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Monday 10 October 2016

Paz e guerra na Colômbia

Paz e guerra na Colômbia

A festa de duas semanas atrás, selando a paz  entre o governo da Colômbia e as forças guerrilheiras, após 52 anos de conflitos, foi estragada com o resultado do referendo popular, que deveria homologar o documento assinado pelas partes, após ter sido aplaudido pelo mundo. Por margem mínima, o entendimento foi rejeitado. E no final da semana, o Presidente colombiano Santos recebeu assim mesmo o Prêmio Nobel da Paz, como reconhecimento do seu trabalho para conseguir terminar com a guerra. Ou seja, uma semana e tanto para a Colômbia, que deixou até os opositores ao acordo liderados, pelo ex-presidente Uribe, surpresos com o resultado de urnas.

A primeira observação que cabe é que não se vai para referendum se não tiver certeza de seu resultado. Tivemos dois casos recentes na política internacional, quando resultados inesperados  mudaram o rumo : Brexit, a saída da Grã Bretanha da União Europeia e, agora, na Colômbia. Nos dois casos, os governos e a opinião pública não só ficaram surpresos mas chocados com os resultados. O instrumento democrático do referendum, tão usado na Europa, deve ser cuidadosamente avaliado.

O  segundo ponto é que deram o prêmio Nobel da paz para Santos, algo que o Marechal Tito e Presidente Lula, ambos metalúrgicos queriam tanto, mas ele não foi dividido com outros atores, como os próprios líderes guerrilheiros. E isso vai criar novas dificuldades na procura de uma solução pós- referendum. As negociações recomeçaram agora, com a participação da oposição colombiana, liderada pelo ex-presidente Uribe e, se não está tudo na estaca zero, sem dúvida os avanços serão mais lentos e difíceis. Aliás, é incrível que o Presidente Santos não tenha costurado um acordo entre todas as forças políticas colombianas durante as negociações,  e tenha desprezado a força da oposição às negociações. Neste caso, parece que  os guerrilheiros fizeram trabalho melhor, mesmo sendo uma população numericamente muito menor, e foram para a mesa de negociações bem mais unidos. E continuam unidos.

Prever o que vai acontecer adiante, mesmo com as declarações e análises de que não há volta, de que o mundo não aceita, de que tem que honrar os compromissos já firmados etc., é cair no mesmo erro que trouxe Colômbia a este impasse. Tem que ter muita paciência, muita negociação e muita esperança. A volta à guerra, com uma reviravolta no meio guerrilheiro, não é algo que não possa acontecer.

Mas, no fundo, todos envolvidos sabem que paz é a melhor opção. Agora precisam construí-la, porque às vezes é mais difícil do que guerrear.

Monday 3 October 2016

DO DIA APÓS AS ELEIÇÕES

DO DIA APÓS AS ELEIÇÕES 
Faltam alguns segundos turnos para acontecer, mas na absoluta maioria dos municípios, as câmaras de vereadores e prefeitos foram eleitos. As contas das eleições, provavelmente as mais baratas de todos os tempos, serão feitas, e os prefeitos eleitos vão agora pensar em como ficaram as câmaras de vereadores e o que fazer após a posse. Os ré-eleitos já sabem. Foram novamente escolhidos porque fizeram um bom trabalho. Mas não custa nada perguntar se esse trabalho será tão bom também nos próximos quatro anos, quando ainda teremos um ajuste na economia, que está em uma queda sem precedentes. Nada há á vista para ter dinheiro mais fácil, nem sinal de que as atividades econômicas vão aumentar.

Para os novatos, muitos deles já bem antigos na política, assumir uma prefeitura será uma aventura sem precedentes. Primeiro porque em raros momentos temos na nossa cultura política uma passagem de poder responsável. Se é o adversário que ganhou, então não precisa saber nada. Se é sucessor ungido pelas urnas, a esse vamos dizer só quando precisar, porque ele vai fazer o que queremos. Em qualquer circunstância, a situação real só vai saber quando sentar na cadeira e receber a chave do cofre.

