Powered By Blogger

Friday, 5 December 2025

OF THE MISUNDERSTANDING OF CHINESE MANAGEMENT


Everywhere you look, there are Chinese products. Cars, appliances, air conditioning, computers, phones and even traditional Christmas products. A few years ago, there was only a Paraguayan fair, there was no Chinese car, no TV and no cell phone. Today, with 70 billion dollars of direct investment in Brazil, and with more than 80,000 direct and 200,000 indirect jobs (France has 500,000 jobs in the country), there is nothing you use that does not have China in the middle.


In the various analyzes of Chinese success, I remember when FIEMG had an office in Beijing in the 90s, we learned that every Chinese, no matter how humble he is, carries with him values of history of 6,000 years. This learning, incorporated into the behavior of Chinese executives, leads to a flexibility of tactical actions, within a strategic vision. They adapt to new challenges, are not afraid of making mistakes, and are bold in their actions. They respect leadership, I would say up to age, and build the company's success in teams. Even if through examples of unproductive employees they publicly show dissatisfaction with results, they have methods of participation in results that many Brazilian companies do not even dream of having.


The business models they apply are, even with North American management traits, different and are the main reason for the success of Chinese companies in the world. To begin with, Chinese companies are big in China, successful there, with fierce innovation and competition centers. I believe that there is no country in the world with such a high degree of competition between people and in society as a whole as in China. And of course, they have economic policies that stimulate innovation and competitiveness.


It is simple to accuse Chinese that they live on cheap, exploited labor and subsidies. The Chinese is very hardworking, very dedicated to work and has a mercantile culture incorporated into his DNA. To this, adding education, which is also competitive, you have a different employee from the Western one. More productive and more educated at all levels. He also has patience to negotiate and patience and agility to execute.


Business models differ from product, market and conditions of the country. But adaptability to these conditions is part of this model. It has rigidity in the substantial, which is to obtain results, to understand ourselves for good, profit, but boldness and agility to adapt. And as they say in the popular, they don't let go of the bone.


In Brazil we study China a lot in the macro aspects. Even mandarin. But little is studied and discussed and also learned from Chinese business management. We have dreams of studying in the USA, instead of studying in China. Business and political missions go there, come back speechless for lack of a foundation of deeper studies. And of course they lose in business because they are better prepared

DA INCOMPREENSÃO DA GESTÃO CHINESA

 

Para todo lado que você olhe, tem produtos chinesesAutomóveis, eletrodomésticos, ar-condicionado, computadores, telefones e até já tradicionais produtos de NatalHá alguns anossó tinha feira do Paraguai, não tinha automóvel chinês, nem TV e nem celular. Hoje, com 70 bilhões de dólares de investimento direto no Brasil, e com mais de 80 mil empregos diretos e 200 mil indiretos (a França tem 500 mil empregos no país), não tem nada que você usa que não tem China no meio.

Nas várias análises do sucesso chinês, lembro de quando FIEMG teve na década de 90 escritório em Beijingaprendemos que cada chinês, por mais humilde que seja, carrega com ele valores de história de 6 mil anos. Esse aprendizado,incorporado ao comportamento de executivos chineses leva a uma flexibilizaçãodas ações táticas, dentro de uma visão estratégica. Eles se adaptam aos novos desafios, não têm medo de errar, e são ousados nas ações. Respeitam lideranças, diria até idade, e construem em equipes o sucesso da empresa. Mesmo que através de exemplos de funcionários pouco produtivos mostrem publicamente insatisfação com resultados, têm métodos de participação nos resultados que muitas empresas brasileiras nem sonham em ter.

Os modelos de negócios que aplicam sãomesmo com traços de managmennorte-americano, diferentes e são a razão principal de sucesso das empresas chinesas no mundo. Para começar, as empresas chinesas são grandes na China, bem-sucedidaslá, com centros de inovação e competição ferozes. Creio que não  país no mundo com tão alto grau de competição entre as pessoas e na sociedade como um todocomo na China. E claro, têm políticas econômicas que estimulam inovação e competividade.

