politica internacional, visao de Europa,America Latina,Africa, economia e negocios international politics, business, Latin America-Europa-Africa
Friday, 13 February 2015
SALEJ NO COMMENT: DA ALEMANHA FORTE
SALEJ NO COMMENT: DA ALEMANHA FORTE: Da Alemanha forte A dúvida não existe mais e é melhor acreditar. A Alemanha, que já era potência econômica mundial, assumiu de vez o seu p...
DA ALEMANHA FORTE
Da Alemanha forte
A dúvida não existe mais e é melhor acreditar. A Alemanha, que já era potência econômica mundial, assumiu de vez o seu papel como potência política mundial. O conflito entre Rússia e Ucrânia, estimulado pelos Estados Unidos e alguns aliados europeus, estava prejudicando os negócios alemães na região e criando um sério obstáculo para a retomada do crescimento econômico na região. E claro, com mais de 5 mil mortos e a destruição de cidades, tornava-se um perigo que alastrava o medo de guerra pela Europa. E ninguém esquece a ultima guerra nos Balcãs e seus massacres.
Como as sanções econômicas contra a Rússia não deram o resultado desejado e com a ameaça do Obama de fornecer armas aos ucranianos para intensificar o conflito, a Chanceler alemã assumiu o comando da situação. Dispensou a burocracia ineficaz da União Européia e desenhou seu próprio caminho para a solução. Convidou o enfraquecido presidente francês Hollande para ser parceiro, marcou os encontros com os presidentes da Ucrânia e Rússia em Minsk, capital da Bielorussia, onde manda o ditador Lukashenko, visitou Washington para que os americanos não fossem totalmente contra, e após dezesseis horas de negociações, concluíram um acordo de paz.
O presidente russo disse que a noite foi difícil mas a alvorada foi melhor, referindo se ao acordo. Um acordo frágil, o possível dentro do impossível, e com todos os cuidados agora para que aconteça a sua implementação. E aí, a super Angela enfrentou o segundo problema na semana: a renegociação da dívida grega. Firme em não permitir que os acordos sejam descumpridos, mas flexível em achar a solução. De novo a Alemanha assume a liderança das negociações, permite que a União Européia faça seu show, mas quem dita as regras do jogo e o ritmo da dança é a Alemanha.
Mas, há também um terceiro momento dessa semana alemã no cenário mundial : a visita do seu ministro de relações exteriores ao Brasil. À Alemanha interessa a paz na região e sobretudo o sucesso econômico. São Paulo é a segunda maior cidade industrial alemã. As empresas alemãs são as que mais investem em produção com tecnologia, portanto geradoras de empregos de qualidade no país. É absolutamente gol de placa esta visita, inclusive às vésperas da Feira de Hannover, onde, caso excepcional, os industriais do Vale da Eletrônica vão em massa apresentar oportunidades de investimentos no Brasil.
Minas, que já foi palco de reuniões da Comissão Mista Brasil Alemanha, e recebeu na década de 50 os primeiros investimentos alemães no Brasil, está fora desse circuito de up grade da Alemanha no mundo. Primeiro, a Alemanha que conhecíamos não existe. E segundo, com a nova Alemanha, o diálogo tanto no nível internacional como regional terá que ser outro. O mundo será de novo diferente.
Stefan Salej
12.2.2015.
A dúvida não existe mais e é melhor acreditar. A Alemanha, que já era potência econômica mundial, assumiu de vez o seu papel como potência política mundial. O conflito entre Rússia e Ucrânia, estimulado pelos Estados Unidos e alguns aliados europeus, estava prejudicando os negócios alemães na região e criando um sério obstáculo para a retomada do crescimento econômico na região. E claro, com mais de 5 mil mortos e a destruição de cidades, tornava-se um perigo que alastrava o medo de guerra pela Europa. E ninguém esquece a ultima guerra nos Balcãs e seus massacres.
Como as sanções econômicas contra a Rússia não deram o resultado desejado e com a ameaça do Obama de fornecer armas aos ucranianos para intensificar o conflito, a Chanceler alemã assumiu o comando da situação. Dispensou a burocracia ineficaz da União Européia e desenhou seu próprio caminho para a solução. Convidou o enfraquecido presidente francês Hollande para ser parceiro, marcou os encontros com os presidentes da Ucrânia e Rússia em Minsk, capital da Bielorussia, onde manda o ditador Lukashenko, visitou Washington para que os americanos não fossem totalmente contra, e após dezesseis horas de negociações, concluíram um acordo de paz.
