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Friday, 30 August 2024

DO MÉXICO COM E SEM SURPRESAS

 DO MEXICO  COM E SEM SURPRESAS

 

O mundo está fascinado com a nova Presidente do México, a partir de 1º de outubro. Claudia Scheinbaum, judia, física com doutorado, ex-prefeita da Cidade do México, eleita com absoluta maioria de votos, com maioria na Câmara de Deputados e, noSenado, faltando dois senadores para também ter a maioria de 2/3 que permite mudanças constitucionais. Ou seja, a sucessoraeleita por AMLO, Andres Manuel López Obrador, que sai do governo com mais de 70 % de aprovação e com poderes que desde 1982 nenhum presidente mexicano teve, vai governar um país de 120 milhões de habitantes, vizinho dos Estados Unidos,onde vivem 40 milhões de descendentes dos mexicanos que mandaram para a sua pátria de origem no ano passado 63 bilhões de dólares.

Como será o governo no mandato de seis anos da nova Presidente? A primeira definição ocorrerá no mês de setembro,quando os parlamentares tomarem posse, ainda com o atual Presidente, que tentará aprovar uma reforma do judiciário. Os 1700 juízes, inclusive nove ministros do Supremo, passarão a ser eleitos e não mais indicados e nem de carreira. Insólita situação num país dominado pelo narcotráfico e com problemas de segurança pública sem igual no mundo. A reação alcança os Estados Unidos, que alegam que a reforma gera insegurança jurídica para os investimentos e desestabiliza o sistema democrático. E daí, disse AMLO, não se metem em assuntos internos. Aqui é o México.

Sim, México, que apesar de ter treze tratados de livre comércio e exportou mais de 500 bilhões de dólares em 2023, depende economicamente do seu vizinho mais do que de qualquer outro país. Então o resultado das eleições nos EUA bate diretamente nos destinos do seu vizinho. Não só na área de imigração, mas em especial na de investimentos, se as empresas continuarem investindo no México ao invés de na China, onde a mão de obra é mais barata e o sistema de logística funciona bem.

Outra questão é a transição energética. A doutora presidente vai fazer o quê com o país que depende 89 % de hidrocarbonetos, enquanto o Brasil produz 90 % de energia limpa, e tem uma empresa estatal Pemex corrupta, ineficiente e endividada em 100 bilhões de dólares. Quanto ela tem de espaço com seu padrinhopolítico para avançar nas reformas? Este mês de setembro será indicador, quando o Congresso votar a reforma do judiciário e aextinção de agências reguladoras. Ou seja, poder total na presidência da república.

O México é um parceiro comercial menor do Brasil, importa 8,5 bilhões de USD, mas tem investimentos de 25 bilhões de dólares no Brasil, Claro e Femsa, entre outros. E é sempre bom lembrar que além de exportar 6 bilhões de cerveja e 4.5  bilhões de tequila, e de receber 22 milhões de turistas, já provocou no passado uma crise financeira da pior qualidade.

O país tem hoje crescimento moderado, no primeiro semestre oPIB cresceu 1.4 %, as exportações 14.4 %, as importações 16.5 %, o déficit de balança de pagamentos seria tolerável e a inflação anual prevista é de 6 %.

Segundo o Professor Sherban Cretiou, do prestigioso Instituto Tecnológico de Monterrey e da Fundação Dom Cabral, os investimentos estrangeiros são na maioria reinvestimentos. O país é muito mais aberto do que o Brasil, exporta também produtos agrícolas, mas muito dependente do poderoso vizinho. Mas tem empresas muito mais internacionalizadas do que oBrasil. Exemplo disso é o bilionário Carlos Slim, dono não só de Claro, mas também acionista importante do New York Times.

Quanto ao Brasil, além de uma relação política que está à prova agora devido às eleições na Venezuela, onde a tentativa de conciliar a posição comum falhou, há uma relação complicada devido ao uso de atravessadores mexicanos, coyotes, para os imigrantes ilegais brasileiros irem para os Estados Unidos.