É simplório acusar chineses de que vivem de mão de obra barata, explorada e de subsídios. O chinês é muito trabalhador, muito dedicado ao trabalho e tem uma cultura mercantil incorporada a seu DNA. A isso, juntando educaçãoque também é competitiva, você tem um funcionário diferente do ocidental. Mais produtivo e mais educado em todos os níveis. Também tem paciência para negociar e paciência e agilidade para executar. 

Modelos  de negócios diferem de produto,  mercado e condições do país. Mas a adaptabilidade a essas condições faz parte desse modelo. Tem rigidez no substancial, que é obter resultado, para nos entendermos de vez, lucro, mas ousadia e agilidade para se adaptar. E como se diz no popular, não largam o osso.

No Brasil estudamos muito China nos aspectos macro. Até mandarim. Maspouco se estuda e discute e também se aprende da gestão empresarial chinesa. Temos sonhos de estudar nos EUAao invés de estudar na China. Missões empresariais e de políticos vão lá, voltam boquiabertos por falta de um base de estudos mais profundos . E claro perdem nos negócios porque eles estão mais bem preparados

 

Friday, 28 November 2025

FROM DONBAS, UKRAINE TO BRAZIL


The end of a war, something that Brazil fortunately does not know, ceases with an agreement in which no one is a winner, and continues long after, but very much, with psychological and physical sequelae of those who fought and their families, in addition to the reconstruction of the country.


The Russian invasion of Ukraine may in its first step end with an agreement sponsored by the US directly with Russia, with notorious marginalization of Europeans, in the coming weeks. The attempt, in August, with the meeting between Trump and Putin, continues and more and more is appearing the notorious fact that Ukraine, without US support, cannot defeat Russia, that Europeans bear the cost of war beyond their financial capacity and that also Russia, even losing thousands of soldiers, resisted, with the support of China, the sanctions and pressure of the West and conquered 20% of the Ukrainian territory.


And that's where the cat twists its tail: Donbas. The conquest of this territory fatally weakens Ukraine and its economic capacity and strengthens the Russian economy. Donbas is the São Paulo of Ukraine. Steel industry, chemical, tractors, coal mines and minerals, all this leaves Ukraine and stays with the Russians. And more, strategic accesses through the Black Sea to Crimea, already annexed before by Russia, completing a fundamental logistics route for Russian strengthening and the future weakening of Ukraine.


If we add to this that Trump has already made an agreement with Ukraine for the US to participate in the exploration of critical minerals, the question is how is the reconstruction of Ukraine after the war. The plans are already made and will require a trillion dollars. Part of this funding comes from frozen Russian funds, European loans and the World Bank. In fact, Europe will stop investing in war, to invest in development. And Russia returns to the world, perhaps even to the G8, without sanctions and strengthened.


In Brazil, which has more than 500,000 Ukrainians and their descendants living here, the trade in fertilizers and steel products will resume and re-export, from the current 50 million dollars, to reach the pre-war limit of 250 million. But the war in Ukraine, from a military point of view, totally changed the way of war. Drone. And according to the newspaper the State of São Paulo, the Ukrainians are already teaching the Brazilian army the war with drones, in which apparently we are well behind. Ukraine was also the world's barn and the supply of wheat to Brazil, in addition to fertilizers, for what we depend on Russia today, should be important again. In summary, the end of the conflict, which cost millions of lives, 4 million Ukrainians left the country, trillions of dollars, will reorganize world geopolitics, but will have profound effects on economic relations, especially in Europe, which ran out of Russian gas. Everything has changed.

DE DONBAS, UCRÂNIA AO BRASIL

O término de uma guerra, algo que o Brasil felizmente não conhece, cessa com um acordo em que ninguém é vencedor, e continua muito depois, mas muito mesmo, com sequelas psicológicas e físicas dos que combateram e suas famílias, além dareconstrução do país.

