DA EXTINCAO DO PROJETO ECONOMICO
Imagine que temos um governo que o
governador é medico, seus principais
auxiliares são médicos e o secretario de planejamento, é economista. E ai fazem
a reforma do governo e os médicos sugerem para economizar, acabem com nada menos que a Secretaria de Saúde.
Surreal.
Mas, aconteceu agora em Minas. O governo
dos economistas, que estudaram economia e possuem ate pôs graduação sugeriram através de Secretario do
Planejamento, que é medico, suprimir a Secretaria de Desenvolvimento econômico
do Estado. Fazer reforma, alias a segunda em menos de um ano e meio do governo,
é louvável e reduzir os gastos ainda
mais. Politicamente toda reforma que corta é difícil e requer muitas negociação
politica para atingir seus objetivos. Mesmo quando o caixa esta a zero e
não ha dinheiro para ninguém.
Qual é a logica de desparecimento proposta
da referida secretaria que esta na boca do povo no Café Nice na Praça Sete? Simplesmente,
que a Secretaria não funciona, que
secretario é inoperante e fraco, que o assunto é tão importante que o próprio
Governador lida com ele, que a situação financeira requer todos os cuidados, e lãs
buta nota least que o modelo proposto, Codemig comandando a politica econômica
do estado já esta em curso e mostrando resultados. Porque lá tem dinheiro, tem
INDI também que esta separado, assim tudo bem.
Bem, se Secretaria e o Secretario estão
inoperantes, cabe perguntar Governador aceitou uma indicação da FIEMG para
Secretario quem não recebe a meses e não faz parte da sua equipe? Porque de vez não escolheu o Presidente da CODEMIG para as duas funções fazendo o sistema operacional?
O problema não esta em pessoas, mas no fato
que também este governo de Minas, não tem nenhuma visão, objetivo e politica
econômica. Espremido pela crise fiscal, não justifica que um estado como Minas,
não tem politica econômica. Estamos atrasando o nosso futuro porque não
queremos saber para onde vamos. Quebra de mineração, siderurgia, indústria
automobilística, confusões fiscais com vários setores inclusive atacadistas, e
concessões mais pessoais do que institucionais de incentivos fiscais, entre
outros, não vão levar o Estado a aumentar arrecadação para cumprir seus fins
sociais e nem desenvolver. Ou então as viagens dos próceres do Estado em busca
do investimento sempre em Paris, Portugal e agora Uruguai.
O fim da Secretaria de desenvolvimento
econômico, ínfima por exemplo em gastos comparada com alguns marajás no estado,
é o pá de cal no futuro de estado. E pior, sem nenhum protesto de entidades
empresariais que indicaram seu titular. Sem falar que isso é feito por aqueles
que a vida inteira estudaram economia.
Para que serve mesmo esta ciência quando eles estão no poder?