O presidente russo disse que a noite foi difícil mas a alvorada foi melhor, referindo se ao acordo. Um acordo frágil, o possível dentro do impossível, e com todos os cuidados agora para que aconteça a sua implementação. E aí, a super Angela enfrentou o segundo problema na semana: a renegociação da dívida grega. Firme em não permitir que os acordos sejam descumpridos, mas flexível em achar a solução. De novo a Alemanha assume a liderança das negociações, permite que a União Européia faça seu show, mas quem dita as regras do jogo e o ritmo da dança é a Alemanha.
Mas, há também um terceiro momento dessa semana alemã no cenário mundial : a visita do seu ministro de relações exteriores ao Brasil. À Alemanha interessa a paz na região e sobretudo o sucesso econômico. São Paulo é a segunda maior cidade industrial alemã. As empresas alemãs são as que mais investem em produção com tecnologia, portanto geradoras de empregos de qualidade no país. É absolutamente gol de placa esta visita, inclusive às vésperas da Feira de Hannover, onde, caso excepcional, os industriais do Vale da Eletrônica vão em massa apresentar oportunidades de investimentos no Brasil.
Minas, que já foi palco de reuniões da Comissão Mista Brasil Alemanha, e recebeu na década de 50 os primeiros investimentos alemães no Brasil, está fora desse circuito de up grade da Alemanha no mundo. Primeiro, a Alemanha que conhecíamos não existe. E segundo, com a nova Alemanha, o diálogo tanto no nível internacional como regional terá que ser outro. O mundo será de novo diferente.
Stefan Salej
12.2.2015.
Tuesday, 10 February 2015
DO IMPERADOR E O APRENDIZADO
Do Imperador e o aprendizado
Ninguém é de ferro e, no meio de muita tensão, stress e preocupações, assistir novela não é exatamente ler um livro de Slavoj Zizek, filósofo europeu em moda hoje, mas não deixa de ser uma boa diversão. Mesmo sendo empresário ou empreendedor, não cai a coroa da sabedoria se você assistir a novela e souber se divertir e mais: aprender. Primeiro que as novelas brasileiras são da mais alta qualidade visual e apreciadas como cultura brasileira no mundo inteiro. Não tem nenhum produto brasileiro que atinja tantos países como as novelas. Avenida Brasil foi vendida para mais de 140 países que assim viram como é Brasil e quiçá ouviram falar o nosso português.
Em segundo lugar, porque não tem novela brasileira que não fale de empresa, de empresário e de negócios. Na maioria das vezes fala mal, apresenta uma realidade empresarial que só existe na novela, e quase sempre o empresário ou empresária é vilão. E mostra as relações empresariais através de uma ótica que o povo adora, mas que está longe de ser a realidade de cada dia e de todos os dias dos empresários no Brasil. Ou não?
O último sucesso da TV Globo, Império, está mais perto de Minas do que os outros. Mostra uma empresa que "mexe" com pedras preciosas, transformando-as em jóias, e com comércio ilegal, enriquecendo uma família que fica destroçada com tramas de todos os tipos. Mas, ficam patente o exercício ilegal de negócios, vendas e compras com ou sem notas, contas em bancos suíços à margem da legalidade com acesso facílimo, e mais uma gestão complexa e difícil de uma empresa familiar. Empresa onde a família participa, filho rouba funcionários, pai se finge de morto, um misterioso Maurilio investe na empresa e procura ao mesmo tempo a sua destruição e mais e mais. Tramas e traumas, brigas e confusões, e a empresa como fica? Dificuldade financeira, funcionários sem receber salários em tempo e questionando a lealdade da empresa com eles, esquecendo o verso da medalha.
Mas não é só o Império que existe nesta história. Tem mais o cabeleireiro, micro empresário que administra seu salão como a maioria dos seus colegas. Informalmente. E o restaurante Enrico que passou ser a chamado de Vicente, onde os dois chefs motivam a equipe de uma forma interessante e teve a muito comum denúncia falsa de higiene. Aliás, essa é a história verdadeira que foi inserida na novela.
Não deixam de ser interessantes outras personagens como Antoninho, com a escola de samba, e o dono do botequim com comida nordestina. Mas, também as novas relações, tais como a maneira de tratar os "diferentes", como os homossexuais e o seu papel na sociedade e nas empresas, devem ser observadas cm atenção. Em resumo, há de tudo, inclusive o discurso impressionante da Cristina quando se forma em administração de empresas após ser dona de box no camelódromo. E a história do pintor doente e a sua exploração.
