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Sunday 8 April 2018

DOS RUMOS DE MINAS


DOS RUMOS DE MINAS

Quo vadis Minas? Para onde vai Minas? Minas que são tantas, mas os mineiros de norte a sul, de leste a oeste, são sempre mineiros. Com sua sabedoria simples porém complexa, com sua brasiliaridade inigualável, com seu espirito cívico insuperável. Mas, onde estão os rumos desse poderoso, rico em minérios, mas sobre tudo rico em sua gente, estado da liberdade e dos anseios por um Brasil e um Minas melhor?

A janela para se rever e estudar essa realidade, e mais, de definir o futuro de Minas, é de alguns meses, antes que as urnas se fechem no segundo turno das eleições, em outubro. Até lá, a sociedade civil e os cidadãos mineiros têm chance de um bom debate sobre os rumos da cidadania, economia, segurança, educação, saúde e mais todos os itens da nossa vida cotidiana e do nosso futuro.

Um número sem fim de candidatos para todos os cargos em  disputa vai fazer as suas propostas para os eleitores.  Essas propostas serão baseadas nas pesquisas  e proposições da população, mas são propostas de candidatos.  Interessante, pelo menos por ora, que as propostas da sociedade civil para os candidatos ainda não tenham aparecido. Discutem-se os nomes, as etiquetas que damos a eles, mas ainda não vimos os debates, em especial no meio empresarial, sobre os rumos da nossa sociedade.

A próxima eleição não é uma eleição  qualquer. É a eleição que deve fazer a mudança de um modelo de política corrupto, falido e que nos leva ao abismo, para uma democracia de economia de mercado, pujante,  com melhores índices de desenvolvimento humano e com segurança melhor para o cidadão. Das escolhas nas urnas vai depender o modelo de sociedade que fará as mudanças necessárias para que a sociedade se torne mais equitativa e que tenhamos melhor desenvolvimento.

E para isso os empresários, como também os trabalhadores e outros segmentos, precisam ter propostas para os candidatos. E antes de mais nada devem ter espírito critico para avaliar não só o trabalho dos que já estão na política, como também suas idéias, seus ideais, seus compromissos com o eleitor. E isso quer dizer com a sociedade como um todo. Se desta vez escolhermos como escolhemos no passado, o que nos levou a esta crise difícil de ser superada, o Brasil e Minas, como seu ponto de equilíbrio, politico, mergulharão numa crise ainda maior. Em um mundo em transformações rápidas pela tecnologia isso ainda é mais grave.

Há potencial de crescimento, e há, sem dúvida, capital ético e moral para ser explorado, mas é preciso que as entidades empresariais, mais bem equipadas do que os  demais atores políticos, assumam o seu papel de parceiras da sociedade e criem condições de mudanças. Os tais de liberal, novo, diferente, precisam ser traduzidos em conceitos claros para a construção de uma sociedade nova, mais ética, com valores morais claros, e com metas de desenvolvimento para todos. 

Esta é  a oportunidade. O bem mais precioso da sociedade democrática é o voto. Mas, não o voto  submisso,  do enganado. O voto soberano do cidadão que sabe por que votou no candidato cujas propostas garantem uma vida melhor para todos.

Stefan Salej

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