Os brasileiros naturalmente vão traçar um paralelo entre aeleição da Dilma e da Claudia. Dois padrinhos fortes, populares,elegeram sucessoras. No primeiro caso já é história. No segundo é bom lembrar que o México, do ponto de vista histórico, cultural e político, nada, nada mesmo tem a ver com o Brasil. Espera-se que a gestão nova no México administre bem as finanças, mantenha uma relação equilibrada com seu maior parceiro comercial e político que são Estados Unidos, e quanto,ao narcotráfico e à segurança interna, seja protegida por forças divinas, porque aí a complexidade ultrapassa qualquer entendimento normal. Sem muita ilusão de achar que haverá mudanças radicais, porque elas podem custar muitas vidas.

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Monday, 26 August 2024

China : overcapacity

 

With electric vehicles, for instance, carmakers in Europe are already facing stiff competition from cheap Chinese imports. Factories in this and other emerging technology sectors in the West may close or, worse, never get built. - Foreign Affairs

China's economic strategy of relying on global markets to absorb its excess production has led to significant overcapacity across multiple sectors, including steel, aluminum, electric vehicle batteries, and solar panels. This overinvestment has saturated domestic markets and strained international relations as foreign governments become wary of China unloading its surplus production, not to mention the country's supply chain dominance. The consequences are concerning.  Globally, Western manufacturing faces heightened competition, risking closures and stifling innovation. Domestically, overproduction has triggered price wars, depressed profits, and led to near-zero inflation, heightening the risk of China entering a deflationary spiral.

Key Facts

  1. Excess Capacity: China has overproduced in key industries, including steel, aluminum, and electric vehicle batteries.
  2. Global Impact: Western industries face stiff competition from cheap Chinese imports, threatening local manufacturing.
  3. Economic Consequences: Overproduction is depressing prices and leading to near-zero inflation in China.
  4. Price Wars: Domestic markets are saturated, leading to intense price competition and reduced profitability.
  5. Sectoral Impact: 27% of Chinese automobile manufacturers were unprofitable in May 2024.
  6. Innovation Risk: Overcapacity threatens the sustainability of high-value manufacturing industries in the West.
  7. Debt Burden: China's debt service ratio in the private nonfinancial sector is at an all-time high.
  8. Consumer Confidence: Erosion of consumer confidence leads to further domestic consumption declines.
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Friday, 23 August 2024

DE COMO CONVIVER OU VIVER SEM CHINA

 DE COMO CONVIVER OU VIVER SEM A CHINA

 

Os primeiros chineses chegaram ao Brasil em 1812. E os portugueses que nos descobriram e colonizaram mantinham Macau como a sua colônia até recentemente. E agora que estamos comemorando oficialmente a mais recente fase de nossas relações diplomáticas, 50 anos desde que General Presidente Geisel reatou as relações diplomáticas e todos os chineses que haviam sido expulsos alguns anos antes pelos militares como espiões, presos e torturados, voltaram como se nada tivesse acontecido. E mostraram um pragmatismo na política externa que segue até os dias de hoje nas relações entre os dois países.

No momento é inimaginável o Brasil estar onde está economicamente sem essa intensa e tensa relação com a China, nosso principal mercado para commodities. E essa relação gerou um superávit no balanço comercial de 63 bilhões de dólares no ano passado, ou seja 2/3 do total de nosso superávit comercial,enchendo o balaio de nossas reservas cambiais. E os chineses têm investido mais de 73 bilhões de dólares no Brasil, onde segundo alguns dados, dominam 40 % do setor de energia. Sem falar que enquanto a Ford saía da Bahia, compraram as instalações, e os automóveis chineses concorrem bem com as demais montadoras. Num mês desembarcaram no Brasil 40 mil containers de uma só marca chinesa de carros.