Mas, a realidade bate em um outro lado: campanha é campanha, e administrar o município é outra coisa. No primeiro caso, você angaria votos. No segundo caso, você gerencia as situações, problemas e, no fundo, o desenvolvimento social e econômico. Precisa ter sonhos, objetivos e saber gerenciar uma entidade pública, governamental, que, quando os candidatos são empresários, têm que entender que empresa  é empresa, governo é governo. São coisas muito diferentes.

Ninguém governa município  sozinho. Em primeiro lugar, há câmara de vereadores. Os eleitores devem manter contato com eles, já que os vereadores às vezes se esquecem deles. Vereador é aquele que está mais perto, em nosso nome, da máquina do poder.

Mas, mais importante é a organização da sociedade civil para participar constantemente da política. E nisso as entidades empresariais têm papel fundamental. Desde já, devem se organizar com propostas, cobrar as promessas e antes de mais nada e, principalmente, oferecer soluções. E nossos sindicatos da indústria, filiados à FIEMG, por exemplo, têm  essas propostas? Não são reivindicações individuais, mesmo que elas sejam importantes, mas projetos que criam mais e melhores empregos, que melhoram a educação e a saúde.

Querem mudar os políticos? Mudem primeiro as atitudes dos eleitores, para se tornarem atores políticos ativos, com propostas. O relógio já começou a contar o tempo. E comecem a pedir planos de desenvolvimento econômico e social do município. O que vamos atingir em quatro anos? Em números. 

Thursday 29 September 2016

DA PAZ NO ORIENTE MÉDIO E SHIMON PERES

DA PAZ NO ORIENTE MÉDIO E SHIMON PERES

A morte do Shimon Peres, ex-Primeiro-Ministro de Israel, várias  vezes ministro, inclusive de Relações Exteriores, Presidente do país e Prêmio  Nobel da Paz, traz reflexões profundas a respeito não só de seu papel na política israelense mas mundial, e especialmente do Oriente Médio.

Nascido na hoje Bielorrússia, emigrou com a família, ainda jovem, para a terra ocupada pelo britânicos. Lutou pela independência de Israel e foi considerado um dos pais fundadores do país. Da luta de resistência para estadista, o caminho foi longo, árduo e persistente. Foi aluno de Ben Gurion, pai do estado de Israel, companheiro de Golda Meir e Yitzhak Rabin, tragicamente assassinado e ganhador junto com ele do Prêmio Nobel da Paz.

Peres é mundialmente identificado pelo seu esforço pela promoção de paz na região e em especial pela costura diplomática dos chamados acordos de Oslo, assinados também pelo então líder palestino Yasser Arafat. Até o último dia da sua vida, lutou pelas paz na região, mesmo sendo pouco compreendido nos últimos tempos, tanto pelos políticos israelenses no poder, como pelos radicais árabes. O seu sucessor na presidência do pais, apesar de ser um homem digno, tem posições políticas a respeito da paz entre israelenses e árabes totalmente contrarias às de Peres. Mas nunca desistiu na sua luta.

Provavelmente, a face menos conhecida do Shimon Peres seria a de visionário e realizador de sonhos na construção de Israel. Ele tinha visão clara de qual Israel queria e como construir o país. Aí a construção da paz passa a ser um componente importante, mas o fundamental era consolidar na opinião dele Israel como um país de conhecimento e tecnologia, através da educação. Implementar os valores básicos de judaísmo, o povo do livro, na construção do país. Ele foi fundador da indústria aeronáutica, IAI, hoje grande disseminador de tecnologia mais avançada da área no mundo. Foi pai do programa nuclear israelense, que permitiu não a construção de bombas nucleares (sempre negado pelo Israel), mas a absorção do uso pacífico da energia nuclear na medicina e na agricultura. E além disso, de forma discreta e eficaz, estruturou o sistema de segurança e defesa de Israel, que permitiu que o país  sobreviva como democracia no meio de 33 países basicamente contrários à sua existência.

