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Friday, 22 July 2016

DO TRUMP

DO TRUMP

Os acontecimentos na Turquia, onde uma democracia está se  transformando em uma ditadura democrática, se é que isso existe, têm muito a ver com a prisão dos dez candidatos a terroristas amadores (também cabe perguntar a nossas autoridades, que adoram um aparecimento na TV, qual diferença entre terrorista amador e profissional) e o discurso  do candidato republicano nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump. Mister Trump desenhou na convenção do partido republicano na cidade mais eslovena do mundo, Cleveland, já que a mulher dele, Melania, também é eslovena, um Estados Unidos em total escuridão quanto à segurança interna e externa.

Aumento de criminalidade, aumento de imigração ilegal, caos no Oriente Médio provocado pela má gestão de política externa  da candidata democrata Hillary Clinton, quando Secretária de Estado dos Estados Unidos, e mais: derrota do maior inimigo dos Estados Unidos e do mundo hoje, o Estado Islâmico.  Então, é justamente aqui que os acontecimentos na Turquia, fundamental para resolver crises no Oriente Médio, e a luta contra o Estado Islâmico, e o terrorismo aparecido no Brasil, se encontram. Trump  disse o que parecia mais um título de série de TV, que o mantra do governo dele será Law and Order, lei e ordem. Que ele vai trazer ao país  Segurança-prosperidade –paz. E aí não só  o atual governo, mas também o próximo governo norte americano, vão aguentar toda a redemocratização da Turquia de um lado e dar todo apoio ao governo brasileiro na luta contra o islamismo radical.

A bem da verdade, Trump no seu discurso de aceitação da candidatura, onde não estiveram, pela  primeira vez  na história  do partido republicano, presentes os ex-presidentes republicanos, ou seja os Bush, também falou dos gays, agora considerados por ele cidadãos norte-americanos, da pobreza que mais atinge os negros, insinuando que o presidente Obama pouco fez por eles, e os hispânicos. Um discurso aproximando-se de eleitores que tradicionalmente não votam nos republicanos e que ele desprezou no primeiro momento. E não deixou de dizer, ao contrário da política do seu partido, que vai rever os acordos comerciais em curso, como o Transpacífico, porque que eles não protegem suficientemente os americanos trabalhadores dos quais “Eu serei a sua voz”.

Gostar ou não de Trump, um homem de negócios inescrupuloso, andando na linha tênue da lei, está agora fora da questão. Ele atropelou toda a máquina partidária, seus conceitos e ideário e se impôs como candidato oposicionista aos democratas nas próximas eleições presidências.

Eleito, muda a política norte-americana, mas ele não vai mudar muito quando estiver na Casa Branca. O discurso eleitoral não vai mudar se for eleito, portanto temos que prestar muita atenção em como vamos nos adaptar nesse caso. Na semana que vem, tem a convenção democrata, que vai consagrar Hillary Clinton. Luta eleitoral dos dois melhores candidatos que aquele país oferece aos seus eleitores? Ver para crer. Mas, de outro lado os Estados Unidos não vão se adaptar muito ao mundo, nós, especialmente o Brasil, teremos que nos adaptar ainda mais a eles. Não só porque são guardiões da ordem democrática no mundo, mas porque ainda não há nenhum outro país  que tenha chegado a possuir uma força de valores democráticos, econômicos e militares como eles conseguiram, em mais de duzentos anos de independência.

Sunday, 17 July 2016

DA CONFIANÇA EM GOVERNO

DA CONFIANÇA EM GOVERNO

Um dos maiores divertimentos das pessoas na área empresarial é ler o noticiário que interpreta as pesquisas de opinião pública. A confiança dos empresários aumentos cinco pontos. O índice de rejeição do presidente diminuiu dez pontos. A popularidade do governo está melhorando. E mais: essas pesquisas na sua maioria são financiadas pelos cofres dos empresários, notadamente as entidades representativas da indústria e dos transportes. E você faz a pergunta: com a situação da melhorando, as pesquisas são teoricamente confiáveis e sérias, mas olhando para o caixa, olhando para as vendas, olhando para os custos, para o aumento da fiscalização e o aumento dos impostos, nada melhorou. Só piorou! Ou, na melhor das hipóteses, ficou igual. Ou você começou exportar de novo, a alternativa ao mercado interno que buzinaram no seu ouvido, e pelo mesmo valor em dólares de janeiro, recebeu em julho 20 % a menos em reais.