 

Nossa interdependência, somos sustentáculo da segurança alimentar chinesa e de sua indústria siderúrgica, que vai exportar este ano 100 milhões de toneladas, duas vezes a produção brasileira, deve ser examinada. 37 % de nossas exportações vão para lá. E nossos produtos industriais, com poucas exceções que confirmam a regra, são Made in China. O consumidor brasileiro já não trata mais esses produtos como de segunda linha, mas em igualdade com produtos europeus. Não tem mais Feira doParaguai em Brasília vendendo bugingangas chinesas, nem sacoleiras atravessando a Ponte de Amizade em Foz. Os chineses dominaram o mercado com produtos, serviços, preços compatíveis e qualidade.

O Brasil é um paraíso para a China. Enquanto tem restrição pelo mundo afora, além de disputa com os EUA, por aqui só tem alegria. E nos vivemos na ilusão de que entendemos porque temos meia dúzia de pessoas falando o mandarim de uma civilização de seis mil anos. Aprendemos pouco sobre como a China de hoje funciona, em especial na África, e como ajudou a quebrar e dominar a Venezuela. Nós vivemos na alegria de hoje e eles, pensando nos próximos cem anos.

O teste será a próxima visita de estado do Presidente Xi em novembro, com insistência chinesa para que Brasil faça parte daRota da Seda. E com isso se separa, independentemente de nossa associação nos BRICS, da UE e EUA. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

 

A nossa relação com a China depende mais deles do que danossa vontade política, já que não temos nem visão, nem projeto a longo prazo. Ao contrário da China. E os chineses são cruéis na persecução dos seus objetivos estratégicos. Hoje eles determinam o preço do minério, usam instrumentos de pressão diplomática e política, veja as licenças para exportação de carne, momentos de controle mais rigoroso da importação de soja e recusa das cargas de minério. Agora aparentemente precisam de nós. Mas, a segurança alimentar para eles é fundamental e ela será desenvolvida com a agricultura na China, notadamente no extremo norte do país, beneficiada com clima quente e terra fértil.

Vale a pena lembrar o episódio da construção de usina de Três Gargantas, para a qual os empreiteiros brasileiros forneceram toda a engenharia de Itaipu, esperando que iam ter acesso à construção. O então Governador de Minas, Eduardo Azeredo,foi à China, onde foi recebido pelas mais altas autoridades, tentando vender serviços de empreiteiras. Nada. 

O Brasil, em troca de nada, apoiou a entrada da China na OMC como economia de mercado, contra os Estados Unidos, e por causa disso os chineses sequer abriram mais mercado para produtos ou commodities brasileiros. Aliás, fora do vinho Miolo, o Brasil não vende produtos com marca na China. Temos uma fábrica de WEG, representação da Suzano e dos exportadores de minério e carnes. Das entidades empresariais, a FIEMG tinhaum escritório na década de 90, nenhuma notícia.

Revendo a posição brasileira no caso da Rota da Seda, será difícil escapar de não fazer parte. E será muito mais difícil  fazer parte. Xi não pode voltar para China do Brasil sem um ganho diplomático significativo. Então a pressão será enorme e a vista cobrirá o dia a dia dos negócios. O fato é que analisar quanto aChina é dependente do Brasil, a teoria de meio copo cheio, meio copo vazio, aqui não se aplica. Do ponto  de vista chinês, são eles que dão o copo cheio ao Brasil. E do nosso lado, nos hoje não sobrevivemos sem a China.

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Saturday, 17 August 2024

NO RIO DE JANEIRO O DINHEIRO FOI AONDE?

 

One More (Second) Thought 

With the Paris Olympics in the rearview mirror (and the LA version still four years away), it's time to put away the sports and start counting the money.

Paris? A big winner, not least because it managed beautiful games that didn't come close to busting the budget the way other host cities have done (with Rio going over 300% over budget).

NBC also did extremely well for itself, attracting more than 30 million viewers across all its platforms for what it called "Paris Prime" and "US primetime." That's about twice as many as the Tokyo Olympics in 2021 and almost three times as many as watched the Beijing winter Olympics.

The new sport of breaking didn't fare quite as well. Over and above that controversy over the Australian contestant, it turned out to be a one-and-done event, though cricket and other new sports will debut at the next Summer Olympics.