Foi-se o homem, ficou a visão e a construção dessa visão. Foi se um dos últimos lideres do século passado, mas depende dos atuais lideres o aprendizado dessas lições. Pela extensão das condolências e presenças no enterro em Jerusalém, alguma reflexão para o bem da humanidade deve ter ficado. Essa seria a melhor homenagem que se poderia prestar a ele.

Stefan Salej

Sunday 25 September 2016

DO ENSINO MEDIO MEDÍOCRE

DO ENSINO MEDIO MEDÍOCRE

Doutor, por que meu filho, depois de terminar o curso primário, pode carregar um revolver, trabalhar para traficantes e não ir para escola e arrumar emprego?


Essa pergunta emblemática de uma mãe ao candidato a deputado federal está sem resposta até  hoje. Na região em que a família mora havia cinco escolas primárias  com boa qualidade de ensino. E para ir para colégio, tinha que pegar dois ônibus (cadê dinheiro para isso) e a capacidade de receber os alunos era de para cada 5 alunos de primário, 1 para o curso médio.

A reforma proposta na semana passada pelo Ministério da Educação é resultado de uma discussão sem fim dos especialistas, que se arrastava e não chegava a lugar algum. É positivo que o governo Temer lance a discussão sobre um tema que interessa a todos e desvia a atenção dos processos de corrupção e das medidas econômico-fiscais que não consegue aprovar. Se medida provisória é a maneira certa para aprovar a proposta, há divergências. Mas, este Congresso é capaz de discutir algum tema e chegar a alguma conclusão que é de interesse da nação, como a reforma educacional? Duvido.

Na discussão sobre o tema, que independentemente de sua promulgação, será longa e quente,  há alguns pontos a considerar. Um é  o tempo integral, com ajuda do governo federal aos estados de 2 mil reais por aluno. Primeiro, para tempo integral precisa-se de instalações, professores, e há que organizar o tempo integral de estudos e atividades. Dois, os estados estão quebrados para investir, começando pelos investimentos em professores, cujos salários em media são miseráveis. Então como fazer essa reforma com a União sem dinheiro e Estados sem recursos?

Em seguida, temos que pensar em um  currículo que permita continuar estudos e empregabilidade. Mas, os que geram a empregabilidade foram consultados sobre o currículo? O sistema S tem especialistas em educação que podem colaborar ? Ou seja, de quais profissionais vamos precisar  para qual estrutura econômica? Se 50 % da nossa economia  é  agro, então o que esse setor tem a dizer? Espalhamos dezenas de universidades, públicas e privadas, e elas, estão integradas nessa reforma? Cada estado tem suas características e, esse debate, está sendo feito nos estados pelas assembléias legislativas, governos, técnicos e a sociedade?

Com centenas de perguntas sem respostas, o trem tem que andar, mas com rumo e prumo. Para avaliar quanto vale a educação para nós, único caminho que leva ao desenvolvimento, é só olhar para os debates dos candidatos nestas eleições municipais, onde em lugar nenhum há qualquer proposta realizável e inovadora. A educação lamentavelmente não é prioridade da nossa sociedade. Pode ser que essa brusca proposta, onde mais tempo se perde discutindo se vamos ter educação artística e esportes (porque  só conseguimos enxergar isso, mas nada mais além), comece um debate tardio porém absolutamente necessário.

Friday 23 September 2016

DA VOLATILIDADE BRASILEIRA

DA VOLATILIDADE BRASILEIRA
A famosa frase do banqueiro e político mineiro Magalhaes Pinto, que a política  é como nuvem: você olha agora, e daqui a pouco a nuvem já muda de forma, se aplica hoje também à economia. Se você não consegue identificar as formas e conteúdo da atuação política (lembre-se do que aconteceu no Congresso na segunda-feira passada, com a votação inesperada de anistia sobre caixa 2 para campanhas eleitorais), você também tem dificuldade em identificar as tendências  na economia. No final de contas, a política e economia são irmãos siameses: com caras diferentes vivem no mesmo tronco, no mesmo corpo, que se chama país.

