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Friday, 15 November 2024

DO BRASIL LIDERANDO E SENDO,LIDERADO

 DO BRASIL LIDERANDO E SENDO LIDERADO

 

Rio de Janeiro continuará lindo, com o crime em recesso, chuvas e segurança total, quando 55 delegações de 40 países e 15 organismos internacionais debaterem sob o guarda-chuva do G 20 a situação atual do mundo e seu futuro. Brasil lidera esse seleto grupo pela primeira vez e escolheu o tema da inclusão social, com a aliança global contra a fome e a pobreza como prioritários, além da reforma do sistema multilateral que está aí desde Breton Woods, em 1944, Nações Unidas, FMI etc. e mais a sustentabilidade. A reunião, presidida por Lula no Rio de Janeiro, que vai também abordar o tema das guerras, é o jogo final de um campeonato diplomático que durante um ano reuniu, além dos diplomatas, também ministros de diversas áreas, como finanças, educação, economia, meio ambiente e também grupos empresariais.

Essa reunião, que terá a notável ausência do Presidente Putin, vai trazer outros presidentes e chefes de Estado, como Biden dos EUA, Xi da China, que ainda vai ficar depois em visita de estadopela primeira vez o Millei da Argentina, Macronda França, Melloni da Itália, Ishiba do Japão , Modi da Índia, Claudia Scheinbaum do México e outrosÉ bom observar que alguns vêm em pleno poder, como Melloni e Millei, melhores amigos do recém-eleito Trump, e outros como Scholz da Alemanha, Ishibae Macron, enfraquecidos nos seus próprios países. Mas ninguém tanto quanto Biden, a quem provavelmente pararam de servir até cafezinho na Casa Branca. E sobre a reunião vai o tempo todo pairar a sombra deTrump, que provavelmente não vai querer participar de próximas reuniões e nem concordar com o que for concluído nesta.

Brasil, que vai no próximo ano presidir os BRICS e organizar reunião sobre Clima COP-30 em Belém, só tem a ganhar com as divergências que vão surgir no Rio. Primeiro, porque liderou dezenas de reuniões com competência e abriu inúmeros temas e diálogos em níveis operacionais que só melhoraram o relacionamento político e econômico do país. Os temas que propôs são convergentes, mesmo que follow up não seja eficiente. E sobre temas não convergentes, como os conflitos em Gaza e na Ucrânia, a mensagem de paz será significativa.

A parte mais importante será a dos encontros bilaterais, o jogo não público. E nessecapítulo, como os países vão reagir ao isolacionismo de Trump e seu conflito com China. Se Trump subir as tarifas contra China, China desvaloriza o yuan e continua competitiva, mas também cresce a inflação nos EUAOu seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E no capítulo China, como fica se Brasil aderir à Rota da Seda

O final da reunião não será uma aliança pró ou contra Trump nem pró China. Mas, é a primeira vez que os chefes de estados e de governos vão se reunir após a eleição do presidente dos EUA. E certamente as conversas vão gerar diálogos. Sobos céus do Brasil.


E China  ganhou de presente na visita de estado, mais alto nível nas relações entre países, a elevação de tarifas de importação dos painéis solares, Vai entender, como um país que produz meia dúzia de painéis, aumenta tarifa de importação para aumentar o custo de implementação das usinas solares parte fundamental de transição energética e com isso aumenta o custo de energia. E cuspe na cara do seu principal comprador e parceiro comercial. O que ganhou com isso no Brasil deve ter não só ganho muito mas tem um poder de derrubar uma relação comercial com China. Ou se enganaram no varejo ou ganharam muito dinheiro ou não sabem o que estão fazendo, Para fazer chineses de bobos e dar um tapa na cara, deve ter muito interesse envolvido porque chinês não perdoa, não esquece e não deixa de apresentar fatura.


