Sem dúvida, as eleições na minha cidade são as mais importantes. Mas eleições também existem em outros lugares, e este ano haverá algumas outras que também têm a ver com o nosso mundo. Daqui
até o final, haverá eleições em países absolutamente fundamentais para o nosso futuro. Claro que não podemos desprezar as eleições já realizadas, como na França, a com vitória do socialista Hollande. Ou a volta do Putin à Presidência da Federação Russa.
A mais esperada e propagada
será a eleição do Presidente dos Estados
Unidos, em novembro. As eleições americanas interessam a
todo mundo, mas também são as mais noticiadas. O atual presidente Obama não vai derrotar, apesar de pequena vantagem de hoje, facilmente, o
candidato republicano Romney. A eleição será decidida no último minuto e os
resultados econômicos, principalmente a
taxa de desemprego, vão pesar muito na decisão do eleitorado. E mais: a eleição pode ter prorrogação nos tribunais e batalhas jurídicas com recontagem de
votos como nunca antes vistos. Os republicanos não vão entregar a vitoria fácil aos democratas.
Outra eleição que pode mudar a face do mundo é a chinesa. Mas lá o processo de escolha do principal dirigente do país é bem diferente do
americano. Não há sufrágio universal. A escolha de
chefe do partido comunista e de seus dirigentes é feita pelo congresso do
partido, em geral em outubro. O congresso confirma a escolha do seu líder, que ocupa também a presidência do país e da poderosa comissão militar. O problema é que até agora os chineses ainda não anunciaram a data do
congresso do partido e o principal candidato, Camarada XI, sumiu de circulação. E a China está também enfrentando situações econômicas que vão exigir uma nova postura
de suas lideranças.
Mais perto do Brasil haverá a eleição presidencial na
Venezuela. O candidato oposicionista Capriles esta enfrentando a máquina de Chaves, com apoio dos Estados Unidos. Chances de ganhar,
inclusive porque Chaves conta com apoio de marqueteiros
brasileiros, são poucas. Mas o resultado da
eleição só se sabe após a abertura de urnas.
Não última em importância, será a escolha do Presidente do
Congresso Nacional Africano na África do Sul, que se torna
o candidato do partido que tem pelo sistema eleitoral 70 % dos votos e portanto
será eleito o Presidente do país. O atual presidente Zuma é candidato à reeleição, mas o massacre dos mineiros, o desemprego alto e mais alguns deslizes, criaram uma oposição que dará trabalho ao hábil Zuma.
Stefan B. Salej
11.9.2012.
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