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Monday 7 March 2016

DA CRISE POLITICA E SUA EMPRESA

DA CRISE POLÍTICA  E SUA EMPRESA

Calma e muita calma: o noticiário político que está anunciando prisões, processos, reações, manifestações, indignação, agressões verbais e físicas, e todos os atos similares, não terminou. O clima politico tenso está esquentando ou a pressão está aumentando e nós ainda vamos viver momentos muito interessantes e muitas surpresas virāo. Em termos gerais, não fica mal que o empresário esteja informado (mas nem tanto como o grupo de empresários mineiros que segundo o jornal O  Tempo já  sabia na quanta-feira passada que Lula ia depor), mas tem que analisar a pressão e o momento político também do angulo dos seus interesses empresariais.

Em primeiro lugar, pouco se pode fazer para mudar o clima. Seus representantes na Câmara dos Deputados e Senado sumiram, seu prefeito está preocupado com as contas e as próximas eleições municipais, e suas entidades de classe estão mudas, com exceção da Associação Comercial de Minas, porque, ou estão muito ligadas ao governo (por exemplo tanto indústria como agricultura têm  seus representantes no governo Dilma), ou acham que mexer com política não é função deles. 

Em seguida, a conclusão de que você nem sabe quem é Delcidio e João Santana e que Marcelo Odebrecht está mais longe de você do que a lua é certa. E provavelmente, como empresário, você não votou nem no Lula e nem no PT. Eles também não o conhecem, não compram seus produtos (pergunte se na adega de algum politico tem vinho mineiro e queijos de Minas?) e só querem que você pague as campanhas (agora também não pode mais) e os impostos. Portanto, se eles não se preocupam com você, você não se preocupe com eles.

Para passar esse tsunami politico, tem que acreditar que vai demorar aparecer luz no final do túnel. Nenhuma solução está à vista e todos os analistas que falam e dizem sempre terminam com a frase que a política é como as nuvens: uma hora assim, outra hora diferente. Sem previsão.

Não se assuste novamente, mas se não reduziu os custos, e achou novos produtos para novos mercados, não perdeu todas a oportunidades. Diminui a possibilidade maior do sucesso, mas ainda há tempo. Salve-se enquanto ainda pode. Salve suas empresa, antes que esses políticos que criaram essa situação levem você junto. Ou melhor só, vão levar você para buraco, porque no final de contas eles sempre se salvam.

E um lembrete final: definitivamente, não se assuste com Operação Lava Jato, ela é só uma ínfima parte do que está sendo mostrado. Os ladrões menores, alguns você conhece e já viu atuar, vão escapar, porque a justiça não tem a capacidade de julgar e prender todo mundo. E nem tão assustados alguns deles estão.

Friday 4 March 2016

DO PROCESSO ELEITORAL AMERICANO

DO PROCESSO ELEITORAL AMERICANO

As eleições presidências, e também para a Câmara e parte do Senado, nos Estados Unidos, têm hoje em dia mais cobertura da imprensa brasileira do que as nossas próximas eleições municipais. A cobertura, principalmente televisiva, das eleições norte-americanas, é bem mais divertida e colorida do que a das eleições municipais no Brasil. Além do mais, nós temos outras jabuticabas  para engolir, que quase nos obrigam a pensarmos mais no que acontece nos Estados Unidos do que no filme de horror que estamos assistindo no noticiário local.

Independentemente do show dos candidatos norte-americanos, é bom entender que o processo eleitoral nos EUA não é simples, é bem mais complicado do que o nosso. Simplificando, podemos dizer que primeiro se faz a escolha dos delegados pelas chamadas eleições primárias dos delegados dos partidos que escolhem seu candidato à presidência. Mas nesta fase, em que os adversários são do mesmo partido, já olham  também o adversário de outro partido. E quando estão escolhidos os candidatos nas convenções dos partidos, aí  sim começa o duelo.