Thursday, 7 November 2024

DO MUSK E FLUSK, QUEM MANDA NOS ESTADOS UNIDOS

 DO MUSK E FLUSK

 

Uma história de sonho americano: imigrante da África do Sul nos EUA se torna o homem mais rico do planeta. Elon Musk, 53 anos, 11 filhos, 3 esposas, distribui seu esperma aos amigos para melhorarem a raça,

 

 

 

Criador da Tesla, SpaceX, Starlink e dono do ex-Twitter, agora X, onde tem um Brasil, 220 milhões, de seguidores. Não bastava ser mais rico, nem ser recebido com tapete vermelho pelo Presidente da China Xi, e outros, agora trabalha arduamente na campanha do candidato Trump para presidente dos EUA, para ser o homem mais influente da política norte-americana. Sem pudor, abusa do X emitindo mensagens falsas, participou da campanha, emitiu opiniões e inverdades e ofereceu 6 milhões de reais a quem votar em Trump.

Ele pode tudo, e no Brasil vivemos isso recentemente, e a ele nos EUA, tudo é permitido. Os acionistas da Tesla, carro elétrico, votaram um prêmio pedido por ele, de 46 bilhões de dólares. Isso é aproximadamente 15 % de reservas cambiais brasileiras, sendo que a fortuna dele representa três vezes o total das divisas que oBrasil possui.

Musk não é primeiro empresário que está envolvido na política. O sistema político norte-americano é uma aliança entre os interesses do capital e sua população. Mas, mesmo com alguns excessos que inclusive levaram o país a intervir na política interna dos outros, essa intervenção já foi levada de uma forma mais discreta e equilibrada. Nelson Rockefeller é um exemplo. O JP Morgan, titã das ferrovias, outro. Musk escancarou. Não tem limites, impõe suas ideias conservadoras ao extremo e usa todas as armas. Sem escrúpulo. E se fizer parte do eventual governo do também empresário Trump, vai ter uma influência pior do tinham Steve Bannon e outros no primeiro governo.

Na campanha presidencial, Trump ameaçou os adversários e em especial empresários. Muitos como Jeff Bezos da Amazon e do Washington Postse curvaram à ameça. O fato é que mesmo numa economia tão liberal como a dos EUA, está campanha mostrou como as empresas dependem do governo. E aí reside a força ou ousadia de Musk. As suas empresas dominam hoje as comunicações por satélite, sistema de inteligência depende deles, os seus foguetes  são mais eficazes do que os da Boeing e a NASA não vai a lugar nenhum sem a SpaceX, sem falar dos automóveis Tesla, que lideraram a transformação energética. Ele é arrogante sim, é perigoso sim, sem limites, mas renovou o capitalismo americano e com ele os bancos, fundos de pensão e indivíduos ganharam muito, muito dinheiro.

Como dinheiro move o mundo, ele está por cima enquanto os que ganharem com ele estiverem salvos. A questão que  fica é, até que ponto as sociedades permitem que os milionários que, às suas custas ou com benefícios dessas sociedades ganham trilhões, adquiram também o direito inalienável de dominar politicamente os estados, governos, sociedades. 

 

Exemplos como Berlusconi, lembre do bumba bumba, Piñera no Chile, Babish na Tchequia, Macri na Argentina e outros não faltam. Como as sociedades se organizam para um equilíbrio de governança democrática entre seus vários atores e seus interesses, está em inúmeros estudos. Mas, poucos estudiosos têm dedicado seu tempo aos modelos políticos que refletem predominantemente interesses de grupos econômicos ou indivíduos que acham que saber ganhar dinheiro lhes dá um privilégio absoluto de dominar a sociedade. Ou os políticos que, para estarem no poder e usufruirem dele, fazem alianças espúrias, representando interesses econômicos, sobrepondo-se aos interesses da sociedade. Os exemplos não faltam e os instrumentos das sociedades equilibrarem, também não. Historicamente o pêndulo vai mais para os interesses dos indivíduos economicamente fortes e não para os interesses da sociedade.

 

 

 

Friday, 1 November 2024

GANHA QUEM GANHA AS ELEIÇÕES NOS EE UU, COMO FICA BRASIL

DA INCERTEZA DA CERTEZA: ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS

 

As urnas nos Estados Unidos já foram abertas. Presidente Biden já votou e duas caixas que recolhem votos já foram destruídas. Mas, o dia D das eleições é 5 de novembro. Para começar, por mais que essas eleições definam não só os Estados Unidos, mas também como ainda será o mundo, a previsão sobre o resultado é absolutamente incerta. Os dois candidatos majoritários, Trump e Kamala Harris, ainda têm outros dois mais sem chances, estão empatados nas pesquisas e a decisão num complexo sistema eleitoral americano não depende só do voto popular, mas também dos votos no Colégio Eleitoral, votos por estados. O candidato pode ganhar em votos populares, aconteceu com Hillary Clinton, e perder no Colégio Eleitoral. Então, muita calma durante a espera de resultados.