Confiar que você atua num país cheio de graça, vasto e onde todos falam a mesma língua e tem a mesma nacionalidade, onde o mercado é de 200 milhões de pessoas, não é confiança, é  umas realidade. Que estamos já há alguns anos passando por uma fase quase interminável de tempestade política, que gerou um desastre econômico, não há duvida alguma. E que a mudança do governo e seus ministros traz certa esperança, também não tem dúvida.

A dúvida que mata, é que a métrica, ou como se pensa e mede resultados , do governo e da empresa, são  diferentes. Governo é governo, seja municipal, seja estadual, seja federal. E a empresa, independentemente da origem do capital, tipo de negócio ou localização, é outra coisa. O governo pode até achar que vai bem. Ou pode nos convencer que está indo bem, no caminho certo. Mas, se o seu negócio, seja fazenda, seja loja, seja indústria, seja serviço, vai bem, só você sabe.

O  seu ir bem depende muito do governo, mas depende muito mais da sua visão e da sua capacidade gerencial. Compreender o ambiente macro econômico é fundamental para o empresário e empreendedor. E aí, entendendo isso, saber como colocar  seu negócio. Definitivamente, confiar seu negócio aos discursos políticos e governamentais é um risco incalculável. Não só no Brasil, em qualquer país do mundo. Você pode ter um negócio que depende essencialmente do governo, mas aí tem que saber os riscos que você corre e as regras, veja Lava Jato, a que você se submete.

Confiar no Brasil e no seu potencial, sim. Confiar, no potencial dos governos lhe proporcionarem melhores condições de negócios, não. E se preparar para transformar sua autoconfiança empresarial em desenvolvimento sustentável do seu negócio, é fundamental. Trabalhar a sua confiança, transformada em resultados através de melhor conhecimento, esse é o caminho. Aí você pode confiar também em governos e políticos.

DO ALERTA FRANCÊS

DO  ALERTA FRANCÊS

De manhã, desfile militar, aviões soltando fumaça nas cores azul, branco e vermelho, dia da festa pela Franca inteira e nas comunidades francesas pelo mundo. De noite, tragédia em Nice, na Costa Azul, com 84 mortos e mais de cem feridos. Nas festas francesas no Brasil já por causa do horário, um minuto de silêncio, e medo, receio, choque e tudo mais. França de novo? Um francês de origem tunisiana usando um caminhão que, visto pela televisão, desliza devagar onde não era sequer permitido o tráfego, acelera e começa o assassinato. O Presidente francês fala às 4 da manha,  tentando explicar, após o atentado em Paris de novembro, o que está acontecendo. Mas, há  muita informação não confirmada, muita confusão e uma só realidade: mortos e feridos na data nacional da França.

E mais: a menos de 20 dias do começo dos Jogos Olímpicos no Rio. Pouco antes dos acontecimentos na Franca, o noticiário brasileiro era sobre como estão os preparativos de segurança no Rio. Vozes distorcidas dos policiais, para não serem reconhecidas, diziam com clareza que não têm recursos, dinheiro, armas, estão em acomodações inadequadas e mais e mais, e que a situação esta caótica. Em resumo, quem manda é a milícia, que para leigo não deixa de ser força militar organizada dos bandidos.

A outra cena no noticiário é que os auditores da receita federal estão em greve. Revisando todos os passageiros e suas bagagens, levando horas para fazer esse serviço. Hora mais do que apropriada para pressionar governo para a melhoria salarial, sendo que ninguém pode dizer que eles fizeram isso durante os jogos olímpicos. E se a isso, como cereja no bolo, se adicionarmos a entrevista do prefeito do Rio de Janeiro ao jornal britânico The Guardian, cheia de palavrões e expressões de insegurança sobre a organização dos jogos, além da declaração de estado  de emergência por falta de recursos do próprio Estado do Rio de Janeiro, o quadro está quase completo.

