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Friday 18 July 2014

DA ESTÓRIA DO PORTUGUÊS

Da estória do português Ao ensinar aos jovens sobre a sociedade nos negócios, sempre se ensina sobre a estória em que um sócio entra com o capital e o outro, com a experiência Após um tempo de empresa, a situação se inverte e, o que entrou com o capital fica com a experiência, e outro sócio, com o capital. Aliás, na linguagem popular esse fenômeno empresarial tem o nome de cerveja. E nesta semana, apesar do trágico acontecimento com a derrubada do avião da Malásia na Ucrânia ( pode ter sido até um erro humano em controle dos mísseis pelos ucranianos) e a intensificação do conflito em Gaza, vivemos no Brasil duas estórias no melhor estilo da cerveja escura, tão apreciada no passado. A bem organizada reunião dos BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Fortaleza (antigamente Belo Horizonte lutava por este tipo de reuniões como ALCA, BID e outras) e ainda reuniões bilaterais com a China e Rússia, em especial, mostraram que o pós-Copa diplomático foi, mesmo com o deslize dos empresários brasileiros, propondo, sem uma base técnica, o uso das moedas não conversíveis para as trocas comerciais, foi um gol de placa da diplomacia nacional. Como se diz nos círculos diplomáticos do mundo: Itamaraty no improvisa. Mas, na parte econômica, a fundação do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, com sede na China foi um negócio parecido com a descrição da sociedade. Nós temos o maior e mais antigo banco de desenvolvimento, o BNDES, além de bancos estaduais eficientes, como o BDMG, mas o novo banco será gerido mesmo por um presidente indiano e administrado pelos chineses. E quem já trabalhou com algum banco sabe bem quem manda são os técnicos! Essa perdemos e feio! A outra história é ainda mais explosiva e afeta diretamente todos os brasileiros. Uma das maiores operadoras de telefonia no Brasil, cujas origem remontam a Minas, a OI, juntou-se com a Portugal Telecom para formar um dos gigantes mundiais de telefonia. E, com dinheiro dos fundos de investimentos públicos brasileiros, promoveu aumento de capital. Nesse meio tempo, a direção da empresa portuguesa tirou do seu caixa mais de 3 bilhões de reais e emprestou a um dos seus sócios, o grupo Espírito Santo, que está em dificuldades financeiras e não pagou a conta. Escolher um sócio assim deve ter sido um ato de sabedoria dos diretores da OI, de cuja qualidade de serviços o usuário brasileiro é vítima diária. E agora está todo mundo correndo atrás do prejuízo. O fantástico é que os empresários portugueses de hoje insistem em achar os trouxas no mundo, no melhor estilo das raízes coloniais, e acham. Fazem privatizações e associações, claro que há exceções honrosas, com dinheiro alheio. Esta semana os aviões da TAP, cia. aérea portuguesa que não quiseram vender a um empresário brasileiro, como também a empresa de energia, que em vez de vender aos brasileiros venderam aos chineses, não voaram porque simplesmente não tinham aviões. Às vezes, países e seus empresários necessitam achar um tamanho adequado para agir. Mas, se acham alguém que entra com o capital e fica com experiência, o que podemos fazer. Só ajudar a pagar a conta, como será neste caso. Stefan B. Salej 18.7.2014.

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