Os Estados Unidos têm dois grandes partidos: o Democrata, que elegeu o Presidente Obama, e o Republicano, que tem maioria no Congresso e Senado. Entre os republicanos, está na frente o famoso Trump, e, entre os democratas, a ex-primeira dama e Secretaria de Estado(Ministra de Relações Exteriores) Hillary Clinton. Os dois têm adversários nos seus próprios partidos, mas nas contas de hoje tudo indica que os dois serão indicados nas convenções partidárias e vão duelar pela presidência mais poderosa do planeta.

O mundo inteiro está acompanhando o processo. No final  das contas, o predomínio dos Estados Unidos nos dias de hoje  é  de tal tamanho que as políticas  americanas afetam países do mundo inteiro. Os dois candidatos podem ser mais ou menos do nosso agrado, podemos mais ou menos concordar com eles, ou até discordar totalmente, mas o fato é que quem os escolhe é o eleitor norte-americano.

Perguntar qual dos dois, Trump ou Hilarry,é melhor para mundo, é válido. Os dois têm atributos que os qualificam e também pontos que os desqualificam. O fato é que os dois não são candidatos que, se eleitos, nos deixam tranquilos quanto ao destino do mundo. Trump então deixa a maioria das pessoas no mundo com cabelo em pé.

Muita água ainda vai passar embaixo da  ponte até  a escolha dos candidatos e a apresentação de propostas mais concretas. Mas, fora da imigração latino-americana  para os Estados Unidos e mais o narcotráfico, o nosso continente não é sequer objeto de discussão nesta eleição. Portanto, calma até a convenção. Depois, vamos ver como vai ser de fato a campanha.

Monday 29 February 2016

DA EXTINCAO DO PROJETO ECONOMICO EM MINAS

DA EXTINCAO DO PROJETO ECONOMICO


Imagine que temos um governo que o governador é  medico, seus principais auxiliares são médicos e o secretario de planejamento, é economista. E ai fazem a reforma do governo e os médicos sugerem para economizar, acabem com  nada menos que a Secretaria de Saúde. Surreal.

Mas, aconteceu agora em Minas. O governo dos economistas, que estudaram economia e possuem ate pôs  graduação sugeriram através de Secretario do Planejamento, que é medico, suprimir a Secretaria de Desenvolvimento econômico do Estado. Fazer reforma, alias a segunda em menos de um ano e meio do governo, é louvável e reduzir os gastos  ainda mais. Politicamente toda reforma que corta é difícil e requer muitas negociação politica para atingir seus objetivos. Mesmo quando o caixa  esta a zero e  não ha dinheiro para ninguém.

Qual é a logica de desparecimento proposta da referida secretaria que esta na boca do povo no Café Nice na Praça Sete? Simplesmente, que a Secretaria não  funciona, que secretario é inoperante e fraco, que o assunto é tão importante que o próprio Governador lida com ele, que a situação financeira requer todos os cuidados, e lãs buta nota least que o modelo proposto, Codemig comandando a politica econômica do estado já esta em curso e mostrando resultados. Porque lá tem dinheiro, tem INDI também que esta separado, assim tudo bem.

Bem, se Secretaria e o Secretario estão inoperantes, cabe perguntar Governador aceitou uma indicação da FIEMG para Secretario quem não recebe a meses e não faz parte da sua equipe?  Porque de vez não escolheu o Presidente da CODEMIG para as duas funções fazendo o sistema operacional?

O problema não esta em pessoas, mas no fato que também este governo de Minas, não tem nenhuma visão, objetivo e politica econômica. Espremido pela crise fiscal, não justifica que um estado como Minas, não tem politica econômica. Estamos atrasando o nosso futuro porque não queremos saber para onde vamos. Quebra de mineração, siderurgia, indústria automobilística, confusões fiscais com vários setores inclusive atacadistas, e concessões mais pessoais do que institucionais de incentivos fiscais, entre outros, não vão levar o Estado a aumentar arrecadação para cumprir seus fins sociais e nem desenvolver. Ou então as viagens dos próceres do Estado em busca do investimento sempre em Paris, Portugal e agora Uruguai.