Então, como você vai convencer os investidores (e aí não há diferença entre os nacionais e estrangeiros) em investir, se não enxergam linhas mestras de mudanças políticas e, consequentemente, econômicas. Dos três poderes, legislativo, judiciário, e executivo, o legislativo nada muda até a próxima eleição. As mesmas caras, o mesmo fisiologismo, as mesmas ideias. O judiciário pesado, independente e renovado, com uma geração tecnicamente mais preparada, não consegue, sob o peso das leis que o legislativo lhe impõe, aplicar justiça com rapidez e sempre mais isenção. E o executivo, que acha que reunir um conselho de comunicação, dizendo que este é o problema central do governo, ao invés de reunir melhores as cabeças do mundo para encontrarmos juntos soluções para problemas econômicos. Em resumo, todos trabalhando pelo bem de um Brasil diferente do não coerente e nem solidário.

Toda essa situação só reduz o preço das concessões em nível federal. Alias, a política de concessões, é politica subsidiaria dos objetivos econômicos de uma gestão não só transparente mas eficaz do ponto de vista social e econômico. E isso inclui o papel do estado como gestor. As concessões baseadas nas benesses do Estado e não no capital privado tem futuro curto. Veja o caso do aeroporto de Natal. A concessionária está  pedindo ressarcimento de 1 bilhão de reais (aproximadamente 300 milhões de dólares) do governo porque o negócio não saiu como planejado (ou prometido). Então, que risco o investidor privado tem?As concessionarias das estradas, que se endividam em dólares, querem a proteção com a  volatilidade cambial! Eu também quero, porque a diferença quem paga é o contribuinte.

A grande questão até as próximas eleições é se vamos ter  um uma política econômica que mantenha um rumo no crescimento, ou os políticos que são a nuvem que muda a cada minuto vão transferir essa volatilidade ainda mais para a economia. Esperar que a economia cresça com políticos não cumprindo seu papel de estabilidade no rumo de economia, é sonho de uma noite de verão. Palavras, palavras, gestos, sem ações correspondentes, não vão trazer capital e nem fazer ele acreditar, mesmo com toda esperança, que há  um rumo. E aí, esperar até as eleições de 2018 para mudar de 2019 em diante, é jogar o país  para um buraco do qual  só vai sair em 2040. E olha lá!

Sunday 18 September 2016

DE COOPERAR NOS TEMPOS DA CRISE

DE COOPERAR NOS TEMPOS DA CRISE
Se for verdade que mineiro só é solidário no câncer, temos mais um problema  de enorme grandeza e importância a resolver. Porque é nos tempos de crise, tempos de tempestades e dificuldades que a solidariedade e a cooperação são mais necessárias do que em tempos de paz e bonança. Alias, é nos tempos difíceis que o caráter das pessoas aflora e mostra seu lado mais bonito, ou mais obscuro.

E que estamos vivendo tempo difíceis,  mesmo  com alguns políticos nos dizendo que a tempestade está passando, não ha dúvida alguma. Só os números de desempregados, que hoje correspondem oficialmente a 12 milhões de pessoas ( o úmero equivalente dos desempregados na grande crise dos Estados Unidos na década de 20), já assusta. E quem assiste essas famílias? Quais são os programas, por exemplo de entidades sócias do empresariado, como o SESI, para o qual eles contribuíram enquanto estavam empregados?  O mais visível pode ser o trabalho dos clubes de serviços como o Rotary e o Lions, muito ativos especialmente, no interior do Estado. 

Além da área social de solidariedade, onde as diversas religiões também têm seu papel importante, temos a cooperação entre as empresas e entidades econômicas como um dos elementos mais importantes para atravessarmos a crise. Na área de entidade de classe, onde os objetivos de bem estar empresarial unem todos, os projetos comuns para dialogar com governos e políticos são mais do que necessários. Torna-se fundamental inclusive a percepção de interdependência de setores econômicos e sua integração para conseguir melhores resultados. Por exemplo, a indústria de máquinas agrícolas só vai bem se a agricultura for bem. E se a agricultura for bem, o comercio vai melhor. Simples.