A campanha foi absolutamente incomum, não só porque a candidata democrata Kamal Harris substituiu Presidente Biden apenas dois meses antes das eleições e, mesmo arrecadando 6 bilhões de reais para a campanha, deparou-se sobretudo com a agressividade e baixo nível que apresentou ex-Presidente Trump. Comparando com padrões eleitorais brasileiros, e olha que nossas campanhas também têm um viés baixo, os discursos de Trump e seus seguidores ultrapassam qualquer limite de decência! 

As ameaças dele aos empresários que não o apoiarem, também outros grupos,como os judeus, levam a um estado de medo. Está claro que se ele ganhar haverá retaliações pessoais e contra empresas. Ele também prometeu que vai não só ter uma política rigorosa contra os imigrantes (mas como o país vai, com a queda de natalidade e envelhecimento da população, achar mão de obra já que 60 % dos americanos não têm ensino superior) mas vai estabelecer tarifas aduaneiras que vão custar a cada família 10 mil dólares por ano, aumentar os custos e inflação além de sofrer retaliação dos países atingidos.

Em resumo, a escolha é entre dois modelos de concepção política, democrática e econômicaE o mundo já conturbado pode ficar pior, dependendo de quem ganhar. 

América Latina, fora da questão imigratória e a transferência de indústrias para México, e claro, a Venezuela, sequer é tema da campanha. Mas, o seu resultado vainos afetar em muito. Se Trump ganhar, o desacoplamento dos Estados Unidos do mundo vai nos empurrar ainda mais para Ásia. O aumento do endividamento também, e o uso de dólar como instrumento de pressão econômica, também vão pesar. E a nossa emigração para lá e respectiva repressão, seja emigração legal ou não, serão muito afetados.

Na eleição é melhor manter a calma, mas também se preparar para vários cenários. Não há vencedor antecipado, mas os Estados Unidos, após essa eleição, não serão mais os mesmos. Com qualquer resultado, terão que mudar radicalmente para continuarem líderes.

 

É impressionante a diferença entre a percepção e a realidade de dados econômicos. Enquanto Produto bruto está crescendo a taxa de 2.8 %, desemprego está em 4.1 %, e a inflação a 2.1 %, maioria de eleitorado acha que Estados Unidos vão muito mal e que governo Biden não foi bem na economia.O emprego industrial cresceu muito e os salários ainda mais. E inúmeras novas empresas abriram as portas.Mas, a memória dos recentes aumentos de preços dos alimentos, ficou na cabeça do eleitor.

Um outro ponto é a participação do Musk. Não houve, e olha que existiam titãs de empresas poderosos na história, nos últimos cento e vinte anos tão desprendido em ocupar os espaços e abusar de limites como Musk inclusive nesta eleição.Usa e abusa e permitem lhe, como ao Trump abusar de todos os limites legais, morais e éticos de uma democracia que deveria continuar sendo exemplar. V.pode imaginar, se já na campanha se permitem tudo, como será depois.

Interessante é observar que mesmo no meio de um conflito militar, os israelenses em sua maioria, 73 %, preferem Trump a Kamala Harris. Como disse um colunista de Times of Israel, ou enlouqueceram de vez ou não entenderam de nada.

Potencial vitória de Trump, já cantada em prosa e verso, vai ter um aliado, e arqui-inimigo do Lula, presidente argentino Millei, como sue grande parceiro na América Latina. Esse fato e  outros, devem ter levado governo brasileiro a ter um plano de convivência com Estados Unidos nos próximos anos. Enquanto o mandato do atual governo brasileiro dura mais dois anos, o mandatário americano, fica quatro anos. E a convivência é entre os dois países não só entre os governos. Então, não é convivência entre os diplomatas, é entre países.

