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Sunday 11 April 2021

DO “HAY GOBIERNO, SOY A FAVOR, CONTRA E MUITO PELO CONTRARIO”

DO “HAY GOBIERNO, SOY A FAVOR, CONTRA E MUITO PELO CONTRARIO” O Brasil, na sua base econômica, não difere muito da República Popular da China. Nāo no seu desempenho como estado ou país. Aí a diferença é brutal. Mas a dependência da economia brasileira, seu entrelaçamento com o tecido político e o sistema de governança, ultrapassa qualquer definição de economia de um estado democrático. A intromissão do estado na economia através do sistema político e do governo ultrapassa a imaginação de qualquer analista e nos ilude pela sua complexidade. É fácil dizer que China é dominada por um partido comunista e tem a gestão de sua economia dominada por esse partido. Quando então se comparam quanto este partido domina os destinos de economia do país com como no Brasil a aliança dos políticos e do executivo, com a complexidade jurídica e seu aparato, descobre-se que a complexidade brasileira esconde uma intervenção muito maior e, por incrível que pareça, com resultados bem diferentes. Nós somos prisioneiros de um falso sistema construído através de séculos, veja as leis da Província de Minas de 1848, que a Mercado Comum publicou, onde o estado domina totalmente a economia do país. Somos um país abusado, violentado. Esse tecido econômico, essa aliança espúria de políticos, governo e sistema judiciário, determina o relacionamento entre os empresários e os poderes da República. A empresa no Brasil só cresce e sobrevive na sombra dessa aliança espúria de políticos e governantes. Essa sombra do poder ilimitado a estes atores , dado inclusive de forma democrática nas eleições, atinge todo o tecido econômico, independentemente de sua localização, ramo de atividades ou tamanho. E a isso se junta o sistema judiciário, vasto, enorme, guardião de justiça que zela para que o sistema se mantenha vivo. Em nenhum país do mundo a intervenção da justiça na vida das empresas, seja trabalhista, fiscal, criminal, ambiental e não sei mais o que, interfere, regulamenta, ameaça e alimenta injustiça, como o sistema brasileiro. Nesse retrato, que ainda leva na sua relação, empresas versus sistema político governamental, a nossa jabuticaba, ainda tem duas ferramentas infalíveis: o castigo e o estímulo. Para os amigos tudo, e para os demais a lei. No momento em que atingimos o triste recorde de quase 400 mil mortos em decorrência da epidemia, fome e miséria, também somos o país onde cresceu, mesmo com a desvalorização brutal do real, o maior numero de bilionários, 11 novos bilionários em dólar, no ano de 2020. Esse é sistema para o qual aderem com afinco e força políticos todas as matizes ideológicas no país. De um ao outro extremo. A história do Mensalão, da Lava Jato, e outros dezenas de exemplos, mostra o funcionamento dessa aliança de interesses econômicos e políticos e de manutenção do sistema. E aí, quem será contra? As chamadas lideranças empresariais querem e se esforçam para fazer parte do sistema. Lutam ferozmente para serem incluídos na base política, para fazerem as mudanças que levem a mais benesses. Sāo poucos os que têm projeto de melhorar a competitvidade do seu setor, do seu estado, ou ainda um projeto de melhorar o país como um todo. As criticas ao governo sāo feitas para negociar melhor o que interessa e nāo para resolver o problema. A falta de reforma tributária nāo faz falta porque a desordem fiscal alimenta um sistema perverso mas muito lucrativo, tanto para o estado como para um sem numero de advogados, juízes, e, também, empresários. O empresários numa democracia representativa e economia de mercado têm voz e responsabilidade na condução de política. No Brasil sempre foi assim, sem precisarmos lembrar o golpe de 64 e nem o Manifesto de oito empresários a favor da democracia dez anos depois. E hoje continua assim. É o sistema que temos. Esse sistema é do antes do muito pelo contrário . Ele historicamente ja mostrou para onde o país vai. E as mudanças radicais, seja o evento de 64, sejam tentativas contra, também demonstraram que não é esse o caminho. Se as lições da nossa história e do nosso desastre de hoje nāo nos induzirem a pensar como sermos diferentes dentro de mudanças que o sistema democrático nos permite, então nāo haverá mudanças. E esse sistema de fato fará o sistema econômico brasileiro produzir melhores resultados financeiros, por quanto tempo mais? Ou tecido social, desprezado nessa equação com suas variáveis, como o meio ambiente, é um acelerador de benefícios econômicos ou vai se tornar ainda mais um peso que freia o desenvolvimento como um todo. A passividade e adesão do sindicalismo brasileiro, seja empresarial, mas principalmente dos trabalhadores, a esse modelo, nāo convence que o futuro do modelo está garantido. É uma ilusão de ótica da melhor qualidade. Os empresários e as novas gerações terão que refletir sobre isso, e mais, deverão ter na sua mente e em suas ações coletivas com clareza qual modelo político proporciona melhores resultados coletivos. Vejam como estão reagindo as grandes corporações americanas às limitações que os republicanos estão impondo aos eleitores. O empresário nāo representa somente o capital, mas toda a comunidade que gira em torno desse capital e tem que estar atento a isso. Ou seja, em torno da empresa há um mundo, assim como a empresa também está no mundo, seja no próprio país, seja no mundo globalizado. E não no final de contas as mudanças tecnológicas que estamos vivenciando agora também batem na porta. Há uma mudança tecnológica em curso, mas ela inexoravelmente leva a mudanças sócias e econômicas. O mundo se move com mudanças.