Em resumo, preste atenção e se divirta. Você pode apreender muito. A fantasia às vezes está mais perto de realidade que você acredita.
Stefan Salej
7.2.2015.
Ninguém é de ferro e, no meio de muita tensão, stress e preocupações, assistir novela não é exatamente ler um livro de Slavoj Zizek, filósofo europeu em moda hoje, mas não deixa de ser uma boa diversão. Mesmo sendo empresário ou empreendedor, não cai a coroa da sabedoria se você assistir a novela e souber se divertir e mais: aprender. Primeiro que as novelas brasileiras são da mais alta qualidade visual e apreciadas como cultura brasileira no mundo inteiro. Não tem nenhum produto brasileiro que atinja tantos países como as novelas. Avenida Brasil foi vendida para mais de 140 países que assim viram como é Brasil e quiçá ouviram falar o nosso português.
Em segundo lugar, porque não tem novela brasileira que não fale de empresa, de empresário e de negócios. Na maioria das vezes fala mal, apresenta uma realidade empresarial que só existe na novela, e quase sempre o empresário ou empresária é vilão. E mostra as relações empresariais através de uma ótica que o povo adora, mas que está longe de ser a realidade de cada dia e de todos os dias dos empresários no Brasil. Ou não?
O último sucesso da TV Globo, Império, está mais perto de Minas do que os outros. Mostra uma empresa que "mexe" com pedras preciosas, transformando-as em jóias, e com comércio ilegal, enriquecendo uma família que fica destroçada com tramas de todos os tipos. Mas, ficam patente o exercício ilegal de negócios, vendas e compras com ou sem notas, contas em bancos suíços à margem da legalidade com acesso facílimo, e mais uma gestão complexa e difícil de uma empresa familiar. Empresa onde a família participa, filho rouba funcionários, pai se finge de morto, um misterioso Maurilio investe na empresa e procura ao mesmo tempo a sua destruição e mais e mais. Tramas e traumas, brigas e confusões, e a empresa como fica? Dificuldade financeira, funcionários sem receber salários em tempo e questionando a lealdade da empresa com eles, esquecendo o verso da medalha.
Mas não é só o Império que existe nesta história. Tem mais o cabeleireiro, micro empresário que administra seu salão como a maioria dos seus colegas. Informalmente. E o restaurante Enrico que passou ser a chamado de Vicente, onde os dois chefs motivam a equipe de uma forma interessante e teve a muito comum denúncia falsa de higiene. Aliás, essa é a história verdadeira que foi inserida na novela.
Não deixam de ser interessantes outras personagens como Antoninho, com a escola de samba, e o dono do botequim com comida nordestina. Mas, também as novas relações, tais como a maneira de tratar os "diferentes", como os homossexuais e o seu papel na sociedade e nas empresas, devem ser observadas cm atenção. Em resumo, há de tudo, inclusive o discurso impressionante da Cristina quando se forma em administração de empresas após ser dona de box no camelódromo. E a história do pintor doente e a sua exploração.
Em resumo, preste atenção e se divirta. Você pode apreender muito. A fantasia às vezes está mais perto de realidade que você acredita.
Stefan Salej
7.2.2015.
Saturday, 7 February 2015
DO CAVALO GREGO
Do cavalo grego e a Europa
A história grega, e a Grécia tem história, conta que os gregos fizeram um cavalo de madeira cheio de soldados e infiltraram em Esparta, enganando os adversários e ganhando a batalha. Hoje os gregos enfrentam mais uma batalha, mas não é mais com Esparta, onde vivia a bela Helena, mas com União Européia e seus aliados mundiais do mundo financeiro. Os inteligentíssimos e espertos banqueiros deram à pequena Grécia, membro da União Européia e de seu sistema monetário chamado euro, 316 bilhões de euros de crédito. Trocando em miúdos: o dobro do que contavam todas as reservas externas brasileiras no seu ponto mais alto. E desse dinheiro, que representa 170 % de produtos interno bruto da Grécia, os bancos privados emprestaram mais de 120 bilhões de euros ou aproximadamente 500 bilhões de reais. O resto são empréstimos dos governos e agências multilaterais como o Fundo Monetário e Banco Central Europeu.