A invasão russa da Ucrânia pode no seu primeiro passo terminar com um acordo patrocinado pelos EUA diretamente com a Rússia, com notória marginalização dos europeus, nas próximas semanas. A tentativa, em agosto, com encontro entre Trump e Putin, continua e cada vez mais está aparecendo o fato notório de que Ucrânia, sem apoio dos EUA, não consegue derrotar Rússia, que os europeus arcam com o custo da guerra para além da sua capacidade financeira e que também Rússia, mesmo perdendo milhares de soldados, resistiu, com apoio da China, às sanções e à pressão do Ocidente e conquistou 20 % do território ucraniano.

E é aí que o gato torce o rabo: Donbas. A conquista desse território enfraquece aUcrânia e sua capacidade econômica fatalmente e reforça economia russa. Donbas é a São Paulo da Ucrânia. Indústria siderúrgica, química, tratores, minas de carvão e minerais, tudo isso sai da Ucrânia e fica com os russos. E mais, acessos estratégicos pelo Mar Negro para Crimeia, já anexada antes pela Rússia,completando uma rota logística fundamental para o fortalecimento russo e oenfraquecimento futuro da Ucrânia.

Se a isso somarmos que Trump já fez um acordo com Ucrânia para que os EUA participem da exploração de minerais críticos, a pergunta é como fica areconstrução da Ucrânia após a guerra. Os planos já estão feitos e vão requerer um trilhão de dólares. Parte desse financiamento vem dos fundos congelados russos, empréstimos europeus e Banco Mundial. De fato, Europa vai parar de investir em guerra, para investir em desenvolvimento. E a Rússia volta ao mundo, talvez até para G8, sem sanções e fortalecida.

No Brasil, que tem mais de 500 mil ucranianos e seus descendentes vivendo aqui, vai-se retomar o comércio de fertilizantes e produtos siderúrgicos voltar a exportar, dos atuais 50 milhões de dólares, para atingir o limite de pré-guerra de 250 milhões. Mas, a guerra da Ucrânia, do ponto de vista militar, mudou totalmente o modo de guerrear. Drone. E segundo jornal Estado de São Paulo os ucranianos já estão ensinando ao exército brasileiro a guerra com drones, em que aparentemente estamos bem atrasados. Ucrânia também era celeiro do mundofornecimento de trigo para Brasilalém de fertilizantes, para o que hoje dependemos da Rússia, deve voltar a ser importante. Em resumo, fim do conflito, que custou milhões de vidas, 4 milhões de ucranianos deixaram o país, trilhões de dólares, vai reorganizar geopolítica mundial, mas terá efeitos profundos nas relações econômicas, principalmente na Europa, que ficou sem gás russo. Tudomudou.

 

Friday, 21 November 2025

FROM SÃO PEDRO, PRAY FOR US


Year-end parties also include reflections and predictions for next year. The 2026 one will be marked by the elections in Brazil, so theoretically you don't need anything else to disturb the lives of companies. But the world exists and it will also have a strong influence on the economy and Brazilian companies.


The number one factor will be the performance of the US economy, growth of 1.7% of GDP, China, 4% and the EU, 1.5%. The volatility of the White House's decisions, including pricing, dollar appreciation, cryptocurrencies and massive investments in AI, in addition to the strategic dispute with China, are some of the uncertainties that will predominate the scenario. And, definitely, the North American position that Latin America is its backyard creates another variable in relations with the largest economy in the world.


China, which for Brazil is the savior of the Homeland, and its economic policies, since it has political stability, and especially its relationship with the US, will be our number two concern. And this includes the prices of iron ore, oil and soybeans. The forecasts are that the eldorado of high commodity prices has passed, but there is also the La Niña phenomenon, which can change the harvests of some products.