 

 

Saturday, 26 October 2024

DA GUERRA E PAZ

 DA GUERRA E PAZ e a desgraça dos outros

Festa em grande escala em Kazan, maior evento diplomático de todos os tempos que Rússia já organizou, a reunião dos BRICS, parece com os Jogos Olimpicos de 1936 na Alemanha nazista. Cortina de fumaça para agressão russa de Ucrânia em 2022. Mesmo que os diplomatas e seus superiores em Kazan falem de paz, as declarações jamais condenam a Rússia como invasora, a guerra continua com todo o seu vigor. Segundo várias estimativas, um total de 1 milhão de soldados foram mortos ou feridos. Dos dois lados. E a população da Ucrânia, que antes da guerra era de 43 milhões de habitantes, hoje é de 3milhões. Cidades, vidas destruídas, e nenhuma perspectiva de paz. 

Uma parte do território da Ucrânia está invadido pela Rússia e as forças ucranianas estão de um lado defendendo o território ainda não invadido e por outro lado atacando as forças russas para reconquistar os territórios invadidos. E a guerra também já se instalou no território russo. Rússia que, segundo inúmeros conhecedores ocidentais do país, achava que ia fazer um blitz krieg, guerra rápida, um passeio pela Ucrânia, foi surpreendida pela reação ucraniana e seus aliados ocidentais liderados pelos Estados Unidos e União Europeia, que se sentiu territorialmente ameaçada pela Rússia.

A reação ocidental é que sustenta a reação ucraniana. Com armamentos, munições, aviões e ajuda financeira em torno de 50 bilhões de dólares, 280 bilhões de reaisdesta semana, que países do G 7,países mais industrializados do Ocidente, vão fornecer.

Esse dinheiro provém de recursos russos depositados no Ocidente, que serão desviados para apoio à Ucrânia. Ou seja, aparentemente os dólares russos estão financiando a defesa ucraniana. As sanções contra Rússia paradoxalmente só fortaleceram o país, a compensação foi a alta de preços de petróleo e matérias primas, e mais: criaram uma aliança com China e outros países, que surpreendeu o mundo ocidental. paradoxo é que invasão russa da Ucrânia mudou a geopolítica mundial. Se a Rússia fosse vencedora de uma blitz krieg, poderia se imaginar que a mudança da estrutura do poder que estamos vivendo não aconteceria? Mas aconteceu.

Veja o caso do Brasil, que nem apoia, nem condena a invasão russa. Por causa do conflito passou comprar fertilizantes na Rússia, o que lhe permite produzir os alimentos para exportar para outro aliado do Putin, a China. E no imbróglio diplomático que se criou, só pode ficar neutro.

Alguns analistas estão esperando o resultado das eleições norte-americanas com a esperança de um acordo de paz. O imprevisível Trump já disse que não apoia aUcrânia. Mas a Europa não concorda com um tratado de paz que  garanta que aRússia, que com exemplo de interferência nas eleições da vizinha Moldava na semana passada, ciberataques pelo mundo e aliança com o Irãnão vá invadir outros países. Enquanto isso, morrem crianças, os jovens não têm futuro, as mães choram os filhos e maridos, é a guerra onde a vida humana não vale nada. E neste quesito, é bom lembrar que no Brasil, pelo menos dessa desgraça estamos no momento livres.


É sempre bom lembrar a história de Argentina, grande benfeitora de Segunda Guerra mundial cuja elite política r econômica achava que a desgraça de outros ia durar eternamente e quando acabou, com ela o país ficou-se se recuperando até os dias de hoje,


 

 

Thursday, 17 October 2024

DO TUNEL SEM LUZ NO FIM: DESASTRES NATURAIS E CRISE DE CONCESSSŌES

 DO JOGA PEDRA NA GENY

 

O caos provocado pela tempestade e falta de energia na cidade de São Paulo é simplesmente inacreditável. A cidade está parada. E no meio do segundo turno das eleições municipais, todos acharam um culpado: a concessionária de energia. É impressionante o caos verbal sobre a responsabilidade do desastre.