Sunday 21 March 2021

VAMOS NOS OUVIR, VAMOS OUVIR....

McKinsey Classics | March 2021 The art and science of listening The art and science of listening For leaders, listening to the insights and opinions of other people—including other top executives—is a critical part of strategic decision making, not only during unprecedented crises like the COVID-19 pandemic but also in ordinary times. But the ability to listen requires deliberate cultivation. Few people need it more than senior executives, who tend to focus on presenting their own opinions as forcefully as possible, rather than on listening to what others have to say. To counteract these tendencies, the author of a classic 2012 McKinsey Quarterly article proposed three principles for better listening: respect other people, keep quiet and let them speak, and open yourself to their ideas by challenging your own assumptions. For more on this fundamental subject, read “The executive’s guide to better listening.” — Roger Draper, editor, New York Learn to listen LinkedIn Twitter Facebook

Thursday 18 March 2021

DA MASCARA DE OXGENIO

DA MASCARA DE OXIGENIO Entrando no avião, eles avisem imediatamente, que se cair a mascara de oxigênio, você coloca primeiro e depois ajuda a criança ou idoso para colocar a mascara. No caso total que vivemos hoje em dia, a situação mesmo em termos empresariais, é parecida com as instruções no avião. Cuide primeiro de você para que você em seguida pode cuidar de sua família, sua empresa e seus amigos. O tamanho de caos vivenciado todas as horas do dia nesta epidemia requer novas qualidades e habilidades para gerenciar os negócios. Mesmo os que passamos por guerras, nāo vivemos a experiência que estamos vivendo último ano e que nem sabemos por quanto tempo ainda vamos viver. O conjunto de fatores totalmente desconhecidos do ponto de vista medico, trouxe a tona outras fragilidade. Covid nāo é só um vírus do ponto de vista sanitário mas é um vírus que atacou os indivíduos, sociedades e suas estruturas econômicas e politicas que construimos durante os milênios da nossa civilização. Começamos pelo politico. Se a confiança em lideres políticos ja era ruim, Covid simplesmente os colocou no palco daquela peça quando gritam Cesar está nu. Cesar e sua patota. Os políticos mal preparados para tempos que se diziam normais nāo mostraram de repente suas qualidades de liderança para enfrentar a epidemia como fênix. Continuam mostrando seus piores defeitos e estão usurpando da crise para todos os tipos de beneses e benefícios políticos e em muitos, mas muitos casos tambem financeiros. Sāo os aproveitadores de pior espécie de uma guerra sanitária que matou no Brasil mais gente do que sequer imaginamos ou somos capaz de contar. Alias, esta descrição de ações politicas nāo é exclusividade brasileira, com raras exceções acontece pelo mundo afora. No campo econômico, os magos também se perderam. Nāo conseguem enxergar nem os miseráveis e famintos que a crise aprofundada criou e por outro lado tambem nāo param de fazer as coisas que beneficiam seus grupos preferidos de negócios que foram nos tempos passados chamados pelos argentinos de abutres. A quantidade de excelentes negociatas, legais, que foram feitas durante a epidemia, sao de arrepiar o cabelo ou melhor perder todo o cabelo. Como na politica principalmente na economia, o espaço livre é imediatamente ocupado e surgem os interesses que sabem fazer isso com uma perfeição cirúrgica. Inclusive nāo infringindo nenhuma lei. E a lei faltar, veja o paragrafo anterior, como se unem os dois segmentos para fazer a lei. Neste triangulo de Bermudas que vivemos, Covid, politica e economia, esta você tentando chegar de outro lado sem saber quando a tempestade vai acabar e sem saber o que vai sobrar. E ainda esta ai uma quantidade de novidades tecnológicas que nos ajudam resolver os problemas mas ao mesmo tempo criam os receios pelas novidades e mudanças que aparecem. No fundo da questão você como empresário esta sozinho porque o ultimo com quem você pode contar são os políticos, governos e seus associados. É muito desesperador e estressante. Por isso nestas horas tem que manter muita, mas muita calma e muito dialogo. Sozinho, cercado por um ambiente caótico, agressivo em todos os sentidos, tem grandes chances de tomar decisões precipitadas. Tomam se decisões que nāo deram certos, mas ai tem que ter a capacidade para mudar os rumos. E mesmo zoomando tem que conversar ate com as pessoas que em tempos normais nāo conversaria. Nem os tempos sāo normais, nem tempo há. O tempo hoje se tornou menor, as convivências mais importantes e manter cabeça fora d’agua, fundamental. O mar é esse mesmo que você pensou quando lhe falaram: fique queito para nāo entrar no nariz. Stefan Salej