The concern with climate change, of preparing companies for, not only the cost of energy, but also for all the side effects that these mitigations are causing, is almost a certainty next year. And these certainties also include the weakness of our cybersecurity. It is no longer an isolated act of crazy hackers, but part of the international criminal system. In fact, crime, with its international extensions, will be an increasing presence in our economy.


The advances of AI will be greater and then Brazil will increasingly depend on the Big Seven, the largest technology companies. We are users and dependents. On the other hand, even to absorb the advances, companies will have to invest in their human resources. And there is also a lot of discussion whether or not there is an AI investment bubble and what effects this has on the capital market. Robotization and the use of AI, in addition to the increasing use of quantum computing, will determine our competitiveness.


In this chapter, there will also be the Mercosur EU agreement, which changes our economic model, in addition to regional conflicts such as Ukraine, the Middle East, Sub-Saharan Africa and tensions in South America.


To all this is superimposed on the World Cup, played in the USA, Mexico and Canada, which will have its own influence on tourism, in the TV market, and hours worked. That is, a year in which everything is in the hands of St. Peter, the greatest saint, where there is much to predict, but much more to pay attention to, in geoeconomic changes, which are faster than cloud changes.

DO SÃO PEDRO ROGAI POR NÓS 

 

Festas do fim do ano também incluem reflexões e previsões parao próximo ano. O de 2026 será marcado pelas eleições no Brasil, então teoricamente não precisa de mais nada para perturbar a vida das empresas. Mas, o mundo existe e ele também terá influência forte na economia e nas empresas brasileiras.

O fator número um será o desempenho de economia dos EUA, crescimento de 1.7 % do PIB, da China, 4 % e da UE, 1.5 %. A volatilidade das decisões da Casa Branca, inclusive o tarifaçovalorização do dólar, as criptomoedas os investimentos massivos em IA, além da disputa estratégica com China, são algumas das incertezas que vão predominar o cenário. E,definitivamentea posição norte-americana de que América Latina é seu quintal cria outra variável nas relações com maior aeconomia do mundo.

China, que para Brasil é salvadora da Pátriae suas políticas econômicas, já que tem estabilidade política, e principalmente sua relação com os EUA, será nossa preocupação número dois. E nisso se incluem os preços do minério de ferro, do petróleo e da soja. As previsões são que o eldorado dos preços altos dascommodities passou, mas também tem o fenômeno La Niña, que pode alterar as safras de alguns produtos. 

A preocupação com as mudanças climáticasde preparar as empresas paranão só o custo de energia, mas também para todos os efeitos colaterais que essas mitigações estão provocando, é quase uma certeza no ano que vem. E nestas certezas também se inclui a debilidade da nossa segurança cibernética. Ela não é mais um ato isolado de hackers malucos,mas parte do sistema criminal internacional. Aliás, o crime, com suas extensões internacionais, será uma presença cada vez maior na nossa economia.

Os avanços da IA serão maiores e aí Brasil dependerá cada vez mais das Big Seven, das maiores empresas de tecnologia. Somos usuários e dependentes. Por outro lado, até para absorver os avanços, as empresas terão que investir em seus recursos humanos.E há muita discussão também se há ou não bolha de investimentos em IA e quais efeitos isso tem no mercado de capitais. A robotização uso de IAalém duso cada vez maior da computação quântica, vão determinar a nossa competividade.

Nesse capítulo, haverá ainda o acordo Mercosul UE, que muda o nosso modelo econômico, além dos conflitos regionais como da Ucrânia, Oriente Médio, África Subsaariana e tensões na América do Sul.

A tudo isso se sobrepõe a Copa, jogada  no EUA, México e Canadá, que terá sua influência própria no turismo, no mercado de TV, e horas trabalhadas. Ou seja um ano em que está tudo na mão de São Pedro, santo maior, onde há muito para prever, mas muito mais para prestar atenção, nas mudanças geoeconomicas,que estão mais rápidas do que a mudanças de nuvens.