O fim da Secretaria de desenvolvimento econômico, ínfima por exemplo em gastos comparada com alguns marajás no estado, é o pá de cal no futuro de estado. E pior, sem nenhum protesto de entidades empresariais que indicaram seu titular. Sem falar que isso é feito por aqueles que a  vida inteira estudaram economia. Para que serve mesmo esta ciência quando eles estão no poder?






Friday 26 February 2016

DA BOLÍVIA ESTENDIDA

DA BOLÍVIA  ESTENDIDA


Quantas pessoas você conhece que já estiveram em Paris? E quantas dessas pessoas já visitaram a Bolívia? Simples: a Bolívia, para o brasileiro médio, está mais longe do que Paris. Mas, se Bolívia parar de nos fornecer gás natural ou se os seus preços aumentaram além do que podemos aceitar, o nosso desastre econômico  só vai aumentar. Olhar par a Bolívia com mais atenção é absolutamente do interesse de todos nós e, em especial, os exportadores. Esse país  andino ainda é um bom mercado para nossos produtos. 

Assim, o referendum de última semana, que propunha em termos gerais uma mudança constitucional permitindo, em 2019, a ré-eleição do atual presidente Evo Morales, é de fundamental importância para o Brasil. Morales perdeu o direito de se candidatar mais uma vez, mas seu mandato vai até 2020. Governante que reduziu a pobreza no país , descendente de índios Aymara, manteve sólida gestão financeira na Bolívia. Mas, não só nacionalizou refinaria da Petrobras, declarou o cultivo da folhada coca, que os índios mascam normalmente, como algo de bom, e brigou com os Estados Unidos, e sempre foi aliado do Chávez na Venezuela.

A idéia de quarto mandato, independente da qualidade de gestão nos dias de hoje do seu governo, caiu no referendum por varias razões. De um lado, um escândalo amoroso aliado a uma corrupção de fazer inveja à Lava jato (sua amante  de 26 anos  é  representante de empresas chinesas que ganharam sem licitação contratos bilionários), de outro lado, às vésperas do referendum um ataque de seus militantes a uma prefeitura do interior, onde morreram várias pessoas, e finalmente um simples recado da população: você esta ótimo, mas queremos mudança.

Os bolivianos cansaram-se de um governo só e não querem mais, mesmo com a pequena margem que ganhou o não no referendum, os mesmo para sempre. Parece que as esquerdas na América Latina não diferem em muito dos caudilhos clássicos que se perpetuaram no poder no passado, tipo Stroessner no Paraguai. A diferença é só pelo método chamado democrático, mais sofisticado, mas que os mantém no poder assim mesmo. Os Kirchner na Argentina, o chavismo na Venezuela, Morales na Bolívia, Correa no Equador, lulismo no Brasil e os Castro, em Cuba. 

Poder pelo poder. Caudilhos de esquerda que na sua essência não se distanciam dos de direita. É um problema que a América Latina enfrenta e que as constituições feitas pelos professores espanhóis para  a maioria desses países, não resolveram. A democracia é a alternância no poder.

Monday 22 February 2016

DA USI E MINAS


DA USI E MINAS

No final dos anos sessenta, um grupo de jovens economistas mineiros, abrigados nas FIEMG, Federação das Indústrias de Minas Gerais, e liderados pelo Jayme Peconick, elaboraram um projeto ousado de nova siderúrgica em Minas. O lugar escolhido para implementá-lo era no meio do nada, mas perto da estrada de ferro Vitória-Minas e das minas de minério de ferro. Faltavam o capital e a tecnologia. O capital foi fornecido pelo Governo Federal e a tecnologia, foram buscar no outro lado do Pacifico, no Japão. Este país se recuperava da aventura da Segunda Guerra Mundial e começava a estudar investimentos fora da ilha. A Nippon Steel aceitou o convite e assim a nova siderúrgica denominada USIMINAS  virou o primeiro investimento japonês após a guerra no exterior.