Sermos otimistas e acharmos que este país está  imune a terremotos, maremotos, secas, e não sei mais o que, é de uma idiotice sem par. E acreditar que nada igual ao acontecido na França pode nos acontecer, é uma irresponsabilidade que beira a idiotice! Podemos ter governo interino, mas os jogos estão aqui e é nossa responsabilidade garantir o seu sucesso e a tranquilidade. O Ministro dos Esportes e o Presidente da Câmara dos Deputados são do Rio e aí a responsabilidade aumenta. Vamos acordar, se ainda ha tempo: a ameaça terrorista e os ataques dos criminosos podem acontecer sim e é preciso prevenir. E já!

Sunday, 10 July 2016

DA FAZENDA E DA FABRICA



Tudo o que é produzido nas fazendas passa a ser industrializado. Nem a verdura mais comum, como alface, escapa. No mínimo, se for orgânica, tem que ser lavada, embalada, transportada e vendida. Ou seja, a fazenda tem sua continuidade na fábrica, nem que ela seja chamada cozinha. O agronegócio é  fundamental gerador  de riqueza industrial. Os dois setores são intrinsicamente conectados, interdependentes e parceiros .

Na semana passada, foi realizado em São Paulo o terceiro forum global de agronegócio, que justamente mostrou isso. Em primeiro lugar, que o agronegócio brasileiro, que teve no ex Ministro da Agricultura  Alyson Paulinelli um dos mais importantes pioneiros da agricultura tropical, está globalizado. Não é só porque as exportações do setor são responsáveis por 40 % das exportações brasileiras, mas porque, com a sua competitividade e produtividade e visão de mercado global, é um setor que está orientado para o mercado mundial. Assim, ele se beneficia de ciclos econômicos mundiais, que aumentam a renda das pessoas e fazem crescer a classe média, e leva em consideração a crescente urbanização mundial.

Enquanto isso, a indústria ligada ao agronegócio tem que acompanhar essa evolução, senão perde o ritmo de negócio. Tem mais: o agrobusiness brasileiro tem na sua produção básica controle de empresários brasileiros, e dependendo do setor, como carnes, também a comercialização. A obsessão com o mercado global leva também  a outras obsessões: tecnologia, produtividade, competitividade.

Para dar um outro exemplo, vale a pena lembrar que a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo está lançando o Agronegócio  4.0, ou seja, está  liderando o processo de digitalização do setor. Sem falar na EMBRAPA e em outro exemplo, que é a genética animal desenvolvida em Uberaba.

Agora cabe a pergunta: e a indústria não ligada a agronegócio? Onde está o programa de Indústria 4.0 (digitalização, internet das coisas, robótica)? As entidades como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial são o retrato do atraso comparativo com o agronegócio. Sem falar nas excelências regionais, como a EPAMIG. E não no final de contas no excelente serviço que presta aos seus associados a FAEMG, comemorando 65 anos bem trabalhados. Quem sabe se ao invés de só viajar para fora para ver como funcionam as coisas, virando os olhos para o agronegócio  brasileiro, a indústria  possa avançar mais, não só em parceria mas também  em modelo de competitvidade.

Passou-se o tempo em que o industrial representava o avanço no desenvolvimento. Hoje, esse papel está sendo desempenhado pelo fazendeiro. E amanhã  quem sabe os dois se unem e chamam outros setores para desenvolver o país  como um todo. Sem operário precisar trabalhar 80 horas semanais.

DOS AGRONEGÓCIOS E O MUNDO

DOS AGRONEGÓCIOS E O MUNDO


O Fórum Global de Agricultura, realizado nesta semana em São Paulo, mostrou, não só pela presença do Presidente da República, interino, Michel Temer, e seus ministros de agricultura, relações exteriores, energia, assim como dos governadores de São  Paulo e Mato Grosso, além de representantes de 27 países, onde o agronegócio brasileiro está e para onde vai. Menos do o que tradicional discurso sobre a importância econômica, financeira, social e também política do agronegócio, a discussão foi mais para onde o nosso negócio vai.