Para receber os créditos de volta, os credores inventaram a chamada Troika, composta por representantes do Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Européia. E se alguém lembra ainda das missões do FMI que vinham ao Brasil e sua fórmula, deve entender facilmente como essa Troika funciona: privatizações, corte de despesas públicas, reforma de pensões e saúde pública, e mais tudo o que leva a economia à recessão, desemprego e, teoricamente, permite pagar a dívida.
Deu certo? Só do lado negativo. Levou o povo grego a uma miséria sem precedentes, e não produziu um centavo a mais para pagar a dívida. E fez tremer todo o sistema monetário europeu, quiça mundial, como disse ministro de finanças do Reino Unido.
Agora, tem novos atores no palco de tragédia grega: Syriza. O partido que ganhou a maioria no parlamento e que foi eleito para mudar a situação. Seus dirigentes, jovens, bem educados, percorreram as capitais européias para propor mudanças. Em alguns capitais foram recebidos com certa simpatia, em outros como Berlin, com nenhuma. O fato é que Grécia não tem como pagar essa dívida dentro das condições impostas hoje. E se não acharem uma solução, a saída da Grécia da União Européia, também não é solução. Os gregos já falaram que foram eleitos para acabar com a recessão e miséria que foi implantada no país e que em nada muda seu rumo. E os europeus já disseram que tem que pagar, custe o que custar.
O impasse não é grego, é do sistema e da Europa. E a revolta das populações por imposições de ordem monetária não está restringida à Grécia. Na Espanha, um partido novo, Podemos, foi apoiado nas manifestações recentes por mais de 150 mil pessoas. Na Itália, o jovem Renzi tenta achar soluções não ortodoxas.
Para o Brasil, a crise de União Européia é muito prejudicial. E as soluções que vão apresentar podem servir de exemplo também para a economia tupiniquim.
Stefan Salej
6.2.2015.
A história grega, e a Grécia tem história, conta que os gregos fizeram um cavalo de madeira cheio de soldados e infiltraram em Esparta, enganando os adversários e ganhando a batalha. Hoje os gregos enfrentam mais uma batalha, mas não é mais com Esparta, onde vivia a bela Helena, mas com União Européia e seus aliados mundiais do mundo financeiro. Os inteligentíssimos e espertos banqueiros deram à pequena Grécia, membro da União Européia e de seu sistema monetário chamado euro, 316 bilhões de euros de crédito. Trocando em miúdos: o dobro do que contavam todas as reservas externas brasileiras no seu ponto mais alto. E desse dinheiro, que representa 170 % de produtos interno bruto da Grécia, os bancos privados emprestaram mais de 120 bilhões de euros ou aproximadamente 500 bilhões de reais. O resto são empréstimos dos governos e agências multilaterais como o Fundo Monetário e Banco Central Europeu.
Para receber os créditos de volta, os credores inventaram a chamada Troika, composta por representantes do Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Européia. E se alguém lembra ainda das missões do FMI que vinham ao Brasil e sua fórmula, deve entender facilmente como essa Troika funciona: privatizações, corte de despesas públicas, reforma de pensões e saúde pública, e mais tudo o que leva a economia à recessão, desemprego e, teoricamente, permite pagar a dívida.
Deu certo? Só do lado negativo. Levou o povo grego a uma miséria sem precedentes, e não produziu um centavo a mais para pagar a dívida. E fez tremer todo o sistema monetário europeu, quiça mundial, como disse ministro de finanças do Reino Unido.
Agora, tem novos atores no palco de tragédia grega: Syriza. O partido que ganhou a maioria no parlamento e que foi eleito para mudar a situação. Seus dirigentes, jovens, bem educados, percorreram as capitais européias para propor mudanças. Em alguns capitais foram recebidos com certa simpatia, em outros como Berlin, com nenhuma. O fato é que Grécia não tem como pagar essa dívida dentro das condições impostas hoje. E se não acharem uma solução, a saída da Grécia da União Européia, também não é solução. Os gregos já falaram que foram eleitos para acabar com a recessão e miséria que foi implantada no país e que em nada muda seu rumo. E os europeus já disseram que tem que pagar, custe o que custar.
O impasse não é grego, é do sistema e da Europa. E a revolta das populações por imposições de ordem monetária não está restringida à Grécia. Na Espanha, um partido novo, Podemos, foi apoiado nas manifestações recentes por mais de 150 mil pessoas. Na Itália, o jovem Renzi tenta achar soluções não ortodoxas.
