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Friday 23 January 2015

DO JANEIRO APERTADO

Do janeiro apertado

Realmente o carnaval é necessário e indispensável. E este ano mais do que em qualquer outro. Passamos um ano sofrido com a vitória da Alemanha de sete a zero, a organização da Copa, eleições, aumento de juros e custo de vida, falta de chuvas e enchentes em outros lugares e não sei mais o que mais. Sem falar na queda da bolsa de valores, desvalorização do dólar, queda de preços das matérias primas, com exceção do café. E falta de água e terrorismo internacional. Um ano que passou com poucas alegrias. E aí estamos em janeiro de 2015.

Férias, sol de rachar, temperaturas insuportáveis, black out ou apagão, matança em Paris, racionamento de água em São Paulo e Minas, tudo a mais que a natureza nos dá e tira. E nessa situação pouco se pode influir, apesar de que pode se prever, administrar e reduzir as dificuldades. Mas, como disse um ministro novato quando do apagão que atingiu a maior parte do país, Deus é brasileiro, e assim, os que são responsáveis por isso esperam soluções divinas. E velhos problemas são novos velhos problemas e sem nenhuma solução.

Mas, nem de longe a lista acaba aí. Janeiro é o mês em que vêm cobranças dos impostos e taxas, despesas com colégio e mais e mais. Terrível este mês porquê todo ano essas despesas aumentam mais. E este ano não foi diferente. À choradeira dos governantes de que o caixa está vazio junta-se o aumento de salários dos novos governantes e o escândalos de corrupção onde, como no caso da PETROBRAS, o dinheiro foi desviado como se o Rio Amazonas mudasse de curso. Além dos impostos estaduais e municipais, o governo federal apertou o cinto do Brasil e aumentou os impostos e os juros, apertou o crédito  e tudo o mais que tem direito ou não.

O fato é que todas essas medidas vão contrair o mercado, diminuir o emprego, aumentar a inadimplência e retrair os investimentos. Não importa a macro economia, importa impacto dessas medidas na vida familiar e empresarial de cada um. E aí a velha prudência com dinheiro, endividamento e segurança vai valer mais do que nunca. Por outro lado, surgem também oportunidades, às vezes até lamentavelmente com a queda dos concorrentes, que podem ser aproveitadas. E nisso tudo, para os negócios, tratar bem os clientes velhos e achar novos, oferecendo melhores serviços e produtos, será crucial. Da crise sai-se vencedor. Ou derrotado. Decida você o que quer ser e como vai ser. Porque Deus é brasileiro só para o ministro que nunca pagou uma conta sequer do seu próprio bolso. E depois de janeiro ainda há vida e carnaval.

Stefan Salej
23.1.2014.

2 comments:

  1. Parece que perdemos apenas de 7 a 1, mas isso já foi esquecido....
    Se Deus é brasileiro, está de licença prêmio. Não suportou as falcatruas constantes deste governo.
    Mas podia ser pior conforme atestam nossos vizinhos.....

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    1. sempre pode ser pior. Veja o caso de PDVSA. Veja outros casos. Mas nós vivemos no Brasil, então o que principalmente importa é como vai ser aqui!

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