Which leads to perhaps the biggest way people are counting the money for the Paris Olympics: the bets placed. While sports betting sites anticipated record wagers for the various events, as of two days before the breaking competition, the major sites weren't posting any odds for them at all. That’s more than you can say for the Notre Dame swim team, which decided to run its own sports book on events and got a one-year suspension for its troubles. 17.8.2024. Bloomberg


A notícia acima foi publicada pela Bloomberg.Veja a primeira linha. Nos JO do Rio de Janeiro gastaram recorde de 300 % a mais do que previsto, e ninguém se incomodou com isso. Com tantos órgãos de controle que temos, ninguém faz balanço de que sobrou dos jogos olímpicos, nem  como ficaram as finanças. País rico é assim mesmo.

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Friday, 16 August 2024

DA GEOPOLÍTICA E SUPPLY CHAIN

 DA GEOPOLÍTICA E SUPPLY CHAIN

 

A economia brasileira é totalmente dependente da importação de materiais prima: 95 % no caso da indústria farmacêutica, 100 % de fertilizantes no caso do agro, 100 % de componentes eletrônicos como chips, sem falar em trigo. E não esqueceçamosa indústria automobilística, que cada vez mais importa e cada vez menos fabrica no Brasil. Os eventos geopolíticos que afetama cadeia de suprimentos não batem só nos outros, batem muito, muito forte na economia brasileira. A COVID foi um desastre em termos do comércio internacional, mas o que estamos passando agora, alguns chamam de COVID Júnior, é bem grave.

Começando pela guerra na Ucrânia, que afetou o comércio de grãos e fertilizantes. O Brasil teve que correr para os braços doKremlin para garantir fertilizantes para a sua agricultura. A Europa, que estruturou a sua economia na base de gás russo, teve que, da noite para o dia, procurar novos fornecedores. E a Rússia achou na China um novo mercado e, com as sanções impostas pela invasão da Ucrânia, também novas fontes de fornecimento.

O conflito em Gaza provocou o Irã, os rebeldes Houthis doYemen, que estão atacando os navios a caminho do canal de Suez, o que aumentou o custo de transporte de containers da China em 500 %, mas mesmo assim abaixo do preço da época da Covid. E a seca no Canal de Panamá reduziu o fluxo de navios e, claro, o aumento de preços. Sem falarmos em oscilações do preço do petróleo ou da fragilidade dofornecimento de chips de alta tecnologia de Taipei, permanentemente sob ameaça de invasão chinesa.

O mundo baseado nos fornecimentos globais não existe mais. Os países iniciaram nova fase de industrialização. Os Estados Unidos, inclusive devido à disputa com a China, iniciaram um processo de reindustrialização, que inclui o México com mão de obra barata e excelente infraestrutura de logística com o país vizinho, como resposta a esses desafios.

O Brasil está muito mais vulnerável do que parece. De um lado,importante fornecedor de commodities, sufocou sua indústria ao ponto de não fabricar nem um alfinete sem ingredientes estrangeiros, sem falar em medicamentos, o que é muito mais grave. Enquanto o mercado de commodities alimentar o caixa com dólares, essa situação é quase sustentável.  Mas, se o mundo tiver um resfriado, nós estamos com pneumonia econômica. E os planos do governo nesse sentido não andamcom velocidade suficiente para evitar um colapso. Veja só o caso dos fertilizantes. O Brasil como potência agrícola não é capaz de ser autossuficiente nesta área. E quer fabricar chips, sem ter uma base tecnológica ou industrial capaz de fazer isso. 

Claro que, quando quer, o Brasil resolve. Mas por que não quer?

