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Friday 17 June 2016

DO BREXIT OU SAIDA DA GRÃ-BRETANHA DA UNIÃO EUROPÉIA

DO BREXIT OU SAIDA DA GRÃ-BRETANHA DA UNIÃO  EUROPÉIA

Na próxima quinta-feira, dia 23. de junho, no meio das nossas festas juninas, os britânicos vão decidir nas urnas se seu país continua ou não como membro da União Europeia. O sentimento anti- União Europeia cresceu a tal ponto que Primeiro Ministro Cameroon não teve outra alternativa que convocar o referendum. Ele e o seu partido conservador são contra a saída do pais da UE e trabalham duro para isso não acontecer. Acusados de uso de táticas de medo, não conseguem, pelo menos com os dados disponíveis hoje, reverter muito a tendência. As pesquisas mostram uma tendência crescente do eleitorado a favor de saída da ilha da Comunidade Européia.

Esse sentimento está semeando um caos, já que todos estão de acordo que ninguém consegue prever todas as consequências para a economia mundial, se de fato os eleitores escolherem a saída  e não a permanência. Os dados divulgados pelo governo britânico dizem que 3.3 milhões de empregos dependem de exportações a para União Europeia. E mais, que o PIB pode cair ate 6.2 % e que cada cidadão britânico vai perder 2200 libras, ou algo como 10 mil reais, por ano de renda. Ou seja, para uma ilha sem as colônias e sem mercado europeu, as perdas serão enormes.

Mas, porque os britânicos estão tão contra União Europeia? Esse sentimento não é só deles, mas cresce na comunidade e varia de país a país. Enquanto os poloneses acham a EU o máximo, os gregos detestam, e só 50 % do alemães acham a União Europeia boa.70% dos europeus não querem a saída de Grã Bretanha, e os setor financeiro, que só com as comissões nas transações comerciais contribui com 5 bilhões de dólares anuais à economia londrina, está apavorado e de malas prontas para mudar para Frankfurt. E tem mais: em fevereiro, o governo britânico negociou relações mais favoráveis com os demais membros da comunidade, que parecem não satisfazer a população britânica.

O fato é que a União Europeia e sua prepotente burocracia de Bruxelas precisam repensar e reorganizar suas relações com os países membros. E isso, mesmo com Brexit, não está acontecendo. A Comissão Européia não consegue se adaptar às mudanças que os cidadãos querem e insistem, como no caso em questão, em fazer.

Para o Brasil a  mudança imposta pelo referendum será como para todo mundo significativa. Temos investimentos do Reino Unido,  eles os tem aqui. O pais será enfraquecido, e haverá uma reorganização da economia mundial, numa hora em que já estamos enfraquecidos por problemas internos. Para começar, o acordo do Mercosul com a UE, que é de nosso  grande interesse, será feito com outros parceiros. Sem dúvida, qualquer resultado que seja do referendum, vai provocar mudanças profundas na Europa.

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