Para o Brasil, a crise de União Européia é muito prejudicial. E as soluções que vão apresentar podem servir de exemplo também para a economia tupiniquim.
Stefan Salej
6.2.2015.
Saturday, 31 January 2015
DA FALTAS DE ÁGUA , ENERGIA E PAPEL HIGIÊNICO
Das faltas de água, energia e papel higiênico
Desgraça nunca vem sozinha, diz um provérbio chinês. Enquanto em muitos lugares, e põe nisso muitos, falta simplesmente água para beber, tomar banho e cozinhar, em outros tem enchentes e chuvas castigam e castigam o povo. Mas, além de faltar água na torneira, embora não falte água mineral com ou sem gás para comprar e usar na cozinha e no banho, falta água nós reservatórios das usinas hidroelétricas. E por uma séries de razões de gestão realmente ruim do sistema elétrico liderado pela ELETROBRAS , não é só a falta de água a culpada pela falta de energia elétrica, mas a incompetência dos dirigentes do sistema.
Seja como for, falta água, falta energia, faltam clientes, faltam empregos, falta crédito e sobram impostos, juros altos e pessimismo. Em cada conversa com o empreendedor, que antigamente se chamava comerciante, industrial, dono da oficina, fala-se mais do governo, seja qual for, do que de qualquer outra coisa que compõe o universo empresarial ou ajuda encher o caixa. O caixa com dinheiro e não de água.
Se tem alguma coisa fundamental na época de crise, é enxergar a crise e definir que crise é essa e onde afeta você e sua família. Primeiro, se você é funcionário, não pense que manutenção do seu emprego é só a responsabilidade da empresa e do empregador. Você sabe se negócio vai bem ou mal e pode ajudar a ir melhor. Para começar com diálogo, em vez da transmissão de notícias ou fofocas verdadeiras ou não pela empresa. E se não houver esse diálogo na empresa com os seus colegas e superiores, se você sentir que o barco por falta de soluções está afundando, não espere até último momento para sair, comece a procurar outras alternativas de emprego ou de negócio próprio. Ou seja, planeje para estar bem e não espere para estar mal.
E se for empresário, olhe bem o ambiente em torno de você. Dialogue com seus familiares, mesmo cunhado nessa hora pode ter idéia boa, e principalmente com seus sócios e colaboradores. Em princípio tem mais gente interessada, inclusive seus clientes, em que você vá bem, do que ao contrário. Descanse a cabeça, e raciocine com tranqüilidade para achar soluções. Às vezes, elas estão muito próximas de você, como o queijo que você procura na geladeira e não consegue enxergar. Aí vem o filho e mostra onde está. Simples, mais gente sabe mais do que um só.
O mundo de hoje é digital, é de mudanças mais rápidas do que aceitamos. Às vezes, precisa-se mudar de lugar, achar outro lugar para fazer negócio. Aliás, nada de novo. Os fazendeiros de Minas desbravaram o Mato Grosso, os gaúchos, a Amazônia. Com um clique você muda a informação e muda de lugar. Aliás, se até na novela estão procurando novos produtos, novos mercados, novos lugares e nova gestão, você parado, esperando milagres, só vai ficar fora do negócio.
E para não esquecer, na Venezuela, falta até papel higiênico e papel de jornal. Portanto poderia estar pior.!
Stefan Salej
31.1.2015.
Desgraça nunca vem sozinha, diz um provérbio chinês. Enquanto em muitos lugares, e põe nisso muitos, falta simplesmente água para beber, tomar banho e cozinhar, em outros tem enchentes e chuvas castigam e castigam o povo. Mas, além de faltar água na torneira, embora não falte água mineral com ou sem gás para comprar e usar na cozinha e no banho, falta água nós reservatórios das usinas hidroelétricas. E por uma séries de razões de gestão realmente ruim do sistema elétrico liderado pela ELETROBRAS , não é só a falta de água a culpada pela falta de energia elétrica, mas a incompetência dos dirigentes do sistema.
Seja como for, falta água, falta energia, faltam clientes, faltam empregos, falta crédito e sobram impostos, juros altos e pessimismo. Em cada conversa com o empreendedor, que antigamente se chamava comerciante, industrial, dono da oficina, fala-se mais do governo, seja qual for, do que de qualquer outra coisa que compõe o universo empresarial ou ajuda encher o caixa. O caixa com dinheiro e não de água.
