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Thursday 1 November 2012

VAMOS AJUDAR AOS AMERICANOS.NA TRISTEZA DOS FURACOES E NA DESTRUICAO DO PLANETA



Dos furacões

O mundo é um lugar perigoso para se viver, já diziam o nossos ancestrais. E, se você estivesse na semana passada morando ou trabalhando em Nova Iorque, seria ainda mais perigoso. Ou no Haiti, onde a devastação dos furacões foi ainda maior, mas menos noticiada, porque lá não é um dos centros do mundo. Muito mais gente morreu no Haiti do que nos Estados Unidos, mas o noticiário se concentrou, devido à importância estratégica da cidade norte-americana para o mundo, nas consequências do desastre natural naquela cidade.

Há um crescimento de desastres naturais no mundo. Tsunamis, furacões, terremotos, enchentes, invernos rigorosos, verões com temperaturas insuportáveis, incêndios florestais inclusive no  Brasil, secas, mortes, devastação sem-fim e tragédias humanas que contêm umas mais, outras nenhuma solidariedade. Com tecnologias avançadas, vivemos uma era de  previsilibidade  dos mesmos, mas não de capacidade de eliminar ou reduzir seu impacto de forma significativa na vida humana.

Não se podem desprezar os seus aspectos econômicos. O furacão Sandy custou à economia norte americana mais de 50 bilhões de reais. As seguradoras tem que se reposicionar e as atividades produtivas, empregos e de serviços sofrem. Mas é o drama humano e o custo de vidas que são mais importantes nessas tragédias.

A discussão sobre as origens destes desastres naturais e a participação do homem deve ser revigorada. E as mudanças climáticas, que sequer foram discutidas pelos candidatos presidenciais norte-americanos, como ficam? As intermináveis reuniões e discussões  sem muito resultado prático e sem engajamento dos Estados Unidos, o maior poluídor do mundo, secundado pela China, tem que ter um basta e um resultado. Se os políticos continuarem a defender um planeta marchando para a auto-destruição e se aproveitando dos desastres para fazer populismo barato, não temos nenhum futuro.

O nosso modo de vida em função dessa irresponsabilidade deve mudar. Primeiro nos engajando como cidadãos e depois materialmente. Haverá mais falta de eletricidade, de água, menos mobilidade e maior custo da vida. A nossa vida está sendo forçosamente modificada e não está sendo acompanhada pela arquitetura, construção, serviços de eletricidade e transporte, entre outros. Do jeito que o mundo vai, com irresponsabilidade política dos países ricos e a incapacidade financeira dos países em desenvolvimento para se preparar para os desastres chamados naturais, viver será ainda mais perigoso e desagradável, mesmo que cada um de nos procure só felicidade própria.

Stefan B. Salej
31.10.2012.
 

Thursday 25 October 2012

VAI TER ELEICAO.NOS ESTADOS UNIDOS.



Das eleições americanas

Daqui a uma semana, os cidadãos dos Estados Unidos voluntariamente irão às urnas para escolher um novo Congresso, uma parte do Senado e o Presidente. A eleições para o Congresso ocorrem a cada dois anos, para Presidente a cada quatro anos, e o mandato dos senadores é, diferentemente dos deputados, que é de dois anos, de quatro anos. A eleição mais visível é obviamente a eleição para Presidente.

Neste ano, o Partido democrata apresenta seu candidato à ré-eleição Barack Obama e o Partido Republicano, o ex-governador de  Massachutes, onde moram muitos brasileiros, Mitt Romney. Os três debates na televisão, ao vivo e a cores, mostraram que os candidatos estão bem preparados e conhecem os assuntos de interesse do eleitorado. Os debates foram vigorosos, o linguajar educado porém muito agressivo e quase sem tabu nos temas. Nenhum dos dois deu a mínima chance para o outro ganhar um voto a mais. E o resultado das pesquisas é que Presidente Obama tem ligeira vantagem sobre Romney. Mas, essa vantagem não permite nenhum erro até as urnas fecharem. O que vai definir o voto final serão ainda os dados econômicos, como emprego e o custo de vida, especialmente de alimentos. A renda média dos americanos caiu 8 % nos últimos 50 anos.

Apesar de muito debate sobre política externa, em que a América Latina foi mencionada só uma vez e de Cuba ninguém lembrou, o voto será decidido pela oportunidade de criar empregos e com isso dinamizar a economia. Esta é a principal preocupação dos americanos, dos quais aproximadamente 30 % já são de origem latina. Romney alega que vem do setor privado, onde na realidade era especialista em reorganizar e fechar empresas falidas, e que portanto é mais capaz de criar empregos. Obama demonstra que não só trouxe de volta empresas que foram para China, mas que evitou a quebra da General Motors, entre outras.

A escolha do presidente norte-americano e, consequentemente, suas políticas econômicas e sua visão do mundo, é fundamental para o Brasil. Não se resume à questão de vistos. Os Estados Unidos ainda são o gendarme do mundo e a locomotiva da inovação e da economia. Os BRICS podem ser importantes, podem ajudar muito, principalmente a China, mas estão longe de serem a locomotiva da economia mundial. O crescimento norte-americano não só gera mais exportações brasileira, mas também mais investimentos. E os dois juntos pode  gerar mais empregos no Brasil. E a atitude militar americana como no exemplos de guerra do Iraque, pode gerar mais ou menos paz no mundo.

Agora é esperar o resultado de urnas.

Stefan B. Salej

24.10. 2012.