Sunday 3 January 2021

DA EUROPA RENOVADA E DO REINO UNIDO ILHADO

DA EUROPA RENOVADA E DO REINO UNIDO ILHADO O incrível e esperado, a saída do Reno Unido da União Europeia, aconteceu. Ao contrário do que os analistas brasileiros propagam, a União Europeia saiu fortalecida e o Reino Unido, enfraquecido. Os últimos acontecimentos no velho continente demonstraram que a forca da união prevaleceu sobre o isolacionismo britânico. Primeiro, o acordo que as duas partes fizeram, resumido em mais de 1500 paginas inicias (ainda ha vários assuntos para serem acertados), foi da maneira que a UE queria, e não a que a Grã-Bretanha queria impor aos seus 27 países membros. Segundo, ficou claro para os críticos conservadores e separatistas, como Marine Le Pen na França, os extremistas na Holanda e Suécia, mas também para os governos da Polônia e da Hungria, que prevaleceu o projeto comum que fortalece os governos e não o que pregavam os separatistas britânicos aliados a Trump, que via nessa separação a chance de destruir e enfraquecer a União Europeia. Terceiro, as últimas ações da chefe da Comissão Europeia, mostraram a capacidade de reagir da comunidade, ímpar e inesperada para os leigos em política internacional. A Europa enfrentou a epidemia de Covid 19 unida e com soluções que nenhuma outra comunidade de países deu. Centralizou a distribuição de vacinas e, com todas as diferenças regionais, está conseguindo vacinar a sua população. Fez um acordo de investimentos com China, exemplar em termos de cooperação, dizendo claramente que não se submete à pressão e interesses dos Estados Unidos nas relações econômicas de interesse dos seus estados membros. Colocou a economia verde como mola mestra do seu desenvolvimento, além de ter estabelecido um fundo de 750 bilhões de euros para apoiar o renascimento de suas economias em função da crise de Covid 19. E, independentemente do governo Trump, continua negociando um acordo comercial com Estados Unidos, ao mesmo tempo em que mantem uma politica de mão de ferro sobre os subsídios americanos a indústria aeronáutica e um maior controle sobre gigantes tecnológicos. O Reino Unido saiu enfraquecido dessa equação, mas ainda não se sabe quanto. Não está sozinho na ilha, ainda tem um país membro da UE por lá, a Irlanda. Em períodos diferentes da história, a ilha era mantida por um império que não existe mais. Hoje tem que encontrar um modo diferente de conviver com o mundo. O modelo mudou e a arrogância imperial britânica e seus políticos não o perceberam e nem estão dispostos conviver com a nova realidade. Também há uma ilusão de que vão florescer acordos comerciais entre o ex-império britânico e outros países. Primeiramente, qualquer acordo que fizerem terá como base o acordo que foi feito com a UE. Depois, o Reino Unido representa um mercado bem menor, mesmo que ainda importante, do que representava em um conjunto onde a sua voz era ouvida, respeitada e muitas vezes imposta. Em relação ao Brasil, estamos diante de uma UE fortalecida, que vai se comportar na ratificação do acordo com o Mercosul diferentemente do que na negociação. Os valores democráticos e as responsabilidades globais, em especial na área de meio ambiente, serão reforçados. A ilusão de que o Mercosul pode fazer uma acordo com o Reino Unido deve ser descartada. Por pior que seja um acordo com a UE, nenhum acordo com os britânicos equilibra ou substitui a vantagem de associação com o bloco europeu. E o acordo entre os dois blocos também só foi possível devido à saída de Grã Bretanha da UE. Por que? Por causa das Malvinas e da Argentina. Então, fazer um acordo separado entre o Mercosul e os britânicos requer primeiro o reconhecimento territorial das Malvinas pelas partes. O Reino Unido hoje não passa de um leão velho, rugindo, mas sem dentes para sequer atacar alguém. Alias, esse processo de envelhecimento está em curso já há um século e não terminou. Em compensação a Europa, velha, se rejuvenesceu e fortaleceu. Stefan Salej Coordenador adjunto GACINT IRI USP Vice Presidente Coscex Conselho de comercio exterior FIESP Presidente Cluster 5G Brasil