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Friday, 9 August 2024

DO ESTÚPIDO, NÃO É ECONOMIA , É ESPECULAÇÃO

 DO ESTÚPIDO, NÃO É ECONOMIA 

 

O mundo financeiro balançou feio nesta semana. Num terremoto nas bolsas de valores, sumiram 6.4 trilhões de dólares, ou seja,três vezes o PIB abrasileiro, as bolsas caíram na segunda-feira feira e foram recuperando devagar na semana. Todo mundo pedindo calma, e cheio de especialistas explicando que está tudo bem. Bem, perdendo dinheiro nunca fica bem. A pergunta mesmo assim é por que aconteceu.

A desculpa foi a divulgação de dados do emprego nos Estados Unidos, que indicou que o desemprego lá está em 4.3 %, ou seja,dos mais altos dos últimos tempos. Outro sinal foi que o FED, Banco Central, não baixou os juros. E aí vem o outro sinal, que indicava que os preços de empresas de tecnologia estavam supervalorizados e se esperava uma correção. E o chute na correção foi a venda de 90 bilhões de dólares de ações da Apple pelo trilionário Buffet, ícone dos investidores americanos. O fundo de investimento dele possui um total de ativos de 3.3 bilhões de dólares e 277 bilhões em caixa (aproximadamentedois terços das reservas cambiais brasileiras).

Nessa gangorra financeira, onde os números são assustadores, mesmo para um país como o Brasil, há também uso de algoritmos que acionam os computadores e geram sem presença humana uma avalanche de compra e venda de ativos absolutamente fora de controle. Mesmo com os chamados circuit breakers, ou seja, corta circuitos que, quando as ações baixam muito de valor, param as operações, estamos vivendo num mundo de especulações cada vez mais sofisticado, vulnerável e assustador.

O mercado de capitais alimenta as empresas, democratiza os capitais, mas como disse o físico Isaac Newton, que inventou a loteria, é um jogo para os tolos. O modelo econômico que foi fundado junto com as corporações é um modelo onde os ganhos provêm mais de especulação do que do real valor da empresa, do seu produto ou serviço, ou até de quanto ela produz de lucro.Chegamos ao ponto em que um executivo, Musk, da Tesla, cujo lucro é ínfimo em relação ao capital, convence seus acionistas, fundos de pensão entre eles, de que é merecedor de um salário anual de 46 bilhões de dólares. Merece porque o valor das ações vai subir, não porque a empresa será mais lucrativa.

Teremos ainda muitos terremotos, porque o modelo econômico, de livre mercado, adotado não só pelas democracias, mas também por países como a China, é o sistema que escolhemos e é um sistema especulativo. Individualmente, investir no mercado acionário exige pelo menos um pouco de conhecimento. Mas os maiores investidores são os fundos de pensão, e seus resultados afetam em muito as pessoas e suas vidas. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

A imprevisibilidade no mercado acionário, apesar de análises sofisticadas, é enorme. Às vezes empresas com excelentes resultados operacionais e boa gestão, não satisfazem os analistas, que procuram uma agulha no celeiro para poder aumentar o valor da ação ou baixar, são desvalorizadas e, presa dos especuladores, de forma assustadora. Esses mercados não funcionam com cabeça de pessoas cujos valores de trabalho seriam considerados normais. É um outro mundo. Um mundo que inclui sofisticação matemática e equipamentos que há muito superam a inteligência humana. Vários episódios na história econômica, basta lembrar o crash de 1929 e as muitas crises posteriores e o episódio desta semana, onde se vê que os fundamentos econômicos da maior economia do planeta são sólidos, mas sujeitos a uma manipulação livre do mercado financeiro simplesmente assustadora. E os governos ficaram pequenos comparando com esse poderio. Sem poder regulador. É um desafio que temos como sociedade. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Friday, 2 August 2024

Quote of the Day

 

Quote of the Day

“We want more schoolhouses and less jails; more books and less arsenals; more learning and less vice; more constant work and less crime; more leisure and less greed; more justice and less revenge; in fact, more of the opportunities to cultivate our better natures, to make manhood more noble, womanhood more beautiful, and childhood more happy and bright. These in brief are the primary demands made by the Trade Unions in the name of labor.”

— Samuel Gompers, president of the American Federation of Labor, “What Does Labor Want?” (1893)

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