No nível de empresas , no mundo de hoje não há mais espaço para isolamento e o tamanho também conta. As empresas que ontem eram concorrentes hoje devem trabalhar juntas para enfrentar os concorrentes maiores, mais capitalizados e mais competitivos. Tem que dialogar, achar meios de cooperar para sobreviver e crescer. Assim podem ser também reativadas cooperativas ou consórcios de compras, o que reduz o custo de compra, estoque, e preços. Podem ser formados consórcios  de vendas, em especial para exportação. Há muitos anos atrás, o setor elétrico do estado formou um consórcio, com ajuda do então CEAG, de exportação, que alavancou vendas no exterior cujos resultados são vistos até hoje.

Até na hora da dispensa de funcionários podem se fazer ofertas simples, como o funcionário que você dispensa pode ser muito necessário no seu vizinho.

É preciso pensar e agir de forma solidária, com resultados concretos, para que no vendaval que estamos passando as empresas se fortaleçam e não desapareçam.

Friday 16 September 2016

DAS NAÇÕES UNIDAS

DAS NAÇÕES UNIDAS

A temporada nova-iorquina da política brasileira começou. Após a viagem à China e à participação na reunião dos chefes de estados e de governos do grupo denominado G 20, o Presidente Temer e seu entourage vão a Nova Iorque para a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas. E por tradição é o representante brasileiro que abre a sessão que reúne 194 estados deste planeta. O número é menor do que o que compõe, por exemplo, a FIFA ou o Comitê Olímpico Internacional. Na FIFA são membros, entre outros, o País  de Gales, que nas Nações Unidas é representado pelo Reino Unido. Mas, isso são detalhes da política internacional, composta por um quebra-cabeça bem complexo e difícil de compreender.

O mundo de hoje, e que estará presente na ONU, continua com seus conflitos mal-resolvidos e com perspectivas bem sombrias. A situação no Haiti, a guerra no Afeganistão, o Oriente Médio, tráfego de pessoas, narcotráfico, refugiados como nunca o mundo viu, terrorismo, crescimento de riqueza de alguns e pouca diminuição da pobreza no mundo, crise financeira, crescimento do poder nuclear, conflito armado na Ucrânia e mais e mais. Não falta problema sem solução e problemas que são globais e afetam todos os países.

As Nações Unidas precisam de reforma do seu sistema e os cinco grandes, com direito a veto, que compõem o Conselho de Segurança, não querem. E sem reforma que permita que o poder seja dividido e não concentrado em cinco países (Rússia, China, França, Estados Unidos e Grã Bretanha), não haverá soluções e nem democratização do poder global.

O que Brasil vai falar, já que sua luta pela reforma, junto com a Índia, Alemanha, Japão, entre outros, não deu resultado, sobre o mundo. Sobre os refugiados, vamos dizer que os recebemos de braços abertos, que somos uma nação de imigrantes e depois damos visto a alguns milhares dos milhões dos refugiados sírios. Ou o discurso do Presidente Temer será para explicar que não houve golpe, com os parlamentares fazendo compras de Natal na Quinta Avenida? A melhor explicação para provar que não houve golpe será um discurso de um país  que entende seu papel como potência que é neste mundo. Dando a sua contribuição na solução dos problemas mundiais, como há  tempos foi o caso do Haiti.

Além do discurso de Obama, último do seu mandato, haverá conversações sobre o futuro Secretário-Geral da ONU, que deve ser eleito até o final do ano. Além da agenda da própria ONU, haverá seminários sobre investimentos, com vários ministros presentes e inúmeros contatos bilaterais. Sem dúvida, não vai sobrar tempo  para compra de sapato novo. Inclusive porque teremos que dizer quando vamos pagar as contas atrasadas junto aos organismos internacionais, o que nos tira em muito o direito de liderar