Se tem alguma coisa fundamental na época de crise, é enxergar a crise e definir que crise é essa e onde afeta você e sua família. Primeiro, se você é funcionário, não pense que manutenção do seu emprego é só a responsabilidade da empresa e do empregador. Você sabe se negócio vai bem ou mal e pode ajudar a ir melhor. Para começar com diálogo, em vez da transmissão de notícias ou fofocas verdadeiras ou não pela empresa. E se não houver esse diálogo na empresa com os seus colegas e superiores, se você sentir que o barco por falta de soluções está afundando, não espere até último momento para sair, comece a procurar outras alternativas de emprego ou de negócio próprio. Ou seja, planeje para estar bem e não espere para estar mal.
E se for empresário, olhe bem o ambiente em torno de você. Dialogue com seus familiares, mesmo cunhado nessa hora pode ter idéia boa, e principalmente com seus sócios e colaboradores. Em princípio tem mais gente interessada, inclusive seus clientes, em que você vá bem, do que ao contrário. Descanse a cabeça, e raciocine com tranqüilidade para achar soluções. Às vezes, elas estão muito próximas de você, como o queijo que você procura na geladeira e não consegue enxergar. Aí vem o filho e mostra onde está. Simples, mais gente sabe mais do que um só.
O mundo de hoje é digital, é de mudanças mais rápidas do que aceitamos. Às vezes, precisa-se mudar de lugar, achar outro lugar para fazer negócio. Aliás, nada de novo. Os fazendeiros de Minas desbravaram o Mato Grosso, os gaúchos, a Amazônia. Com um clique você muda a informação e muda de lugar. Aliás, se até na novela estão procurando novos produtos, novos mercados, novos lugares e nova gestão, você parado, esperando milagres, só vai ficar fora do negócio.
E para não esquecer, na Venezuela, falta até papel higiênico e papel de jornal. Portanto poderia estar pior.!
Stefan Salej
31.1.2015.
Friday, 30 January 2015
DA FALTA DE REMÉDIOS E PAPEL HIGIENICO
Da falta de remédios e papel higiênico
Os chefes dos governos latino americanos e caribenhos reunidos na Costa Rica, aquele país da América Central que não tem exército e onde há mais de cinqüenta anos o governo da Cuba foi excluído da Organização dos Estados Americanos, dedicaram as discussões principalmente a novas relações da mesma Cuba com os mesmos Estados Unidos. Os 167 milhões de pobres na região ficaram no segundo plano. Das centenas de discursos inflamados, só nos corredores falaram de uma situação calamitosa que esta passando na frente de todo continente, que é a da Venezuela.
No país vizinho falta comida, filas se ampliam nos supermercados, não há nem papel higiênico e mais, faltam remidos além de produtos básicos em uso nos hospitais. Se na década de setenta, situação similar no Chile, com o governo socialista de Salvador Allende, era provocada por bloqueios externos e levou a um planejado caos, provocando o sangrento golpe militar, na rica Venezuela a raiz do problema é outro. O modelo de socialismo do século 21, socialismo o muerte, faliu no seu elementar, que é melhorar as condições da vida dos cidadãos. Quarenta e oito por cento dos venezuelanos vivem na pobreza, sendo que, nos últimos anos, 33 % deles pioraram da vida. A inflação está beirando oficialmente 64 % ao ano, dez vezes mais do que no Brasil, e não há dólares para nada. O dinheiro do petróleo sumiu a tal ponto que, além de faltarem produtos básicos, não há venda de bilhetes aéreos porque as empresas se recusam vender passagens porque o governo não transfere dólares e elas não têm como pagar combustível. Em resumo: um caos econômico inimaginável para um cidadão brasileiro ou europeu.
E culpa é de quem? Quando não é dos Estados Unidos, agora é da queda brutal do preço do petróleo e outras matérias primas que o país exporta. E do povo que protesta porque não tem comida na mesa. O líder dos protestos em 2013, Leopoldo Lopez, e seus companheiros estão presos sem julgamento. E o governo do Presidente Maduro autorizou está semana o uso de munição letal contra os manifestantes nos protestos contra essa situação. Não bastam 43 mortos pelas forças policias nas últimas manifestações. Tem que ter mais mortos e presos para sustentar um regime de políticas fracassadas.
A isso tudo se soma a acusação feita pelo jornal espanhol ABC ao Presidente do parlamento venezuelano e um dos líderes da revolução bolivariana, Cabello, de ser líder do cartel de narcotráfico Soles. A acusações tem fundamento e a Venezuela é sim centro logístico de distribuição da droga colombiana produzida pelos guerrilheiros da FARC.