O caso de São Paulo levanta problema das concessões de serviços públicos. No caso específico, a concessionária é uma empresa estatal italiana. Tendo assumido a concessão em São Paulo em 2018, fatura hoje mais de 45 bilhões de reais, com atuação também no Rio e Ceará. Possui um pouco mais de 8 mil funcionários diretos e mais de 38 mil terceirizados. Quem tem um mínimo de conhecimento do setor sabe que esse nível de terceirização reduz a qualidade dos serviços, o que leva ao desastre que São Paulo está passando.

A questão que se coloca é, se temos uma concessionária apresentada ao Presidente da República em presença do Presidente e da Primeira-Ministra da Itália, a qual diz no seu site que é leading company in Italy’s geopoliticso que de fato podemos esperar dessa empresa no atendimento aos consumidores no Brasil? A ENEL declara que são três os pilares do seu desenvolvimento: lucratividade, eficiência com máximo de caixa e sustentabilidade financeira e ambiental. E pagandodividendos de 8 % ao ano. E os investimentos no mundo diminuíram no ano passado 11.4 %, sendo que a promessa deaumentar investimentos nos próximos três anos no Brasil é de 47 %, de 2.5 bilhões de dólares nos últimos, anos para 3.7 bilhões nos próximos três anos. Ou seja, não investiram o suficiente no passado, e o que prometem não é suficiente para futuro.

 

Em resumo, com caos entre entidades federais para controlar a concessão e a incapacidade do atual prefeito para gerenciar essa relação, o consumidor é sujeito a um serviço determinado pelos objetivos exclusivamente financeiros da empresa. É claro que a empresa investe para ter a remuneração pelo seu capital. Mas, essas concessões, o da ENEL é exemplar, mostram que há algo podre no reino das concessões. Além da incompetência intencional, porque setor elétrico brasileiro foi bem estruturado há dezenas de anos atrás, politicamente estamos entregando as empresas estatais brasileiras a estatais estrangeiras cujo poder político no Brasil é muito maior do que pensamos. Estou esperando para ver quem vai enfrentar governo italiano para tirar ENEL de São Paulo. Alem do claro, se tirar, fazer o quê. O caso de São Paulo não é únicoele se repete em vários outros setores e pelo Brasil afora. Rever isso não seria insegurança jurídica, mas, ao contrário colocar ordem no galinheiro.

 

 As concessões no Brasil são uma gangorra, vai e vem, as empresas que vem raramente ficam por dezenas de anos. As condições mudam, políticas tarifárias são populistas, interesses pessoais se sobrepõe aos interesses públicos.E nas últimas décadas mal analisam quem é com que recursos compra a concessão.E vem o clássico: pagar juros altos, tem que espremer os custos, terceiriza e manda embora as pessoas que conhecem o trabalho e não investe. E as entes que controlam, não controlam nada.


Convivi com Gov.Antonio Carlos Magalhães que quando vendeu Coelba, em seguida enquadrou os novos donos, espanhóis, que fizeram como foi descrito inclusive ameaçando intervir na empresa. No Rio os franceses saíram da Light por pura incompetência. AES fez na Cemig de gato e sapato deixando Itamar Franco apavorado e sob pressão do governo federal e dos norte americanos.


A falta de coordenação, atual prefeito e seu staff  não se falam com diretores de Enel,e caos em São Paulo, já segundo em pouco tempo, tem enormes efeitos econômicos. Ninguém ousa fazer esse cálculo e as pessoas estão com medo o que possa acontecer para frente.


Mas também pode ter um desfecho politico, no mínimo paradoxal. Se esse evento mudar o humor de eleitor paulista e Boulos ganha, que quer matar entre outros Enel, como fica a situação? 


Na semana passada esteve no Brasil, e claro na Fiesp, Ministro de Relações exteriores da Itália, influente Trajano, ultra direita. Foi embora antes de acabar luz e claro cuidou de interesses econômicos italianos no Brasil. TIM, Stelanfis, Pirelli, Ferrero Rocher etc.etc. Acordo UE Mercosul. 


O fato é que enquanto o lado brasileiro não se organizar e saber o que quer desta e outras concessionárias, a economia é cidadão vão sofrer.E não adianta jogar pedra.


Stefan Salej

15.10.2024.


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