DO MUNDO E DO BRASIL
Mesmo que nossos líderes políticos não declarem que não são líderes do mundo, como o Presidente dos Estados Unidos Trump declarou nesta semana, está claro, para quem quer que seja, que não são. Tanto assim que o novo líder dos Estados Unidos já conversou com meio mundo, inclusive com líderes dos países latino-americanos, como o colombiano Santos, recebeu o presidente do Peru na Casa Branca e não conversou por telefone com o Presidente Temer e nem o convidou a visitar Washington. A Comissária para assuntos externos da União Europeia conversou com o então Chanceler brasileiro José Serra e combinaram uma visita ao Brasil. Jose Serra volta ao Brasil e pede para sair do cargo. Então, como fica o combinado numa hora em que estamos negociando importante acordo entre a União Europeia e o Mercosul. E sem falarmos da lama da corrupção que as nossas empresas de engenharia, inclusive de Minas, espalharam pelo mundo afora, como parte da política econômica internacional dos governos anteriores. Verdadeiros ventiladores gigantes de lama, como se diz no popular.
Por outro lado, a influente e respeitada revista francesa Nouvell Observateur publica um interessante gráfico analisando os efeitos da globalização no mundo. Os grandes vencedores foram a China, Índia, Indonésia, Brasil e México. E comparando Produto interno bruto, levando em conta a paridade do poder de compra, os líderes no ano passado foram China, Estados Unidos, Índia, Japão, Alemanha, Rússia e Brasil.
Já para o ano 2030, daqui a 12 anos, não há mudança nos primeiros quatro lugares, mas a partir daí, a Indonésia substitui a poderosa Alemanha no quanto lugar, a Rússia continua no sexto e o Brasil passa para o oitavo lugar, logo após a Alemanha.
Mas o mais interessante é como fica 2050.Veja a tabela:
China
Índia
Estados Unidos
Indonésia
BRASIL
Rússia
México
Japão
Alemanha
Bom, então o Brasil será uma potência em 2050 por essas previsões? De país do futuro, passará a ser um país desenvolvido?
Pelo jeito, os economistas que fizeram o estudo (da PwC), com seus cálculos, acreditam nisso. Agora falta cada um de nós acreditar nisso e trabalhar para tanto. Não só no desenvolvimento da democracia e sua consolidação, com valores de transparência e desenvolvimento social, mas na área de desenvolvimento econômico e tecnológico. As mazelas de hoje podem ser parte de uma transição da sociedade brasileira, de mudanças necessárias para avançar, ou podem se transformar em mazelas incuráveis e insolúveis. Depende da nossa inserção no mundo, que depende da nossa capacidade de transformar transição em desenvolvimento. Para todos.
PwC ou tem um bug em seus algorítmos ou vai ter que revisar o estudo logo logo......
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