O projeto foi liderado pelo legendário dr. Lanari e técnicos dos dois países  construíram uma cidade e uma usina. Moderna, produzindo com qualidade superior aos seus concorrentes, um exemplo de responsabilidade técnica e social. Competência total. Os diretores de origem política, como Rondon Pacheco, Francelino Pereira, e outros da casa, como o dr. Adhemar e posteriormente também o legendário dr. em metalurgia Rinaldo Campos, elevaram, com os funcionários, a empresa para ser um exemplo de gestão, que culminou, com a obtenção do certificado ISO 18000, como a primeira usina siderúrgica do mundo.

Após o  Rinaldo, já  na  fase da privatização, a USIMINAS, símbolo de capacidade de gestão dos mineiros, foi dirigida pelo ex-presidente da Vale, Brumer, que também foi secretário de desenvolvimento de Minas no governo do Aécio, e pelo Castelo Branco, atual Presidente da CODEMIG,  tzar da economia mineira  e ex-presidente da Mannesmann. Mais recentemente, o controle acionário passou para o grupo argentino Techint, por recomendação de nada menos do que Dilma e seu Ministro de Desenvolvimento, na época, Pimentel.

A situação da empresa hoje, pré-falimentar, é dramática. Como os dirigentes  pós- Rinaldo Campos, e em especial os atuais, conseguiram isso, esta difícil de entender. A crise do setor é parte da história, a incapacidade de liderar uma empresa dos que nela tiveram participação, ou fizeram até de propósito, para reduzir o valor dela, é impressionante. E a passividade dos governos mineiros, desde Aécio até o atual, é outra parte difícil de entender.

A crise da Usiminas é crise de Minas, de sua capacidade de empreender, compreender, conciliar e gerenciar, tudo o que foi o inicio da própria empresa, criada com os valores mineiros. Hoje eles estão no CTI  e a fila dos empreendimentos que Minas está perdendo só esta aumentando. A quebra da USIMINAS, suas consequências (aliás, sem ninguém apontar as verdadeiras razões e incompetências, sob o manto de interesses pessoais dos que a dirigiram mais recentemente, ganhando inclusive títulos pomposos das entidades empresariais) inclusive no campo social ultrapassam  a compreensão de gente normal. Com a USIMINAS quebrando, está quebrando Minas. Acordem!

Friday 19 February 2016

DO PATRIARCA RUSSO

DO PATRIARCA RUSSO

As visitas de chefes de estados e governos são frequentes no Brasil. Mas, visitas de chefes religiosos, nem tanto. Assim, a visita do Patriarca Kiril, chefe de Igreja Ortodoxa Russa, vindo no avião do Presidente Putin, com uma delegação numerosa, é um evento. Ele foi primeiro a Havana, que já tinha visitado antes, e lá se encontrou com o Papa Francisco no dia 12 de fevereiro. O encontro de “irmãos", como diz o comunicado dos dois, foi histórico. Desde a separação das duas igreja, há mil anos, o patriarca e o papa não se encontravam. O comunicado emitido após o encontro é um documento valioso para entender o mundo de hoje. Não fala só de uma aliança  religiosa que precisa ser feita contra o islamismo e os massacres de cristãos no Oriente Médio, mas também, entre outras coisas, da guerra na Síria e  no Iraque, do Oriente Médio irrequieto, e da expansão das outras crenças radicais que ameaçam os cristãos. E também da alegria pela expansão da liberdade religiosa nos antigos países socialistas da Europa Oriental, onde hoje a fé cristã, através da recuperação do poder dos religiosos e dos seus bens, cresce.