Tuesday 24 November 2020

10 dec 2020 | Vabilo/Invitation: GLOBALNO POSLOVNO SLOVENSTVO, SODELOVANJE IN RAZVOJ | GLOBAL SLOVENIAN BUSINESS, COOPERATION AND DEVELOPMENT Spoštovani, SLOVENSKA POSLOVNA GLOBALNA POVEZAVA (SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK – SGBN) vas vljudno vabi na virtualno poslovno srečanje, ki bo potekalo dne 10. decembra, med 17:00 - 20:00 po srednjeevropskem času (CET). Osrednja tema dogodka bo GLOBALNO POSLOVNO SLOVENSTVO, SODELOVANJE IN RAZVOJ, z namenom povezovanja slovenskih poslovnežev in poslovnic po svetu in izmenjavo poslovnih možnosti. Naš glavni pokrovitelj dogodka je Urad Vlade Republike Slovenije za Slovence v zamejstvu in po svetu; dogodek pripravljamo v partnerstvu z Ministrstvom za zunanje zadeve. Za dogodek je potrebna REGISTRACIJA (brezplačna). Poslovno srečanje bo vodil Dr. Štefan Bogdan Barenboim Šalej, vodja projekta SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK. V nadaljevanju programa sledijo številni zanimivi govorci in govornice: o Janez Janša, Predsednik vlade Republike Slovenije - TBC o N. E. dr. Helena Jaklitsch, Ministrica za Slovence v zamejstvu in po svetu o N. E. mag. Iztok Grmek, Veleposlanik, Generalni direktor Direktorata za gospodarsko in javno diplomacijo o Dr. Zvone Žigon, Vodja sektorja za Slovence po svetu o Dr. Boris Pleskovič, Predsednik SSK (Svetovni Slovenski Kongres) o Kristi Hodak, Predsednica Društvo VTIS o Vasko Berden, Predsednik ZITex in Ernest Žejn, Podpredsednik ZITex o Dr. Jure Knez, Predsednik SBC (Slovenian Business Club) Slovenska društva, poslovneži in poslovnice: o Avstralija: Mateya Slobodnik, Članica upravnega odbora Slovensko Avstralske gospodarske zbornice - TBC o Avstrija: Feliks Wieser, Podpredsednik Slovenske gospodarske zveze v Celovcu o Argentina: Hernán Zupan, Častni konzul Republike Slovenije v Buenos Airesu; HZ Group o Belgija: Vladimir Dobosch, CEO IPTE (Integrated Production and Test Engineering) o Brazilija: Matjaž Cokan, Predsednik Slobraz (Gospodarska zbornica Slovenija-Brazilija) o Francija: Dr. Tatjana Dumas-Rodica, Častna konzulka Republike Slovenije v Franciji o Italija: Andrej Šik, Direktor SDGZ Trst o Izrael: Dr. Peter Ahčin, Zasebni svetovalec o Kanada: Janez Hlebanja, Predsednik Omni Surfaces o Nemčija: Dr. Ing. Albin Doberšek, Ustanovitelj in lastnik Engineering Dobersek GmbH o Portugalska: Mateja Kisovec Marques, Ustanoviteljica in lastnica LOOK.SOS in podpredcednica AICI Portugal o Združene države Amerike: Andrej Nabergoj, Ustanovitelj Reach Mob Inc. in WEF Young leader o Združene države Amerike: Jurček Žmauc, Predsednik SABA (Slovenian American Business Association) Za dogodek je potrebna REGISTRACIJA (brezplačna). Srečanje bo potekalo v slovenskem in angleškem jeziku. Veselimo se srečanja z vami. Veleposlanik Aljaž Gosnar Dr. Peter Kraljič Dr. Štefan Bogdan Barenboim Šalej SLOVENSKA GLOBALNA POSLOVNA POVEZAVA Organizator dogodka: SLOVENSKA POSLOVNA GLOBALNA POVEZAVA (SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK – SGBN): Naš cilj je povezovati slovenske poslovneže in poslovnice v tujini, vzpodbujati sodelovanje in izmenjavo poslovnih možnosti. Ne glede na to, ali ste podjetnik oz. podjetnica ali izkušen/izkušena vodja, upamo, da bo članstvo v skupini pripomoglo k navezovanju novih stikov, odpiranju