As reações verbais dos governantes venezuelanos a essa crise que não é de hoje parecem telenovela e não indicam nenhuma solução razoável a curto prazo. E esse é o país que nos deve milhões de dólares, tem fronteira com Brasil e não se sabe como vai pagar. Em resumo, Cuba já foi problema. Hoje a maior ameaça à estabilidade do Brasil se chama Venezuela.
Stefan Salej
30.1.2015.
Os chefes dos governos latino americanos e caribenhos reunidos na Costa Rica, aquele país da América Central que não tem exército e onde há mais de cinqüenta anos o governo da Cuba foi excluído da Organização dos Estados Americanos, dedicaram as discussões principalmente a novas relações da mesma Cuba com os mesmos Estados Unidos. Os 167 milhões de pobres na região ficaram no segundo plano. Das centenas de discursos inflamados, só nos corredores falaram de uma situação calamitosa que esta passando na frente de todo continente, que é a da Venezuela.
No país vizinho falta comida, filas se ampliam nos supermercados, não há nem papel higiênico e mais, faltam remidos além de produtos básicos em uso nos hospitais. Se na década de setenta, situação similar no Chile, com o governo socialista de Salvador Allende, era provocada por bloqueios externos e levou a um planejado caos, provocando o sangrento golpe militar, na rica Venezuela a raiz do problema é outro. O modelo de socialismo do século 21, socialismo o muerte, faliu no seu elementar, que é melhorar as condições da vida dos cidadãos. Quarenta e oito por cento dos venezuelanos vivem na pobreza, sendo que, nos últimos anos, 33 % deles pioraram da vida. A inflação está beirando oficialmente 64 % ao ano, dez vezes mais do que no Brasil, e não há dólares para nada. O dinheiro do petróleo sumiu a tal ponto que, além de faltarem produtos básicos, não há venda de bilhetes aéreos porque as empresas se recusam vender passagens porque o governo não transfere dólares e elas não têm como pagar combustível. Em resumo: um caos econômico inimaginável para um cidadão brasileiro ou europeu.
E culpa é de quem? Quando não é dos Estados Unidos, agora é da queda brutal do preço do petróleo e outras matérias primas que o país exporta. E do povo que protesta porque não tem comida na mesa. O líder dos protestos em 2013, Leopoldo Lopez, e seus companheiros estão presos sem julgamento. E o governo do Presidente Maduro autorizou está semana o uso de munição letal contra os manifestantes nos protestos contra essa situação. Não bastam 43 mortos pelas forças policias nas últimas manifestações. Tem que ter mais mortos e presos para sustentar um regime de políticas fracassadas.
A isso tudo se soma a acusação feita pelo jornal espanhol ABC ao Presidente do parlamento venezuelano e um dos líderes da revolução bolivariana, Cabello, de ser líder do cartel de narcotráfico Soles. A acusações tem fundamento e a Venezuela é sim centro logístico de distribuição da droga colombiana produzida pelos guerrilheiros da FARC.
As reações verbais dos governantes venezuelanos a essa crise que não é de hoje parecem telenovela e não indicam nenhuma solução razoável a curto prazo. E esse é o país que nos deve milhões de dólares, tem fronteira com Brasil e não se sabe como vai pagar. Em resumo, Cuba já foi problema. Hoje a maior ameaça à estabilidade do Brasil se chama Venezuela.
Stefan Salej
30.1.2015.
Friday, 23 January 2015
DO JANEIRO APERTADO
Do janeiro apertado
Realmente o carnaval é necessário e indispensável. E este ano mais do que em qualquer outro. Passamos um ano sofrido com a vitória da Alemanha de sete a zero, a organização da Copa, eleições, aumento de juros e custo de vida, falta de chuvas e enchentes em outros lugares e não sei mais o que mais. Sem falar na queda da bolsa de valores, desvalorização do dólar, queda de preços das matérias primas, com exceção do café. E falta de água e terrorismo internacional. Um ano que passou com poucas alegrias. E aí estamos em janeiro de 2015.
