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Saturday 30 May 2015

DA BH INTERNATIONAL

De BH International Na evolução dos tempos, a forma clássica urbana às vezes muda mais ou menos. O núcleo urbano das cidades históricas, seja de Roma ou Ouro Preto, muda pouco na forma, mas muito no conteúdo. E o com avanço das tecnologias, e em especial de transportes, mudam também as populações das cidades. Os visitantes, dependendo do lugar, podem ultrapassar em muito a população local. E mais: os visitantes não são os únicos que mudam o conteúdo urbano. As manifestações culturais e a vinda de empresas estrangeiras mudam esse conteúdo para o bem e para o mal. Mais para o bem do que para o mal. Em resumo, o mundo está nas nossas casas, ruas, avenidas, teatros, restaurantes, escolas, na vida diária e permanente. Essa internacionalização pode ser dar como em Jericoacoara, no Ceará, descoberta por turistas europeus por acaso e em seguida colonizada e conquistada, ou como em Conceição do Mato, por invasão bilionária de um investimento na área de mineração. Na marra e alegria se refez a cidade e a nova vida nela independente em muito da vontade local. Internacionalizou-se a fórceps e agora tem que esperar o que vai dar de bom para a população local até uma quinta geração, para ver. Há uma internacionalização que aumenta principalmente com os conflitos e a miséria. A vinda desregrada e descontrolada de haitianos buscando pão e água em um país rico como o Brasil, além da paz, com uma violência diferente e mais aceitável do que a que eles experimentam no seu próprio país. Internacionalizam-se a vizinhança, o mercado de trabalho e a cultura. A chamada internacionalização das cidades tem também um outra vertente, que é fazer parte de crescimento sustentável da própria cidade. Há que se sintetizar inúmeros aspectos, e não só os econômicos e empresariais, e incluí-los no conjunto de variáveis que fazem a cidade e a sua população ficarem mais felizes, mais prósperas e com melhores perspectivas de crescimento. São poucas as cidades no mundo que fizeram da variável internacional o seu eixo de desenvolvimento social e econômico. Rodam muitos planos que se reduzem à melhoria do conhecimento de línguas estrangeiras nas boates e similares ou que enxergam no turismo o alfa e omega de internacionalização. Eventualmente, criam slogans e símbolos e em seguida morrem com um evento maior. Difícil nestes projetos integrados é ainda usar a inteligência local. Aproveitar a experiência externa é mais do que válido, mas são raros os casos de liderança local.No marasmo do inverno intelectual que está passando pelas alterosas, o plano BH International liderado pela centenária Associação Comercial de Minas e com base técnica da nossa melhor escola de negócios, a Fundação Dom Cabral, é exatamente um exemplo de um plano para gerar um movimento de desenvolvimento. Agora, mesmo se só foi feito por alguns, deve ser também abraçado por todos. Aliás, quem não participar, seja como entidade, seja como político ou cidadão, vai ficar por fora de uma bela oportunidade de fazer bem. E muito bem. Stefan Salej 29.5.2015.

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