pouco de análise caipira dos eventos que levaram à interrupção das negociações não faz mal. Então, primeiro você tem um novo governo na Argentina. Tem novo governo na Holanda, um parceiro fundamental, e a indefinição da guerra na Ucrânia. Uma reunião absolutamente crucial para a UE com a China, no mais alto nível, com a qual os europeus têm um déficit comercial neste ano de 200 bilhões de dólares. Descobrimento de esquemas de contrabando de armas no Paraguai e continuo contrabando de cigarros para Brasil. Adesão da Bolívia ao Mercosul, um novo fator de negociação e perturbações com a Venezuela, que já era sócia de Mercosul e grande amiga do Brasil. Sem falar das absolutamente não aceitáveis por um país soberano como Brasil e seus parceiros no Mercosul, exigências quase que humilhantes na área de meio ambiente e compras governamentais. Aliás, olhando para a UE, as compras governamentais lá são um verdadeiro caos e cheias de irregularidades e sem a ordem que eles exigem que seja aceita no nosso mercado. 

 

Nesse retrato não se pode esquecer que os dois grandes parceiros do Mercosul, China e Estados Unidos,  não têm nenhum interesse em que prospere o acordo com a UE. De fato, o governo Lula mostrou toda a capacidade e boa vontade para concluir o acordo. Aí veio a fala do Presidente  francês Macron, que enterrou a negociação. A França é o maior dos investidores estrangeiros no Brasil, o que mais emprega. Só uma empresa de distribuição de alimentos tem mais de 150 mil funcionários. Portanto , quem entende que Comissão europeia, que será com as eleições no próximo ano mudada, vai concluir um acordo do qual França discorda, não entende de União Europeia. E se a Alemanha, cuja indústria no Brasil está tecnologicamente defasada, quer o acordo, teve a sua chance de fazer, e não o fez.

 

Brasil é um país inserido no mundo, auto-eficiente do ponto de vista energético e alimentar, no meio de um processo de reorganização de sua economia através de importantes reformas e com estabilidade financeira e fiscal, como política.Os acordos internacionais são bem-vindos e necessários, mas com valor adicionado no desenvolvimento de parceiros. Um acordo como estava em negociação  há 20 anos, e quem estava na última página já não sabia o que tinha na primeira, e com o  mundo em mudança, tinha que ser parado.

 

Agora, com uma clara política econômica do governo e inclusive com planos de reindustrialização em curso, economia verde e o novo governo argentino, é hora de transformar a pausa em uma nova parceria que mire para a frente e seja equitativa. E ver outras parcerias, como foi feita com Singapura. 

 

Talvez vale a pena lembrar que no ano passado festejamos 200 anos de independência.

 

Tuesday, 5 December 2023

BRAZILIAN PARADOX

 FROM THE BRAZILIAN PARADOX


The biggest mystery of understanding something in Brazil is when you say something but the meaning is exactly the opposite, to or not to say anything or to reach the initial conclusion. And in the end expect that the events confirm the contradictory of the expected and understood exactly opposite to the virtual reality that we have seen through the eyes of history.


You can talk about mental confusion. Or a Brazilian paradox that so many excellent writers have tried to unravel. Either with extensive and intense books, or with catchphrases, or with wonderful poetry that has turned into music whose melodies are a poetry and whose lyrics are a melody that overflows through souls and hearts.


It's a beautiful country. The mixture of the beauty of people with natural beauties, a mixture of charm that overcomes all the other ills of everyday life and years and centuries.


The charm that is produced even in the rulers, supplants a reality that political and even geopolitical rationality confuses and produces a cloud of almost fata Morgana. An unreal image that becomes, so repeated, sometimes even accepted as true.


We are convincing ourselves in the first place; only in this way can we convince others that we are a society concerned with the future of the planet and totally dedicated to the fight for climate change. The Amazon is in our hearts and it is ours. If Jeff Bezos thinks he can use this wonderful name without paying us the royalties, take care. In 1992 we organized the most important world conference on the subject, created the Ministry of the Environment, reduced deforestation and sent it to Dubai at the environment conference, COP, the next one will be in Brazil, more than 1500 citizens led by the President of the Republic himself, the largest delegation of the meeting. There are Brazilians everywhere saying that we are a country that takes care of the environment more than any other. And we promise that we will be good boys in this area by secula seculorum.


And then in the middle of the party there is a city called Maceió, which is sinking. Sixty thousand families have been removed and when you look at the photos of the abandoned houses, you have the clear impression that you are looking at Allepo in Syria. And the good news is that the sinking is 1 cm per hour and no longer 2.5 like a few days ago. There is more good news: the national Congress, even at the end of the week, in December, will organize a parliamentary commission of inquiry, CPI, and ask for money from the federal government to help solve the problem.


Brazil is now and has long been governed by the politicians of Alagoas who 18 years ago did not know that the capital of their state was sinking, but they know how to organize Brazilian life.


Behind the sinking of the city of Maceió, and not so far away, there are the tragedies of Mariana and Brumadinho. Serra do Curral in Minas Gerais. Deaths and devastation that are like the wounds open to this day without knowing when this pain will be closed. In the middle of these stories there is still illegal mining, the largest illegal logger arrested, but without knowing when he was tried and the oil stains in the sea that stained the beaches of the Northeast and no one said clearly where they came from. It was probably the rain.


Oil is our future and then exploring it on the Equatorial Margin is more than logical and even more logical is to inform the world in the middle of the Dubai Conference that we will join as observers to OPEC, the oil cartel, to convince them that they are wrong, because oil was already and we will use more alternative sources. By the way, what Brazil, with ethanol for example, actually has.


And in the back and forth, it is the fantastic reading of reports of companies involved in all disasters, there are many more than those mentioned above, about the care they have for the environment. All of them are private, with state investment funds as shareholders. They are on the stock exchange, theoretically subject to unpared transparency. And there is more, no customer of them, in countries that sign international agreements that oblige them to respect the environment, is bothered by the loss of life in Brazil and all the destruction that was and is being caused.


Basically, why will the gringos be bothered, if justice, politicians, businessmen and governments, all Brazilians are not bothered and do not solve?


It seems that the paradox between saying, thinking and doing in this area is a summer dream, which with the rains, by the way one more to add to the list of what awaits us, disappears. But here comes the fires.


Oh, my mirror, is there anyone more beautiful than me?


Stefan Bogdan BARENBOIM ŠALEJ


6.12.2023.