Férias, sol de rachar, temperaturas insuportáveis, black out ou apagão, matança em Paris, racionamento de água em São Paulo e Minas, tudo a mais que a natureza nos dá e tira. E nessa situação pouco se pode influir, apesar de que pode se prever, administrar e reduzir as dificuldades. Mas, como disse um ministro novato quando do apagão que atingiu a maior parte do país, Deus é brasileiro, e assim, os que são responsáveis por isso esperam soluções divinas. E velhos problemas são novos velhos problemas e sem nenhuma solução.
Mas, nem de longe a lista acaba aí. Janeiro é o mês em que vêm cobranças dos impostos e taxas, despesas com colégio e mais e mais. Terrível este mês porquê todo ano essas despesas aumentam mais. E este ano não foi diferente. À choradeira dos governantes de que o caixa está vazio junta-se o aumento de salários dos novos governantes e o escândalos de corrupção onde, como no caso da PETROBRAS, o dinheiro foi desviado como se o Rio Amazonas mudasse de curso. Além dos impostos estaduais e municipais, o governo federal apertou o cinto do Brasil e aumentou os impostos e os juros, apertou o crédito e tudo o mais que tem direito ou não.
O fato é que todas essas medidas vão contrair o mercado, diminuir o emprego, aumentar a inadimplência e retrair os investimentos. Não importa a macro economia, importa impacto dessas medidas na vida familiar e empresarial de cada um. E aí a velha prudência com dinheiro, endividamento e segurança vai valer mais do que nunca. Por outro lado, surgem também oportunidades, às vezes até lamentavelmente com a queda dos concorrentes, que podem ser aproveitadas. E nisso tudo, para os negócios, tratar bem os clientes velhos e achar novos, oferecendo melhores serviços e produtos, será crucial. Da crise sai-se vencedor. Ou derrotado. Decida você o que quer ser e como vai ser. Porque Deus é brasileiro só para o ministro que nunca pagou uma conta sequer do seu próprio bolso. E depois de janeiro ainda há vida e carnaval.
Stefan Salej
23.1.2014.
Realmente o carnaval é necessário e indispensável. E este ano mais do que em qualquer outro. Passamos um ano sofrido com a vitória da Alemanha de sete a zero, a organização da Copa, eleições, aumento de juros e custo de vida, falta de chuvas e enchentes em outros lugares e não sei mais o que mais. Sem falar na queda da bolsa de valores, desvalorização do dólar, queda de preços das matérias primas, com exceção do café. E falta de água e terrorismo internacional. Um ano que passou com poucas alegrias. E aí estamos em janeiro de 2015.
Férias, sol de rachar, temperaturas insuportáveis, black out ou apagão, matança em Paris, racionamento de água em São Paulo e Minas, tudo a mais que a natureza nos dá e tira. E nessa situação pouco se pode influir, apesar de que pode se prever, administrar e reduzir as dificuldades. Mas, como disse um ministro novato quando do apagão que atingiu a maior parte do país, Deus é brasileiro, e assim, os que são responsáveis por isso esperam soluções divinas. E velhos problemas são novos velhos problemas e sem nenhuma solução.
Mas, nem de longe a lista acaba aí. Janeiro é o mês em que vêm cobranças dos impostos e taxas, despesas com colégio e mais e mais. Terrível este mês porquê todo ano essas despesas aumentam mais. E este ano não foi diferente. À choradeira dos governantes de que o caixa está vazio junta-se o aumento de salários dos novos governantes e o escândalos de corrupção onde, como no caso da PETROBRAS, o dinheiro foi desviado como se o Rio Amazonas mudasse de curso. Além dos impostos estaduais e municipais, o governo federal apertou o cinto do Brasil e aumentou os impostos e os juros, apertou o crédito e tudo o mais que tem direito ou não.
O fato é que todas essas medidas vão contrair o mercado, diminuir o emprego, aumentar a inadimplência e retrair os investimentos. Não importa a macro economia, importa impacto dessas medidas na vida familiar e empresarial de cada um. E aí a velha prudência com dinheiro, endividamento e segurança vai valer mais do que nunca. Por outro lado, surgem também oportunidades, às vezes até lamentavelmente com a queda dos concorrentes, que podem ser aproveitadas. E nisso tudo, para os negócios, tratar bem os clientes velhos e achar novos, oferecendo melhores serviços e produtos, será crucial. Da crise sai-se vencedor. Ou derrotado. Decida você o que quer ser e como vai ser. Porque Deus é brasileiro só para o ministro que nunca pagou uma conta sequer do seu próprio bolso. E depois de janeiro ainda há vida e carnaval.
Stefan Salej
23.1.2014.
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