O Patriarca visitou também o Paraguai, mas antes reabasteceu o avião em Punta Arenas, no Chile. De lá foi à base russa na Antarctica, onde visitou a única igreja que existe naquela imensidão branca. Viu os pinguins e abençoou os exploradores russos que estão lá já há 200 anos. Em Assunção, teve recepção de chefe de Estado, aliás o que também aconteceu no Brasil. No Rio de Janeiro festejou os 95 anos da chegada dos primeiros 1217 imigrantes  russos ao Brasil. Encontrou também o Arcebispo Católico do Rio, D.Orani. 

Na capital paulista, após uma missa na Igreja Ortodoxa, com direito ao coral que acompanha a Sua Santidade na viagem, encontrou o Governador do Estado de São Paulo. E visitou a comunidade ortodoxa russa. Em Brasília, o encontro foi com a Presidente do Brasil. Tudo organizado como manda o figurino, no mais alto nível.

O Patriarca de Moscou e da Rússia é parceiro do governo do Presidente Putin. A viagem dele agora, e outras, são parte da política externa russa como nunca antes. Não ha divergência. É soft power em marcha. Contra o islamismo, contra os inimigos da Rússia e agora em Santa Aliança com o Papa Francisco. É um mundo mais uma vez em mudança.

Sunday 14 February 2016

DA INACREDITÁVEL FALTA DE PATRIOTISMO DO CONFAZ

DA INACREDITÁVEL FALTA DE PATRIOTISMO DO CONFAZ

As situações complexas possuem uma incrível simplicidade nas suas soluções. Milhares de mineiros morando fora da terra natal querem comprar produtos mineiros. Sejam doces, seja artesanato, cachaça,  seja o que for que nos lembra a terra, mata saudade e também desenvolve a economia. Você pode fazer isso numa loja ou, hoje em dia, você faz isso via sites de comércio eletrônico. Desculpe, você podia fazer compras via internet até  recentemente, porque no dia 1° de janeiro deste ano entrou em vigor uma nova regulamentação de vendas através do chamado comércio eletrônico que exige documentação adicional para vendas fora do estado de origem, que praticamente elimina o comércio  eletrônico. Pode não afetar o comércio eletrônico de gigantes, mas todos os especialistas estão de acordo que acaba com uso de comércio eletrônico para pequenas empresas.

A regulamentação, que é obra de Conselho Nacional de Política Fazendária, composto  pela alta cúpula do Ministério da Fazenda e mais todos secretários da fazenda dos estados, que decide só por consenso sobre impostos como ICMS, está já sendo contestada pela Confederação Nacional do Comercio e a OAB. A alegação é de inconstitucionalidade, por sinal o SEBRAE, através do seu Presidente Guilherme Afif, também contesta a sua validade jurídica, mas há uma outra questão mais importante em pauta.

Como um órgão com tanta gente importante, inteligente, com tantos títulos acadêmicos e experiência, o nosso secretário da fazenda, por exemplo, tem doutorado em economia na Inglaterra, pode, no meio de uma crise econômica como a que estamos passando, vir com uma legislação tão torpe, idiota, retrograda e anti-brasileira. Onde estavam os assessores que ajudaram a fazer esta legislação? E onde estavam os assessores das entidades empresariais, como CNI, CNA e outras, que deixaram escapar uma barbaridade intelectual desta natureza?

Não se trata de regulamentar, isso deve ser feito, e nem de aumento de burocracia, trata-se de, simplesmente, ao invés de aumentar as possibilidades de negócios através de e-commerce, ampliar os mercados para as empresas  e mudar o paradigma de se fazer negócios, frear o desenvolvimento das empresas. Trata-se de criar uma barreira a um comércio sem limites e ao aumento do grau de digitalização das nossas empresas. Isso sim que é o problema. E os nossos parlamentares, estavam onde nessa hora para entender de que se trata? E as entidades empresariais, das quais ainda muitas não entenderam para onde o mundo vai, estavam onde?  O CONFAZ cumpriu o seu papel, mal, mas os outros também dormiram  no ponto.