A CONAB prevê uma queda de safra  de grãos 2015/16  de 9.2 %, ou seja vamos produzir só 190 milhões de toneladas nos mesmos 58 milhões de hectares, no lugar de 213 milhões de toneladas previstas em outubro do ano passado.  Haverá queda de produção significativa de produção de arroz e feijão, 16 %, milho 18 %, mas trigo vai aumentar a produção. A exportação   de grãos e carnes, que corresponde a 40 % de nossas exportações, e a produção agropecuária, a 20 % do nosso PIB, não devem diminuir.

Mas a discussão mais importante do Fórum foi sobre o futuro do agronegócio no mundo. A população mundial vai crescer, deve atingir 7 bilhões em 2050, e a procura por alimentos vai continuar alta. Nos países desenvolvidos e na China, o crescimento da classe media requer alimentos mais saudáveis, o que vai obrigar a agropecuária e sua respectiva indústria a produzir e industrializar produtos diferentes dos que são sendo oferecidos hoje. Essa mudança está sendo considerada fundamental no agronegócio do futuro.

E a solução é produzir mais com menos e melhor. A agricultura tropical é diferente e o Brasil está conseguindo liderar esse processo de melhor aproveitamento das condições tropicais para produzir mais. Mas vai precisar de mais tecnologia e, em especial, da inclusão de tecnologias digitais em todos os processos de produção e processamento de alimentos. O número de start ups, por exemplo, nessa área, comparado com a área de saúde, é ínfimo. A inovação, para além da tradicional liderança da EMBRAPA,  é que vai liderar o desenvolvimento do setor, como bem demonstrou o representante israelense no evento. Numa terra seca, pouco fértil, fizeram um agronegócio de nível mundial.

E ai também entra a preocupação com o meio ambiente. Pelo que foi demonstrado, a agricultura e a pecuária ocupam parte menor do território brasileiro, sendo que a produtividade cresce mais do que a ocupação de território. Em resumo, precisamos nos conscientizar de vez que o agronegócio no Brasil lidera o nosso desenvolvimento.  Com uma aliança tecnológica e empresarial impar para conquistar mercados. Principalmente na Ásia.

Sunday, 3 July 2016

DO DIREITO, DOS ADVOGADOS E DOS CONTADORES

DO DIREITO, DOS ADVOGADOS E DOS CONTADORES

O impressionante na vida empresarial brasileira e, em especial nas empresas de menor porte, é o desprezo pela lei. Que temos umas burocracia e uma quantidade de leis, impostos e taxas infernais, não há dúvida. Talvez não sejamos campeões do mundo, mas sem dúvida  alguma estamos no topo. Mas isso não justifica a ignorância das leis e regulamentos e o seu respeito.

Para começar, não precisa ir longe. É só prestar atenção na hora de atravessar a rua, com sinal verde para  pedestre e vermelho para motoristas e  motoqueiros. Se você for dos primeiros a atravessar quando o sinal fica verde para pedestre, tem 99 % de chance de ser atropelado por um motoqueiro ou motorista em um carro, potente mostrando que está com pressa e falando no celular. E isso não vale só para São Paulo e Belo Horizonte, mas para o Brasil inteiro. A maior parte de infrações de trânsito são feitas intencionalmente, infringindo a lei.

Bem, nas empresas essa questão começa pela própria ignorância dos seus dirigentes.  E aí a questão é de educação. Começa com os valores aprendidos em casa, sobre os direitos e obrigações do cidadão. Esta parte também é fundamental na escola primária. Diz respeito à lei e às pessoas. Já em seguida, essa educação deve ser impregnada por toda a educação secundária. Por exemplo, nas escolas francesas, mesmo as que existem no Brasil, é assim. E nos cursos superiores, o ensino de direito é  menos do que relevante.

Nos cursos de administração e correlatos, nem os dirigentes de escolas e nem os alunos se preocupam com isso. Passou-se o tempo em que os jovens juristas, como  Carlos Mario Velloso, posteriormente presidente do Supremo Tribunal Federal, ensinavam aos administradores a lei e o respeito a ela. A maioria acha que é uma matéria desnecessária no exercício de funções gerenciais. E se falarmos de outras profissões, como engenharia, é melhor desistir. Ou médicos e dentistas, psicólogos etc.etc., idem. Ninguém ensina direito e a ignorância só aumenta.