poslovnih priložnosti ter spoznavanju slovenskega talenta širom po svetu. Pridružite se nam v LinkedIn skupini in spremljajte nas na YouTube kanalu. Dear all, SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK – SGBN is cordially inviting you to the on-line business meeting, which will take place on the 10th of December 2020 between 5pm and 8pm Central European Time (CET). The main theme of the event will be GLOBAL SLOVENIAN BUSINESS, COOPERATION AND DEVELOPMENT, with the purpose of connecting Slovenian business diaspora and encouraging cooperation and exchange of business opportunities. The main sponsor of the event is the Government Office of the Republic of Slovenia for Slovenians Abroad; our partner at the event is also the Ministry of foreign affairs. Please REGISTER for free. The business meeting will be held by Dr Štefan Bogdan Barenboim Šalej, Head of SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK. We have a great line-up of speakers at the event: o Janez Janša, Prime Minister of Slovenia - TBC o H. E. Dr Helena Jaklitsch, Minister for Slovenians Abroad o H. E. Iztok Grmek MA, Ambassador, General Director of the Directorate for Economic and Public Diplomacy o Dr Zvone Žigon, Head of division for Slovenians in the World o Dr Boris Pleskovič, President of SSK (Slovenian World Congress) o Kristi Hodak, President of Društvo VTIS o Vasko Berden, President of ZITex and Ernest Žejn, Vice president of ZITex o Dr Jure Knez, President of SBC (Slovenian Business Club) Slovenian business organizations and business community: o Australia: Mateya Slobodnik, Board member of Slovenian Australian Chamber of Commerce - TBC o Austria: Feliks Wieser, Vice president of Slovenian economic association in Klagenfurt o Argentina: Hernán Zupan, Honorary Consul of Slovenia in Buenos Aires; HZ Group o Belgium: Vladimir Dobosch, CEO of IPTE (Integrated Production and Test Engineering) o Brazil: Matjaž Cokan, President of Slobraz (Chamber of Commerce Slovenia - Brazil) o France: Dr Tatjana Dumas-Rodica, Honorary Consul of Slovenia in France o Italia: Andrej Šik, Director of SDGZ Trieste o Israel: Dr Peter Ahčin, Private Consultant o Canada: Janez Hlebanja, President of Omni Surfaces o Germany: Dr Ing. Albin Doberšek, Founder and owner of Engineering Dobersek GmbH o Portugal: Mateja Kisovec Marques, Founder and owner of LOOK.SOS and Vice president of AICI Portugal o United States of America: Andrej Nabergoj, Founder of Reach Mob Inc. and WEF Young leader o United States of America: Jurček Žmauc, President of SABA (Slovenian American Business Association) Please REGISTER for free. The official language of the event is Slovene and English. We look forward to seeing you in December. Ambassador Aljaž Gosnar Dr Peter Kraljič Dr Štefan Bogdan Barenboim Šalej SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK Organizer of the event: SLOVENIAN GLOBAL BUSINESS NETWORK – SGBN: We want to connect Slovenian business diaspora and expats and encourage cooperation and exchange of business opportunities. Whether you’re a young entrepreneur or a seasoned executive, we hope this group will help you grow your network, open new business opportunities and get to know Slovenian talent around the world. Join us at LinkedIn Group and follow us at YouTube Channel.

