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Thursday 5 March 2015

DA BOMBA ATÔMICA IRANIANA

Da bomba atomica iraniana

A ameaça nuclear que era tão presente na década de 50, logo após os Estados Unidos jogarem as primeiras bombas atômicas sobre o Japão, hoje para a maioria da população mundial não faz nenhum sentido. O fato de termos um terrorismo quase diário espalhado pelo mundo e com visível liderança do Califado Islâmico no Oriente Médio, nos faz crer que artefatos nucleares não são uma ameaça. Coréia do Norte, Paquistão, França, Índia e claro, Estados Unidos com Rússia e China, são os principais detentores dessa tecnologia destruidora da humanidade. Mas a eles está se juntando com passos largos um dos regimes mais radicais do mundo islâmico, o Irã. Com seus aiatolás radicais, está cada vez mais próximo de obter a tecnologia nuclear  de uso militar e fabricar a sua bomba atômica.

Os atuais detentores do poder no Irã estão habilmente negociando a construção de sua potência nuclear com os Estados Unidos em troca de apoio no combate aos outros radicais islâmicos, o Califado. De forma e maneira alguma o Irã concorda em reduzir as pesquisas na área nuclear, mas tão somente reduzir a velocidade mediante na qual vai desenvolver suas tecnologias nucleares.E de arqui-inimigos como eram os dois países, após eventual acordo, se tornam aliados no combate ao inimigo comum, o radicalismo islâmico.

Vale a pena lembrar que os mesmos aiatolás que estão no poder mandaram ocupar a Embaixada dos Estados Unidos em Teheran, capital iraniana e entre outras atividades promoveram há vinte anos um atentado a uma sinagoga e sede de comunidade judaica em Buenos Aires. Tudo isso foi esquecido em nome do combate a um inimigo maior e mais feroz. Aliás, esse não é o primeiro exemplo de alianças na história em que dois inimigos se unem para derrubar o terceiro que ameaça os dois. Mas, sempre a pergunta é quem vai pagar o preço dessa aliança.

Nestes dias a comunidade judaica celebra a festa de Purim, popularmente conhecida como o carnaval judaico. Mas, a origem da festa está na história da antiga Pérsia, hoje Irã, quando no ano de 3405 do calendário judaico, o rei persa Ahashver, por sugestão do seu primeiro-ministro Haman, mandou matar todos os judeus do reino. Após três dias de jejum esperando serem massacrados,  a rainha Esther se dirige ao rei e lhe confessa sua origem judaica e a intenção do seu primeiro ministro em massacrar os judeus. O rei enfurecido manda enforcar Hamam e assim salvar os judeus da morte.

Hoje, a bomba atômica do Irã não atingirá a  mais segura das cidades do mundo contra a nuvem atômica, que é Belo Horizonte. Mas, além de provocar total desequilíbrio das forças militares na região, o alvo mais perto é Israel, que vai ter eleições dentro de duas semanas. E o atual governo foi a Washigton para, com discurso no Congresso, hostil a Obama, convencer os americanos de que estão fazendo um mau acordo com os iranianos. Seja como for, se o Irã tiver bomba, o primeiro alvo é o mais próximo inimigo: Israel.

Stefan Salej
5.3.2015.

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