O mesmo acontece com contabilidade. A maioria dos empreendedores acha isso chato e desnecessário. Pura burrice e ignorância. Sem base jurídica solida e contábil, a empresa  é vulnerável e chega a ser inviável.
Mas, para que isso mude, tem que se dar não só mais ênfase a essas matérias na educação profissional e acadêmica, mas também simplesmente há que respeitar a lei. E aí também as entidades como o SEBRAE, e outras, que se vangloriam com ensino de empreendedorismo, têm seu papel.Devem inculcar o básico respeito à lei e ensinar as bases de direito e contabilidade para empresários e gerentes. No caso de start ups, é quase criminoso o movimento de usurpadores, chamados de investidores, em cima de jovens empresários despreparados e sem dinheiro para advogados, empurrando contratos às vezes legais mas imorais aos jovens empreendedores.

As corporações como a OAB, os conselhos regionais de contabilidade e administração, também deveriam agir. Estamos criticando o sistema de corrupção e desrespeito à lei, mas nada fazemos para melhorar. Só há revolta sem resultados.

Friday, 1 July 2016

DO TERRORISMO E DO CRIME

DO TERRORISMO E DO CRIME

As cenas horríveis, com 34 mortos e dezenas de feridos, no aeroporto de Istambul, Turquia, chocaram o mundo. Mas, a morte de uma menina israelense  de 13 anos, esfaqueada durante a noite por um  palestino, passou despercebida. Ou os atentados com bombas suicidas no Afeganistão. E a Síria, Líbia, Paquistão ? Ou pasmem, anti-semitismo na Inglaterra? O fato  é que estamos  vivendo cada dia mais e mais em um mundo cheio de ataques terroristas, guerras nem tão isoladas regionalmente, como no Oriente Médio e na Ásia, o que leva a mudar a nossa vida. Por mais que forcas de segurança trabalhem em conjunto, por maior que seja o esforço, o perigo aumenta e aparece sempre de uma forma inesperada.

Esse mundo de incerteza, que na verdade faz parte da história da humanidade, só que com cada vez mais sofisticação e maior intensidade, afeta nossa vida de cidadão mais do que percebemos. O medo de viajar, a insegurança não afetam só os indivíduos, mas também os negócios, desestabilizam as economias, as famílias e as sociedades. É um fenômeno com o qual teremos que acostumar a conviver,  mas com enorme sacrifício individual, coletivo, financeiro e global. O custo em todos os sentidos é altíssimo.

Com os próximos jogos olímpicos no Rio, a pauta do perigo terrorista não pode ser descartada. Enquanto a sociedade brasileira aceita o crime como parte da vida cotidiana, com combate à corrupção na pauta do dia,  o perigo terrorista não passa pela cabeça de ninguém. Uma crença falsa de que estamos imunes a esse tipo de eventos, que este é um pais tranquilo e pacífico, nos leva inclusive esquecer que o sequestro de diplomatas foi inventado em nome do combate ao regime militar, no Brasil. E que justamente essa tranquilidade aparente pode dar espaço a uma  expansão de atividades terroristas indesejada por todos. Sem falar que o terrorismo no mundo nos afeta não só como simples cidadãos, mas atinge nossos negócios e nossas economia.

No Rio, daqui a pouco, nos Jogos Olímpicos, podemos não ter o perigo de ataques terroristas iminentes, mas temos uma situação inusitada, que é  da segurança pública. Os policias sem equipamento, sem mínima proteção para executar  suas funções, mortos em  dezenas pelos bandidos, sem receber salários, e mais e mais, não dão  tranquilidade a ninguém. Será que a decadência do Rio chegou a tal ponto que temos uma cidade desgovernada ou governada no meio do caos politico e gerencial, por quem? Deus pode ser brasileiro, mas, pelo jeito, os bandidos e políticos do Rio não são, pelo que temos visto antes de início dos jogos. Sem falar no zika, sujeira, corrupção e mais o que ! Só, que o problema não e local, porque o evento é mundial. E aí temos que ajudar para resolver, porque em jogo nestes jogos está o Brasil .

Stefan Salej