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Thursday 2 June 2016

DAS ELEIÇÕES NA TERRA DO TIO SAM

DAS ELEIÇÕES NA TERRA DO TIO SAM

Entre o primeiro e o segundo turno de nossas eleições municipais, vamos ter eleições na terra do Tio Sam, conhecida como Estados Unidos. Por se tratar do país mais poderoso do mundo, o nosso interesse, e não só de mais de um milhão de brasileiros que vivem lá e inúmeros ricos que transferiram suas  residências, em especial para Miami, deve ser também grande. Os oito anos do governo democrata do primeiro presidente negro dos Estados Unidos marcaram a história, mas estão acabando.

O mundo que o novo presidente norte-americano vai ajudar a administrar (palavra amena para dizer que vai mandar), é um mundo mais complexo, perturbado, pobre e complicado. De um lado, o acordo de Aliança do Pacifico deve, caso seja aprovado pelo Congresso norte-americano, solidificar as relações do outro lado do Pacífico dos Estados Unidos, mas com a presença da China cada vez mais forte e eficaz. Como vai ficar a convivência das duas potências, China e Estados Unidos, só o tempo vai mostrar. Quanto de convivência, conveniência nas relações e quanto de confronto vamos ter, vai depender dos dois lados. Mas, que a China está entrando mais forte no próximo mandato presidencial americano do que estava no anterior, não há dúvida.

Ainda há a Europa, a crise migratória, e os conflitos no Oriente Médio, como o da Síria, que parecem não ter fim. A América Latina, comparada com o resto do mundo, mesmo com a Venezuela fervendo, é um jardim de paz. E a Rússia, com seu entorno, será parceira ou inimiga? Ainda há a África, cheia de conflitos, e cheia de oportunidades de desenvolvimento. Mas, há outros problemas, que não se restringem mais aos pontos geográficos: terrorismo, crises financeiras, rápida digitalização do mundo, número crescente de conflitos regionais.

Os candidatos pelos republicanos e pelos democratas, Donald Trump, e Hillary Clinton, serão definidos nas próximas semanas pelas convenções partidárias. Neste momento, as pesquisas indicam vitória de Clinton, com vantagem de 2 %. E a guerra de desmoralizações, apontamento de defeitos, fraudes, ilegalidades e tudo o mais, está em curso. E isso vai continuar até o fechamento das urnas. Não devemos também esquecer que, nestas eleições, também se renova totalmente a Câmara de Deputados e uma parte do Senado. Então, não é só ganhar a presidência, importantíssimo é ter a maioria nas casas legislativas.

E qual dos candidatos é melhor para Brasil? Nenhum conhece bem a política latino-americana e operam com muitos preconceitos, em especial o republicano Trump. Nossas relações serão boas na medida em que formos garantir que o capital investido aqui terá lucros, mantivermos uma boa relação na área de segurança, e, antes de mais nada e principalmente, formos um país politicamente estável e economicamente prospero. Just business!

2 comments:

  1. Stefan,
    Parabéns pela análise, mas... para mim o menos ruim é a Hillary

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  2. Insuperavei your comment,dear Stefan. I see that you understan perfectly well the american politics, a cloud mix between brown and black.
    Carlos

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