Friday 23 October 2020

5 G :A ESCOLHA DE SOFIA

5 G : A ESCOLHA DE SOFIA No tsunami de informações e contrainformações sobre a implementação da conectividade 5 G no Brasil, nenhuma escolha será fácil e ao agrado de todos. Sāo poucas as decisões na história do Brasil tão impactantes para o seu futuro como esta da implementação da tecnologia 5 G. Mas a decisão mais importante já foi tomada: o Brasil vai implementar a conectividade agora. Para que, como perguntou o professor Ary Plonski da USP, e por que, pergunta de outro professor da USP, Moacyr Martucci. Eis a questão. Alias, a USP fundou um think tank específico para a implementação de 5 G no Brasil. Há uma resposta só a essas perguntas: para desenvolver o Brasil. Para fazer um leapfrog em todos os campos, fundamental para o país deixar de ser o do futuro para construir o futuro. Essa tecnologia, que será mais visível no celular, que mais de 230 milhões de brasileiros carregam, é transformadora de todas as atividades sociais e econômicas. É uma mudança de paradigma de um tamanho que ainda não foi avaliado devidamente nem pelo governo e nem pelos outros atores. No momento, estamos assistindo, mais do que o necessário, a uma briga internacional. As duas potências, e nossos parceiros econômicos importantes, querem trazer a sua disputa incontrolada para o Brasil e nos envolver nos seus interesses, sem levar em conta os nossos. É simplesmente estrondoso ver os representantes do governo dos Estados Unidos, doze dias antes das eleições em seu país, vir para cá e exigir que o Brasil bloqueie a tecnologia chinesa. O fato é que o Brasil, através do CPQD de Campinas, da POLI da USP, do INATEL de Santa Rita de Sapucai, desenvolveu mais tecnologia de 5 G do que os Estados Unidos. Outro fato é que nenhum diplomata sério discute algo relevante com alguém que tem grande chance não estar no governo daqui a dez dias. E terceiro, alguém pode oferecer um bilhão de dólares de compensação se não comprar equipamento chinês, se não produz o equipamento? Legalmente, isso é viável nos Estados Unidos, ou é um jogo de mídia? A questão da segurança de redes 5 G existe. Mas, essa questão é antiga e ninguém deve esquecer o ocorrido no governo Dilma, quando descobriram que os EUA espionavam o nosso governo. No Brasil temos inclusive órgãos, tanto no Ministério da Defesa como na área de inteligência, que sabem lidar com isso. Ou, como diria Millor Fernandes, não sabem. Mas, no futuro é fácil resolver isso: estabelecer um laboratório de verificação de equipamentos e software aplicado às redes de 5 G. Só não pode ser no INMETRO, que precisa de dois anos para aprovar uma tomada elétrica e não tem nenhuma estrutura para isso. Alias, é interessante observar que, nos EUA, um grupo de amigos do Trump, Rivada, está tentando de todo jeito obter vantagens extraordinárias na implementação de redes privadas junto ao Departamento de Defesa. Aí fica a pergunta, se eles não estão oferecendo vantagens para Brasil com endereço certo, ou seja, não para eliminar os chineses, mas essencialmente para beneficiar Trump e seus amigos. Aliás, se ele não estiver na Casa Branca, por que não fazer negócios num país amigo onde ainda não têm negócios? O fato é que quem tiver acesso a dados gerados pela conectividade 5 G tem bom domínio do mercado. Se alguém possui dados sobre sementes, e dados subsequentes das safras e logística, manipula o mercado. Disso não ha dúvida. Quanto à tecnologia especifica de um ou outro país, é grande mentira de players internacionais que só eles tem a tecnologia. 5G, segundo o professor Martucci, é 80 software e 20 % hardware. E as instituições de pesquisa e a indústria brasileira podem ser competitivas no fornecimento dessas tecnologias. Em especial na área do agro, onde ninguém no mundo tem tanta pesquisa como o Brasil. A nova conectividade oferece inúmeras oportunidades para a inovação, start-up, desenvolvedores de start-up e criação de um Cluster 5 G. A decisão que governo vai ter que tomar nāo será fácil. Será uma escolha de Sofia em termos geopolíticos, mas não há dúvida de que a escolha em termos de oportunidade de desenvolvimento está tomada e não vai esperar o governo. A sociedade não vai esperar porque não pode. E não vai implementar o que for do interesse de seja quem for, mas do interesse nacional.