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Friday, 16 May 2025

DE ARMAS NUCLEARES E INVESTIMENTOS NO BRASIL

 DE ARMAS NUCLEARES E INVESTIMENTOS NO BRASIL

 

O mundo levou um susto, no meio de tantos, com o conflito entre Paquistão e aÍndia, na região disputada pelos dois países, Cachemira. Uma parte da Índia, encostada no Himalaia, com lindos lagos e seus hotéis flutuantes, montanhas deslumbrantes, com casas encostadas nos morros de tal maneira que os lobos não possam entrar. E visitando esse pedaço de céu muitos anos atrás, dominado pela Índia e habitado por muçulmanos, os rádios só transmitiam em paquistanês. Notícias e música. E as pessoas só falavam em independência ou em se juntar aoPaquistão. Os poucos indianos eram ou da administração pública, do exército ou dapolícia. A economia, além do turismo, tapetes e artesanato, era pobre e baseada em uma agricultura familiar. Não usavam tratores, porque isso gerava desemprego.

E esse pedaço de céu virou recentemente, com assassinato de 27 indianos por um terrorista paquistanês, um conflito armado entre os dois países. Indiacom 1.438 milhões de habitantes, dos quais 300 milhões são muçulmanos, e o Paquistão, com 212 milhões. Mas, essa comparação é enganosa, quanto falamos das armas nucleares que os países possuem: India, 160 e Paquistão, 165. O conflito que mediu as forças e teve combates aéreos entre aviões franceses Rafale, que Brasil não quis comprar, por parte da Índia e caças chineses do lado paquistanês, mostrou como é fácil iniciar uma guerra. O mundo definitivamente estava à beira de um conflito nuclear, que felizmente não aconteceu. Mas, mesmo com a paz, o conflito não terminou e tem tudo para reacender. No final das contas, essa é a quinta vez que os dois países se confrontam por causa dessa região fronteiriça.

Mas, o que mais aconteceu? Os Estados Unidos disseram que não vão entrar na briga. A China observou atentamente o que acontece na sua fronteira. As NaçõesUnidas, nada. E o mundo continuou mais preocupado com fim dos conflitos emGaza e na Ucrânia. Ou seja, estamos nos acostumando com guerras.

Para Brasil, que vai hospedar a reunião dos BRICS, dos quais a Índia é membro fundador, a continuação do conflito seria um complicador político. Teria que tomar partido. Temos uma relação militar com a Índia, exercícios das marinhas indianas e da África do Sul com Brasil, e um razoável intercâmbio comercial. Mas, mais do que isso: a maior siderúrgica brasileira, Arcelor Mittal é indiana. Outra gigante, Tata, está executando a reestruturação de sistemas de informática da PETROBRAS. E mais e mais. E esses investimentos, em caso de um conflito mais prolongado, seriam afetados. Assim, o que parece distante, se torna de repente próximo demais.

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