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Sunday 17 July 2016

DO ALERTA FRANCÊS

DO  ALERTA FRANCÊS

De manhã, desfile militar, aviões soltando fumaça nas cores azul, branco e vermelho, dia da festa pela Franca inteira e nas comunidades francesas pelo mundo. De noite, tragédia em Nice, na Costa Azul, com 84 mortos e mais de cem feridos. Nas festas francesas no Brasil já por causa do horário, um minuto de silêncio, e medo, receio, choque e tudo mais. França de novo? Um francês de origem tunisiana usando um caminhão que, visto pela televisão, desliza devagar onde não era sequer permitido o tráfego, acelera e começa o assassinato. O Presidente francês fala às 4 da manha,  tentando explicar, após o atentado em Paris de novembro, o que está acontecendo. Mas, há  muita informação não confirmada, muita confusão e uma só realidade: mortos e feridos na data nacional da França.

E mais: a menos de 20 dias do começo dos Jogos Olímpicos no Rio. Pouco antes dos acontecimentos na Franca, o noticiário brasileiro era sobre como estão os preparativos de segurança no Rio. Vozes distorcidas dos policiais, para não serem reconhecidas, diziam com clareza que não têm recursos, dinheiro, armas, estão em acomodações inadequadas e mais e mais, e que a situação esta caótica. Em resumo, quem manda é a milícia, que para leigo não deixa de ser força militar organizada dos bandidos.

A outra cena no noticiário é que os auditores da receita federal estão em greve. Revisando todos os passageiros e suas bagagens, levando horas para fazer esse serviço. Hora mais do que apropriada para pressionar governo para a melhoria salarial, sendo que ninguém pode dizer que eles fizeram isso durante os jogos olímpicos. E se a isso, como cereja no bolo, se adicionarmos a entrevista do prefeito do Rio de Janeiro ao jornal britânico The Guardian, cheia de palavrões e expressões de insegurança sobre a organização dos jogos, além da declaração de estado  de emergência por falta de recursos do próprio Estado do Rio de Janeiro, o quadro está quase completo.

Sermos otimistas e acharmos que este país está  imune a terremotos, maremotos, secas, e não sei mais o que, é de uma idiotice sem par. E acreditar que nada igual ao acontecido na França pode nos acontecer, é uma irresponsabilidade que beira a idiotice! Podemos ter governo interino, mas os jogos estão aqui e é nossa responsabilidade garantir o seu sucesso e a tranquilidade. O Ministro dos Esportes e o Presidente da Câmara dos Deputados são do Rio e aí a responsabilidade aumenta. Vamos acordar, se ainda ha tempo: a ameaça terrorista e os ataques dos criminosos podem acontecer sim e é preciso prevenir. E já!

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